segunda-feira, novembro 30

O alentejano que foi admitido pela CIA


A CIA resolveu recrutar um atirador. Após uma série de selecções, entrevistas e testes, escolheram três candidatos:Um francês, um inglês e um alentejano.Para a prova final, os agentes da CIA colocaram os candidatos diante de uma porta metálica e entregaram-lhes uma pistola.
-Queremos ter a certeza de que seguem as instruções, quaisquer que sejam as circunstâncias.Dizem então ao francês:- Por detrás desta porta você vai encontrar a sua mulher sentada numa cadeira. Terá que a matar!
- Estão a falar a sério? Eu jamais mataria a minha mulher!
- Então você não serve, responde o agente.
Ao inglês deram as mesmas instruções.Pegou na arma e entrou na sala.Durante 5 minutos, tudo muito calmo.Depois regressou com as lágrimas nos olhos.
- Tentei, mas não posso matar a minha mulher.
- Você também não está preparado para trabalhar nesta agência. Pegue na sua mulher e vá-se embora.
Chegou enfim a vez do alentejano!Deram-lhe as mesmas instruções, indicando-lhe que teria de matar a sua mulher. Ouviram-se tiros, um estrondo e depois outro... A seguir ouvem-se gritos, barulhos de móveis partir, etc...
Após alguns minutos fica tudo muito calmo...A porta abre-se lentamente e o alentejano sai, limpa o suor e diz:
- Vocês bem me podiam ter dito que os tiros eram de pólvora seca! Tive que a matar com a cadeira...

(recebido por e-mail)

sábado, novembro 28

O pior aluno do mundo

“Em 1969, o indiano Shiv Pappu Charan fez uma promessa à namorada: assim que ele conseguisse formar-se numa escola para adultos já poderiam casar-se. Na última semana, aos 74 anos, foi ver as pautas das notas e descobriu que tinha chumbado pela 38ª vez!

Apelidado já de "o pior aluno do mundo", o melhor que conseguiu, de uma dez, foi um 3,4 a hindu... E a matemática já conseguiu chegar a 0,5!!! "Vou estudar até passar de ano, pois a minha motivação é poder casar-me", diz o voluntarioso estudante. E acrescenta esta atracção turística: "Quando vou fazer uma prova, as pessoas vêm de vários lugares da Índia para me ver", conta.



Eu tenho pena do homem e vou mandar-lhe a seguinte carta através do jornal que relata esta história:

Exmo sr. Shiv Pappu Charan,

Fiquei muito comovido com a sua história e a sua persistência. Decidi fazer uma colecta para que possa estudar em Portugal. E esqueça isso do curso básico para adultos, porque você merece um curso superior. De resto, já inscrevi uma vaga em seu nome na Universidade Independente (se reabrir!), reputadíssima a nível internacional e com um excelente leque de professores. Se não reabrir temos também as novas oportunidades. Vai ver que não só casa como ainda chega a um lugar de destaque ...

Um português qualquer

(recebido por e-mail)

sexta-feira, novembro 27

Aula de informática


quinta-feira, novembro 26

Detectadas colisões de protões a baixa energia no CERN

Dois feixes de partículas circularam pela primeira vez no grande acelerador do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) em sentidos opostos, tendo sido detectadas colisões entre protões a baixa energia, anunciou o Laboratório Europeu de Física de Partículas.
O CERN explicou que, com um feixe de partículas a circular em cada sentido, só é possível conseguir uma intersecção em dois pontos do acelerador com 27 quilómetros de diâmetro, o que aconteceu 2ªF.

"Nas primeiras horas da tarde, os feixes cruzaram-se nos pontos 1 e 5, onde estão situados os detectores Atlas e CMS. Mais tarde, os feixes cruzaram-se nos pontos 2 e 8, onde estão (os outros dois detectores) Alice e LHCb", refere o comunicado.
"É um grande sucesso ter percorrido um caminho tão grande num espaço de tempo tão curto", afirmou o director-geral do CERN, Rolf Heuer, em referência ao Grande Colisor de Hadrões (LHC, na sua sigla em inglês), o maior acelerador do mundo que começou a funcionar na noite de sexta-feira, depois de 14 meses de reparações, na sequência de uma grave avaria.
"No entanto, devemos relativizar. Ainda nos falta muito caminho antes de podermos começar o programa de física do LHC", acrescentou.

"É uma notícia formidável, o princípio de uma era fantástica da física e, esperemos, de descobertas, depois de 20 anos de esforços da comunidade internacional para construir esta máquina e os seus detectores", afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do detector Atlas. (notícia da Lusa)



Figura – Grande acelerador de colisões do CERN. Reparem no tamanho do homem.

É um passo inicial em direcção à descoberta de como surgiu o Universo. Pesquisadores do CERN esperam que as experiências comecem a produzir as primeiras pistas sobre as origens do Universo nos próximos meses, quando o maior colisor de partículas do mundo operar à força total.
O disparo, executado na segunda-feira, aconteceu três dias depois da “Máquina do Big Bang”, ou Grande Colisor de Hadrões (LHC), ser novamente ligada, depois de ter sido paralisada por um acidente 14 meses atrás, apenas 10 dias depois de o ter sido pela primeira vez.
O físico Steve Myers afirmou à Reuters que os feixes de protões podem levar até 2011 a atingir a velocidade máxima neste acelerador que custou quase US$ 10 bilhões e que conta com a participação de cientistas de vários países. Portugueses também e não são poucos e em funções de responsabilidade.

O objectivo principal do centro de pesquisa do CERN é tentar descobrir como o Universo tomou a sua forma, depois que o Big Bang ocorreu há cerca de 13,7 bilhões de anos, espalhando matéria e energia a enormes velocidades e que acabaram transformando-se em estrelas, planetas e em nós mesmos.
O LHC operando à força total pode recriar as condições como as que existiram um bilionésimo de segundo depois do BB. Para isso os cientistas planejam agora aumentar a intensidade dos feixes de partículas e acelerar os raios mais ainda para que possam gerar dados de colisões suficientes que lhes permitam criar experiências com base nelas.

quarta-feira, novembro 25

Descobertas espécies que vivem na escuridão do mar

Uma minhoca que come petróleo e um octópode (parecido com um polvo) com dois metros de comprimento são duas das milhares de espécies, que vivem nas profundidades dos mares e oceanos, que acabam de ser descobertas por uma equipa de cientistas para o projecto "Censo da Vida Marinha" (CVM). Catalogadas por estes investigadores, a maioria era desconhecida até agora.

Os investigadores do CVM, projecto internacional que apresentará em 2010 a primeira lista da vida marinha, registaram 17 650 espécies a mais de 200 metros de profundidade e 5722 a mais de um quilómetro. Este é o local que os estudiosos definem como "zona de crepúsculo", onde a ausência de luz impede o processo de fotossíntese e, por isso, a existência de uma flora activa.

Os cientistas expressaram a sua surpresa pela diversidade da vida nas profundidades abissais, onde se podem encontrar numerosos organismos vivos, já que muitas destas espécies chegam a viver a profundidades de até cinco quilómetros. Robert Carney, um dos responsáveis pelo projecto destacou que é "difícil de entender que haja tanta diversidade" no fundo dos mares e oceanos. "Apesar do solo dos fundos profundos parecer monótono e pobre em alimentos, existe lá a maior diversidade de espécies possível", assinalou Carney, que relacionou o fenómeno com os numerosos recursos dos organismos para sobreviver num ambiente tão hostil.

Entre as criaturas mais estranhas encontradas, descobriu-se um octópode (animal de oito patas) com dois metros de comprimento, que vive a 1,5 quilómetros de profundidade nas águas do centro do oceano Atlântico. Foi baptizado como "Dumbo" devido às grandes barbatanas em forma de orelha que utiliza para se propulsionar. Os investigadores destacaram a existência de um verme marinho que foi surpreendido enquanto ingeria crude nas águas do Golfo do México. Quando foi capturado do fundo marinho pelo braço de um robô, o crude jorrava aos litros do verme. Também no Golfo do México, mas a 2,7 quilómetros de profundidade, os cientistas registaram em vídeo o momento em que uma larva transparente caminhava apoiando-se nos seus numerosos tentáculos.

Os responsáveis classificaram como "indescritível" a quantidade de espécies descobertas.

(artigo de Bruno Abreu, publicado no jornal Diário de Notícias, de 24 NOV 09)

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terça-feira, novembro 24

Viver a crédito

“Antes das eleições, o Governo garantia um défice orçamental de 5,9% do PIB. Agora já fala em 8 ou mesmo 9%. Onde vai o Estado buscar o dinheiro para tapar o buraco? Alguma subida de impostos e contribuições já se esboça. Mas vai recorrer-se sobretudo ao crédito externo.
O endividamento externo de Portugal passou de 41% do PIB há dez anos para 105% agora. É o resultado de empréstimos feitos pelo estrangeiro ao Estado português, às empresas (nomeadamente bancos) e – indirectamente, via crédito bancário – às famílias.
Muitas pessoas começam, com razão, a preocupar-se com a crescente dívida externa. Viver a crédito não é sustentável por muito mais tempo. Aliás, as agências de rating (avaliação de risco) já começaram a baixar a nossa nota, significando que o crédito externo se tornará mais caro para nós. O pior é não se ver que a economia portuguesa cresça nos próximos anos de maneira a pagarmos os encargos com a dívida externa. É que o crédito externo tem financiado sobretudo o consumo privado e público e empreendimentos que não geram retorno, não o investimento produtivo.”

(Francisco Sarsfield Cabral, in “Página 1” de 23 NOV 09)

segunda-feira, novembro 23

A ignorância

Até que ponto um certo amor pelo espaço não revelará, afinal, uma incompreensão muito grande desse mesmo espaço? Porque a Terra não está fora do Universo, nem o Sol, nem a Via Láctea. Assim, se eu pensar em mim enquanto ser humano, poderei sentir-me preso à Terra embora deseje ansiosamente sair, conhecer outros espaços; mas se pensar em mim enquanto matéria pensante, e isso é sobretudo aquilo que sou, compreendo que não preciso fazer viagem nenhuma, que a viagem mais longínqua é a que faz a estrela que a Terra persegue incessantemente.

Eu vivo numa imensa nave redonda e já viajo no espaço e no tempo; na verdade, se penso um pouco, compreendo que nunca fiz outra coisa senão desejar conhecer outros mundos. Mas Universo com vida é aqui. Pode haver mais, haverá certamente mais – “...seria um enorme desperdício de espaço se não houvesse...” (Carl Sagan) -, mas a Terra deve dar-me, enquanto não me for possível viajar no Cosmo, tudo aquilo que me é necessário, todas as fontes de deslumbramento e de encanto possíveis – se a Terra não me der tudo isso, estou certo que nenhum outro mundo me dará. A Terra é o dia único que contém todos os dias, a noite única que contém todas as estrelas, o pequeno mundo onde encontro todos os grandes mundos, o meu hoje que contém todos os ontens e todos os amanhãs, o instante onde encontro o infinito e a eternidade.




"o terror de se ser corpo, de se existir sob a forma de um corpo” (Milan Kundera, “A ignorância”)

Este sentimento leva-me a uma série de reflexões:

- O que me liga a Andrómeda para eu gostar tanto dela? Que sentir profundo é este que me relaciona com essa Nebulosa? O que nos une? Serão os elementos dos átomos que compõem o meu corpo, prioritariamente dali?

- E este corpo que se perpetua através dos meus átomos, integrando outros organismos, num “eterno retorno”? Será possível dissociá-lo do “espírito”, do meu “sentir”, que é “luz” e “vibração”? E seria esta componente espiritual, imortal, que se perpetuaria através de todos os Universos possíveis? A nova “teoria das cordas” que pretende substituir os elementos pontuais e ínfimos da matéria por pequenos segmentos que vibram e é esse vibrar que os caracteriza e lhes confere as suas propriedades, que nos diz? “Vibração”? Sim, pois todo o electrão é simultaneamente “corpúsculo” e “onda”, “onda=vibração”?

- E quando me lembro do “filme-mito”, “2001-Odisseia no espaço”, o que vou encontrar senão “luz” e “música” (vibração)? Será que haverá seres que são só luz?

No livro acima os personagens têm vida própria e é assim que actuam. Movimentam-se livremente como indivíduos e as relações que se estabelecem são procuradas, no interesse de quem as procura, mas sem que com isso se entenda uma relação de dependência, antes de complementaridade.

Que me leva a “postar”?
Não estou sujeito a horário, nem a nenhuma obrigação de o fazer ou deixar de fazer. Estava para aqui a olhar o ecrã em branco...

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quinta-feira, novembro 19

O 1° Presidente da UE

E aí está ele, Herman Van Rompuy, eleito presidente do Conselho Europeu. Como há uns anos questionou Henry Kissinger, então ministro dos negócios estrangeiros dos EUA, se o presidente dos EUA alguma vez quiser telefonar para a "Europa", irá falar com quem? Será o numero de telefone de Van Rompuy que ele agora deverá utilizar...

É uma vitória triste, embora Durão Barroso tenha tentado explicar de forma esfarrapada que esta eleição é sobretudo uma homenagem ao país que até agora "acolheu" o coração das instituiçães europeias. Van Rompuy não é propriamente aquilo que se possa chamar um conciliador, e nem sequer um verdadeiro democrata. Representa uma as forças políticas mais segregacionistas da europa ocidental, sendo um dos últimos exemplos mais gritantes a interdição de venda de bens imobiliários na Flandres (Van Rompuy é Flamengo... flamenguista, mais propriamente) a todo o individuo que não consiga provar a sua origem flamenga! Lei aprovada recentemente enquanto ainda primeiro ministro da Bélgica. É isto uma qualidade para um Presidente da União Europeia? Não, não o é certamente. Será talvez um "fantoche" fácil nas mãos de Sarkozy e de Merckel que firmemente apoiaram a sua candidatura (eles lá sabem porquê...), mas não mais do que isso. A Europa perdeu uma excelente oportunidade de eleger um simbolo forte para uma democracia a 27.



Baronesa Cathy Ashton, eleita
Alta Representante para a Diplomacia Internacional

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"Sabíamos que íamos ao Mundial"


Raul Meireles assinou o único golo da partida e até dispôs de ocasiões para bisar. Após uma exibição de bom nível, o médio optou por enaltecer o desempenho do colectivo. "Acreditámos sempre que podíamos ir ao Mundial. Neste jogo o mais importante foi a atitude da equipa, num campo extremamente difícil e com um relvado péssimo. Mas superámos tudo isso", contou Raul Meireles.
Embora tenha havido algumas críticas à selecção portuguesa ao longo da fase de apuramento, Meireles não liga a esses aspectos. Isto porque, no seio da equipa, nunca faltou a convicção no sucesso, segundo o médio. "Sempre acreditámos no nosso valor e no trabalho que fizemos. Nem sempre nos correu tudo bem, mas sabíamos que íamos estar no Mundial. E está provado que, afinal, tínhamos razão", afirmou. Quanto aos festejos após a partida, foram grandes e continuaram noite dentro. "No balneário já fizemos uma boa festa, mas vamos ter tempo para festejar ainda mais", referiu Raul Meireles, entre sorrisos.

(Raul Meireles)

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O agravamento das desigualdades e da pobreza em Portugal


Com o título em epígrafe, o economista Eugénio Rosa, publicou no número de Outono da revista SEARA NOVA um interessante artigo, do qual tomo a liberdade de publicar um excerto:

“A pobreza em Portugal atinge fortemente não só os reformados e desempregados mas também a própria população empregada e as famílias com filhos, sendo um importante facto que explica a fragilidade da sociedade e da economia portuguesa e o seu grande atraso. Efectivamente não é possível alcançar elevadas taxas de educação e de qualificação, construir um país moderno, desenvolvido e com elevadas taxas de crescimento económico sustentado, com tal desigualdade. Para concluir isso, basta analisar que países altamente desenvolvidos, como são a Suécia e a Dinamarca apresentam repartições da riqueza e do rendimento muito mais equilibradas que em Portugal. Portanto, a resolução do grave atraso do País também passa por uma melhor distribuição dos rendimentos. É essa a obrigação e uma tarefa urgente para o próximo (actual) governo.”

(gravura do Google)

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quarta-feira, novembro 18

Uma questão de honra

Um artigo de Mário Crespo ( JN. 091116. 00h30m) que dá que pensar. Podem lê-lo em: http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
Mário Crespo fala-nos de Mark Felt, um alto funcionário do aparelho judiciário americano, que sob o epíteto de Garganta Funda, começou a orientar em segredo os repórteres do Washington Post, quando constatou que todo o aparelho de estado americano tinha sido capturado na teia tecida pela Casa Branca de Nixon e que, com as provas a serem destruídas, os assaltos ao multipartidarismo ficariam impunes. A única saída, quanto a ele, seria delegar poder na opinião pública para forçar os vários ramos executivos a cumprir as suas obrigações constitucionais.

Evidentemente que não estamos a viver em Portugal momentos equiparáveis. Mas se os mecanismos judiciais, sujeitos a uma legislação que permite infinitas possibilidades dilatórias, se vêem confrontados com elementos de prova que por vezes desaparecem ou são esquecidos, os delitos poderão ficar impunes e uma classe de prevaricadores calculistas, acaba por se perpetuar nos vários escalões do Poder.

Face a isto, poderá haver quem, consciente destas falhas, esteja a fazer chegar à opinião pública elementos concretos e sólidos sobre aquilo que, até aqui, só se murmurava em surdina. Fala-se no que dizem as escutas, no que dizem as gravações feitas com câmaras ocultas que registam pedidos de subornos colossais e nas estratégias para amordaçar liberdades de informação.

Eu continuo a acreditar na Justiça do meu País, pois é ali, em sede própria, que tudo terá de ser esclarecido com a brevidade requerida.

Mas é melhor lerem o artigo.

terça-feira, novembro 17

Cheira bem, cheira a Lisboa



“Lisboa cheira aos cafés do Rossio
E o fado cheira sempre a solidão
Cheira a castanha assada se está frio
Cheira a fruta madura quando é Verão”

Na voz de Amália…

(foto Peter)

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segunda-feira, novembro 16

Algumas curtas e breves para animar a malta


O sexo é como uma estação de serviço: às vezes recebe-se um serviço completo, outras vezes tem que se pedir para se ser atendido e há vezes em que temos que nos contentar com o self-service!

As calorias são pequenos animais que moram nos roupeiros e que durante a noite apertam a roupa das pessoas.

O trabalho fascina-me tanto que às vezes, fico parado a olhar para ele.

O Casamento é um relacionamento a dois, no qual uma das pessoas está sempre certa e a outra é o marido.

A mulher está sempre ao lado do homem, para o que der e vier; já o homem está sempre ao lado da mulher que vier e der.

Se fores chata as tuas amigas, perdoam; se fores agressiva as tuas amigas, perdoam; se fores egoísta as tuas amigas, perdoam; agora experimenta ser magra e linda!
Tás f...!

O amor é como a gripe, apanha-se na rua e resolve-se na cama!
A falta de sexo provoca amnésia e outras merdas que agora não me lembro...
Não procures o príncipe encantado. Procura, antes, o lobo mau: ouve-te melhor; vê-te melhor e ainda te come.

Toda a gente se queixa de assédio sexual no local de trabalho.
Ou isto começa a ser verdade ou então despeço-me!!!
A mulher do amigo é como a bota da tropa; também marcha!
O cérebro é um órgão maravilhoso. Começa a trabalhar logo que acordamos e só pára quando chegamos ao serviço.

Qual a diferença entre uma dissolução e uma solução?
Uma dissolução seria meter um político num tanque de ácido para que se dissolva.
Uma solução seria metê-los a todos.

(recebida por e-mail)

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domingo, novembro 15

Vírus nos carrinhos de compras, "ratos" de computador e Multibancos


As pegas dos carrinhos de compras, as maçanetas das portas e os "ratos" do computador são fontes de contágio de microrganismos, como o vírus da gripe A, que só poderá evitar-se com uma frequente lavagem das mãos, alerta um especialista. Mário Durval, da direcção da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), explicou à agência Lusa que são aos "milhões" os microrganismos que vivem nas superfícies mais mexidas pelas pessoas. Esses microrganismos podem sobreviver mais do que as oito a dez horas que normalmente resistem no ar quando são transmitidos através das gotículas que saem da boca e fossas nasais, por meio de tosse ou espirros.

"Os vírus dessas gotículas sobrevivem no ar entre oito a dez horas", disse Mário Durval, adiantando que estes passarão de pessoa a pessoa se estiverem a menos de um metro de distância. Contudo, estes microrganismos sobrevivem mais tempo nas superfícies, disse o especialista, chamando a atenção para a facilidade com que essas áreas são tocadas por um grande número de pessoas.

É o caso dos carrinhos de compras - cujas pegas são frequentemente tocadas por mãos de adultos e de crianças, já que algumas têm um suporte para os mais pequenos - mas também caixas de Multibanco, corrimões, maçanetas das portas, "ratos" de computador, entre muitos outros. O contágio pode dar-se desta forma, já que "as gotículas ficam nas superfícies que passam a vida a ser tocadas por muitas pessoas".

Segundo Mário Durval, uma frequente e correcta lavagem das mãos pode evitar até 80 por cento do contágio. Mas este é um hábito a que os portugueses "não ligam muito", daí a mensagem das autoridades de saúde, numa altura em que existe uma pandemia pelo vírus da gripe A (H1N1): insistir na importância da lavagem das mãos. De acordo com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), "lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes". Este organismo do Ministério da Saúde recomenda o uso de sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. "Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados", prossegue a recomendação.

Para Mário Durval, a frequente lavagem das mãos é um hábito a que os portugueses estão "pouco habituados". Na impossibilidade de lavar as mãos, deve "generalizar-se o uso de soluções alcoólicas", disse Mário Durval, para quem ainda não estamos numa fase [da pandemia] que obrigue a cuidados muito rigorosos" nesta área. Apesar disso, esta pode ser "uma óptima altura" para os portugueses se "habituarem" a estes cuidados. "Não fará mal nenhum, principalmente se as pessoas compreenderem o que está em jogo", disse.

Mário Durval alerta ainda para um outro lado da questão: "Não nos podemos esquecer de que precisamos de ser contaminados pelos microrganismos para criarmos defesas". O especialista questiona mesmo os benefícios da "hiperlavagem", defendendo "bom senso" nesta matéria. "Por mais que custe a acreditar, vivemos rodeados de muitos milhões de microrganismos, a esmagadora maioria dos quais não é patogénica", frisou.

(Jornal de Notícias, 15 NOV 2009)

sexta-feira, novembro 13

LCROSS Finds Water on the Moon



November 13, 2009:

At a press conference today, researchers revealed preliminary data from NASA's “Lunar Crater Observation and Sensing Satellite”, or LCROSS, indicating that water exists in a permanently shadowed lunar crater. The discovery opens a new chapter in our understanding of the Moon.

Above:
Visible camera images showing the ejecta plume at about 20 seconds after impact.
The LCROSS spacecraft and a companion rocket stage made twin impacts in crater Cabeus near the Moon's south pole on Oct. 9th. A plume of debris traveled at a high angle beyond the rim of Cabeus and into sunlight, while an additional curtain of debris was ejected more laterally.

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Grandes Observatórios exploram o centro da nossa galáxia


Até onde pode um telescópio levá-lo? Há quatrocentos anos atrás, um telescópio levou Galileu até à Lua, descobrindo as suas crateras, até Saturno descobrindo os seus anéis, até Júpiter descobrindo as suas luas, até Vénus descobrindo as suas fases e até ao Sol no qual descobriu as suas manchas. Hoje, na celebração das descobertas telescópicas de Galileu e, como parte do Ano Internacional da Astronomia, a NASA utilizou todo o seu equipamento de Grandes Observatórios e a Internet, para trazer até nós o centro da nossa galáxia, com maior detalhe e em mais cores do que nunca fora antes visto.
Podemos ver acima uma foto de imagens combinadas do Telescópio Espacial Hubble, do Telescópio Espacial Spitzer em luz infravermelha, e do Observatório Chandra X-Ray em raios-X. É visível o enorme espaço estelar, juntamente com aglomerados estelares densos (“clusters”) longos filamentos de gás e poeira, restos de supernovas em expansão, e o espaço energético do que muito provavelmente é o buraco negro do centro da nossa galáxia. Evidentemente, uma ampliação telescópica e a capacidade de captar luz desses locais distantes, dá-nos apenas uma imagem do que um humano poderia ver se pudesse visitar esses lugares.

Crédito: NASA, ESA, SSC, CXCE STScI

É uma foto única, nunca possível até agora e com a qual se celebra bem o Ano Internacional da Astronomia, dedicado a Galileu.

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quinta-feira, novembro 12

Eleição do(a) Presidente do Conselho Europeu

Ok, eu voto nesta!

"Vaira Vīķe-Freiberga (also known as Vaira Vikis-Freibergs) was the 6th President of Latvia and first female President of Latvia and of eastern Europe. She was elected President of Latvia in 1999 and re-elected in 2003.
Dr. Vaira Vike-Freiberga is a professor and interdisciplinary scholar having published eleven books and numerous articles, essays and book chapters in addition to her extensive speaking engagements. As President of the Republic of Latvia 1999-2007, she has been instrumental in achieving membership in the European Union and NATO for her country. She is active in international politics, was named Special Envoy to the Secretary General on United Nations reform and was official candidate for UN Secretary General in 2006. She remains active in the international arena and continues to speak up in defense of liberty, equality and social justice, and for the need of Europe to acknowledge the whole of its history. In December 2007 she was named vice-chair of the Reflection group on the long term future of the European Union. She is also known for her work in psycholinguistics, semiotics and analysis of the oral literature of her native country."

Artigo extraído da Wikipédia

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Rendimento Social de Inserção (RSI)

Nada tenho a opor à atribuição do RSI, justa atribuição, entenda-se. Há muitas famílias que precisam do mesmo para viver, ou melhor, para sobreviver, pelo que se trata de um contributo muito positivo de Justiça Social, instituído pelo anterior governo.
Não me move qualquer sentimento de inveja, dado que o que possuo me possibilita, felizmente, não ter necessidade de recorrer ao mesmo. Mas para que ele possa ser atribuído a mais pessoas e ele há tantas verdadeiramente necessitadas, é necessário acautelar devidamente a sua atribuição.

Todos sabemos existirem situações de atribuição ilegal do mesmo, difíceis de detectar. Será uma questão de falta de consciência cívica de quem o recebe. Mas quando existe cobertura legal para a sua atribuição a pessoas detentoras de património imobiliário, que não se reduza unicamente à casa onde habitem, tal toca as raias do incompreensível. Poderá o Governo justificar a sua atribuição pela não existência de liquidez por essas pessoas, mas isso quanto a mim, só como atrás disse, quando se trate de uma pessoa, ou pessoas, que só disponham da casa onde moram para viver.

Como cidadão contribuinte, que cumpre com dificuldade as suas obrigações fiscais, tais situações são no mínimo incompreensíveis. Mandam as regras do bom senso que quem tenha património imobiliário e não tenha liquidez, aliene parte do seu património.

Dar indiscriminadamente um subsídio público a quem pode trabalhar, ou tem património dispensável é ultrajante. Como diz Armando Esteves Pereira (jornal CM de 10 do corrente):

“Um Estado pobre que desincentiva a iniciativa individual com subsídios injustificados está a acelerar o seu ciclo vicioso de pobreza.”

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quarta-feira, novembro 11

TAP eleita melhor companhia mundial nos voos para a América do Sul


A TAP foi votada a principal companhia aérea mundial a viajar para a América do Sul na 16ª edição dos WORLD TRAVEL AWARDS, enquanto Lisboa recebeu três prémios, entre os quais o de melhor destino europeu.
"É o reconhecimento a nível internacional da TAP enquanto companhia que mais voa para a América do Sul, neste caso o Brasil", saudou hoje, em declarações à agência Lusa, o director de comunicação da TAP, António Monteiro, que esteve em Londres para receber o galardão.

Esta foi a primeira vez que a companhia aérea portuguesa foi distinguida com este prémio, que é o resultado da votação online de profissionais do turismo, sobretudo agentes de viagens, mas que ESTE ANO TAMBÉM FOI ABERTA AO PÚBLICO. Na cerimónia de entrega dos prémios, que decorreu na noite de domingo, Lisboa foi considerada o melhor destino europeu, o melhor destino para férias na cidade e também o melhor destino para cruzeiros.

Não vi nada na imprensa, excepto no gratuito OJE, nem vi na TV. Veria se houvesse algo de mal a apontar: atrasos, passageiros a reclamar, greves, prejuízos ... Então a notícia abriria todos os noticiários. É o nosso ESPÍRITO MASOQUISTA.

terça-feira, novembro 10

O 3 ao contrário no palacete de Sintra


Lembram-se do 3 ao contrário a que se referia Maitê Proença, como sendo uma manifestação de ignorância do povo português?
Pois aqui está a explicação:
“Sintra, foi terra de Templários, Maçonaria, Priorados e Orgias. Ao que parece o facto de o nº. se encontrar ao contrário era um sinal para pessoas de fora identificarem o local do culto secreto.
Aquela porta pertence ao antigo Hotel Victor - frequentado por Eça, Camilo, Ramalho e outros grandes intelectuais do Séc.XIX e que, como é sabido, surge inclusivamente, retratado nos Maias.

É também de recordar que quem o mandou construir foi o Victor Sasseti, dono do Hotel Bragança, em Lisboa, maçon e grande amigo de António Carvalho Monteiro e do Luigi Manini, que lhe fez o projecto do Cottage Sasseti, na encosta dos Mouros, agora propriedade da Câmara. Claro que o Sasseti pôs o número ao contrário de propósito!
Nesta cidadezinha tudo tem certo espírito secreto.

O três invertido, tal como o triângulo invertido , representa o princípio masculino. O número três, como o cinco ou o sete, tem importantes conotações maçónicas (por exemplo, os três símbolos da Maçonaria são o Esquadro, o Nível e o Fio de Prumo).

Ou ainda:
O número 3 invertido passa a ser um "E", e é chamado de "poder do 3". Esta letra representa o olho (de Hórus). Simboliza Marte. Representa talento. Representa guerra. Representa também a Estrela de David. Aquela placa de 3 invertido poderá unicamente representar uma moradia Judaica, uma forma de dizê-lo ao mundo sem que a maioria das pessoas entendessem."

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segunda-feira, novembro 9

Un aniversario para reivindicar la libertad

“LA CAÍDA del Muro de Berlín es uno de esos acontecimientos que marca el fin de una era, pero además tuvo la fuerza icónica de condensar en una sola imagen -su derribo a manos de gente corriente- la esperanza natural de los ciudadanos de ser protagonistas de la Historia. Merced a aquel cambio, el planeta pudo asomarse para ver por primera vez qué había detrás del Telón de Acero.

Buena parte de la izquierda occidental había mitificado la sociedad comunista y la invocaba como contrapunto de las democracias liberales. En 1989 pudo constatarse que los ciudadanos de la Europa del Este no sólo gozaban de menos derechos y libertades y eran más pobres que sus vecinos del otro lado, sino que el sistema en el que vivían había implosionado: la ineficacia lo hacía inviable. Desde la caída del Muro la ideología comunista y su sistema económico han quedado descartados como alternativa, incluso en el plano teórico, lo que ha obligado a la izquierda no fanática a reformular sus planteamientos. Eso sí, algunos permanecen aún perdidos como aquellos soldados de las islas del Pacífico que no sabían que la II Guerra Mundial había terminado. El último ejemplo en España nos lo dio ayer el nuevo secretario general del Partido Comunista, que aseguró que no tienen por qué «avergonzarse ni pedir perdón de nada» (lêem todos pela mesma cartilha...).

Aquel acontecimiento sirvió también para ampliar Europa. La UE acabó ganando 15 nuevos socios hasta llegar a los Veintisiete. Paradójicamente, el continente ha perdido protagonismo e influencia en la escena internacional. Su unificación ha coincidido con otros grandes cambios que así lo explican: el surgimiento de Asia como nuevo polo de poder, con China a la cabeza, y el desvanecimiento de las fronteras, fruto de una globalización a la que tanto ha contribuido la revolución de las comunicaciones. Es verdad, pues, que la expectativa de crear una Europa más potente y pujante no se ha cumplido. Y no ha sido la única decepción. Las reformas económicas han ido mucho más rápido en los antiguos países comunistas que las reformas políticas, lo que hace que allí exista todavía una brecha entre la democracia formal y la real, y un caldo de cultivo para los abusos y la corrupción institucionalizada. Además, algunas economías no han podido revertir su declive pese a las ayudas de la UE, lo que ha obligado a grandes emigraciones, como las protagonizadas por rumanos o búlgaros. Sin embargo, tales inconvenientes no imaginados hace dos décadas no emborronan ni mucho menos un acontecimiento que marca el fin de la Guerra Fría, del enfrentamiento de bloques y de la amenaza nuclear permanente, y que confirma a la democracia liberal como el mejor sistema de gobierno. ¿Quién desearía vivir hoy bajo un régimen esclerotizado y opresor como el de Jaruzelski, Ceacescu, Zhivkov o Honecker?

El tiempo ha hecho justicia por lo demás a personalidades como Ronald Reagan, Helmut Kohl, Mijail Gorbachov o Juan Pablo II, que empujaron la Historia para acelerar unas reformas necesarias. Desde la caída del Muro el mundo tiene menos barreras, la libertad ha seguido ganando espacios y el planeta está mejor preparado para afrontar los grandes retos que tiene planteados, ya sea la defensa de los Derechos Humanos o la lucha contra el cambio climático, la crisis, las pandemias o el terrorismo.

El 9 de noviembre de 1989 marcó el fin del siglo XX con vientos de esperanza tras una centuria especialmente sangrienta. Hoy, aquel episodio es ejemplo y símbolo para quienes todavía viven bajo regímenes totalitarios y supone una lección de humildad para quienes pensaron que las utopías debían imponerse por encima incluso de la voluntad de las personas o que lo habitual se convierte en normal e inmutable.

(Editorial do jornal “El Mundo”” de 09/11/2009)

Vou ter que passar a ler os jornais espanhóis…

A existência

“Quando eu deixar de existir, já não haverá mais rosas,
ciprestes, lábios vermelhos e vinho perfumado.
Não haverá mais alvoradas e crepúsculos, alegrias e
dores.
O universo não existirá mais,
Pois que a sua realidade depende do nosso pensamento.”

(Omar Khayyam)

“O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os
homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.

Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum.
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.

Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos:
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.”

(Fernando Pessoa)

“A minha presença de mim a mim próprio e a tudo o que me cerca é de dentro de mim que a sei – não do olhar dos outros. Os astros, a Terra, esta sala, são uma realidade, existem, mas é através de mim que se instalam em vida: a minha morte é o nada de tudo.”

( Vergílio Ferreira)

sexta-feira, novembro 6

Indiferença é culpa

“Ernâni Lopes tem dedicado os últimos anos a alertar os portugueses para o risco de definhamento da nossa economia. Nos últimos dias, subiu de tom e alertou para os riscos de definhamento da nossa sociedade.
Para isso contribui, diz o professor, a proliferação da cultura da chamada ‘chico-espertice’. Mesmo quando esta se fica pela mera promoção da incompetência, em detrimento do mérito, pela sobreposição dos interesses individuais aos colectivos, ela age em si mesma como antídoto do desenvolvimento.
Quando passa a chamar-se corrupção*, deixa de ser ameaça. Torna-se elemento destruidor da riqueza e veículo activo do empobrecimento colectivo. Elimina a racionalidade económica, vicia a concorrência, premeia a ineficiência, impede o regular funcionamento do mercado.
Quando olhamos para a rede tentacular de interesses instalados nas nossas empresas (as empresas públicas são de todos nós!), quando assistimos, impávidos, ao preenchimento dos seus lugares de chefia por critérios de mero companheirismo partidário, acabamos cúmplices da teia.
A operação ‘Face Oculta’ mostra uma nova ponta do mesmo ‘ iceberg’, cuja face encoberta pode bem chamar-se financiamento partidário. São demasiados os casos na Justiça. Mas, porque são muitos, não podemos perder a capacidade de nos indignar.
A indiferença é culpa. Há dez anos ainda éramos capazes de clamar: ‘No jobs for the boys!’”

(Graça Franco, in “Página 1” de 04/11/09)

* “ a corrupção não é um exclusivo de Portugal ou de países menos desenvolvidos. O problema é que, em Portugal ao contrário de outros países, a corrupção fica tradicionalmente impune. Esta é a diferença, que importa eliminar.”

(Francisco Sarsfield Cabral)

quarta-feira, novembro 4

Observado o mais antigo e distante corpo celeste

Não, não venho falar de política e muito menos do Vara e também não venho fazer propaganda gratuita ao último livro do Saramago. Venho falar do Universo, todo ele preenchido pelo “meio”, ou “campo”, que são conceitos físicos. Citando “alf”: «“espaço” é um conceito matemático, desenvolvido pela nossa mente, o referencial onde localizamos ocorrências», por isso, “terra a terra”, falemos do Universo como Espaço.

Um grupo internacional de astrofísicos detectou um corpo celeste que é o mais distante e antigo registado. Os especialistas confirmaram que as estrelas já existiam quando o universo tinha apenas 600 milhões de anos.
Estas são conclusões de dois estudos publicados na revista “Nature”, assinados, entre outros, por Javier Gorosabel e Alberto Castro-Tirado, do Conselho Superior de Investigações Científicas de Espanha, e Alberto Fernández Soto, do Instituto de Física da Cantábria.
Os artigos analisam a explosão de raios gama registada a 23 de Abril, que foi a mais distante observada até agora e corresponde à explosão da estrela mais antiga e longínqua que se conhece, uma gigante que se apagou há 13 mil milhões de anos e cujo último esplendor chegou à Terra há apenas seis meses.



As explosões de raios gama são dos fenómenos que mais energia libertam no universo, correspondendo à explosão de uma estrela gigante no final da sua vida, que assim esgota o seu combustível e se extingue, dando lugar a um buraco negro ou a uma estrela de neutrões.
Segundo Castro-Tirado, as descobertas são importantes porque, por detrás da estrela, “supostamente, tem de haver uma galáxia, embora seja tão fraca que, com a tecnologia actual, não se consegue observar”, sendo, talvez, apenas perceptível com o sucessor do telescópio Hubble. Javier Gorosabel revelou, por seu turno, que a luz da estrela viajou pelo espaço desde um tempo em que ainda não existiam nem o Sol, nem a Terra. Fernández Soto complementou que, com isto, se comprova que há 13 mil milhões de anos já existiam estrelas.

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segunda-feira, novembro 2

Astérix faz 50 anos!

Os burros o mercado de acções e a crise


Certo dia, numa pequena e distante vila, apareceu um homem a anunciar que compraria burros a 5 euros cada. Como havia muitos burros na região, todos os habitantes da pequena vila começaram a caça ao burro. O homem acabou por comprar centenas e centenas de burros a 5 euros. Quando os habitantes reduziram o esforço na caça, o homem passou a oferecer 10 euros por cada burro.

Toda a gente foi novamente à caça, mas os burros começaram a escassear e a caça foi diminuindo. É então que o homem aumenta a oferta para 25 euros por burro, mas a quantidade de burros ficou tão reduzida que já não compensava o esforço de ir à caça. O homem anunciou então que compraria os burros a 50 euros, mas que teria que se ausentar por uns dias e deixaria o seu assistente responsável pela compra dos burros.

É então que, na ausência do homem o assistente faz esta proposta aos habitantes da pequena vila:
- sabeis dos burros que o meu patrão vos comprou? E se eu vos vendesse esses burros a 35 euros cada? Assim que o meu patrão voltar vós podeis vende-los a ele pelos 50 euros que ele oferece, e ganhais uma pipa de massa!!! Que acham?

Toda a gente concordou. Reuniram todas as economias e compraram as centenas de burros ao assistente por 35 euros cada um.

Os dias passaram e eles nunca mais viram o homem nem o seu assistente - somente burros por todo o lado!

(recebida por e-mail, mas esta situação ‘burros por todo o lado’ não é exclusiva dessa pequena e distante vila )

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