sexta-feira, junho 28

CURA DO CANCRO EM PORTUGAL





Sinto que esta é uma daquelas informações que não se pode deitar ao lixo sem passar a TODOS amigos e conhecidos. É possível evitar muito sofrimento
Curar o cancro com 1 só sessão, em Portugal. Fundação Champalimaud. Tratamento disponível desde 2012 Março.
Convém estarmos todos informados.
Vejam e divulguem
Curar o cancro com uma só sessão, em Portugal. Fundação Champalimaud.
Tratamento disponível 2012 Março.
Radioterapia que elimina tumor numa só sessão chega a Portugal.
Pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já
espalhado. É indolor e tem menos custos que a radioterapia convencional.
O equipamento chegou à Fundação Champalimaud em 2011 dezembro equipado com ferramentas que o tornam único no mundo.
Uma radioterapia que pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo
com o tumor já espalhado,disse o oncologista Carlo Greco.
A taxa de sucesso nos tratamentos tem melhorado de ano para ano.
Disponível para tratamento no final do primeiro trimestre de 2012,
permite tratar muitos dos casos de cancro com metástases, sobretudo os menos disseminados.
Sistema absolutamente único em Portugal e, na Europa, há poucos.
Trata-se de uma radioterapia por imagem guiada, em que se faz TAC e
tratamento em simultâneo. Exige elevado nível de precisão com dose única aplicada no local adequado.
Testámos o equipamento e a técnica na Universidade de Pisa, em Itália.
Funciona em qualquer tipo de cancro, mesmo num dos mais resistentes à
quimio ou radioterapia, como o do rim, com uma taxa de sucesso de 80% mesmo nos casos de cancro dos rins.
"É indolor, elimina a toxicidade e consegue-se fazer o tratamento em
menos de um quarto do tempo do que as sessões convencionais de
radioterapia, i.e., trata quatro vezes mais doentes que a radioterapia
tradicional.
Em 10 minutos consegue-se o mesmo do que com a cirurgia, permitindo ao
doente ir para casa de seguida e sem risco de morte.
Oferecemos aos doentes metastáticos, mais do que esperança, uma
realidade - sem dor e sem invasão".
Tratamento mais barato do que a radioterapia convencional
Vamos abrir as portas a todos, recebendo doentes de hospitais
portugueses e também de qualquer país da Europa ou do mundo.
Por agora, a Fundação só recebe doentes particulares, tendo já acordos com oito instituições com seguros de saúde.
O custo para o sistema de saúde é muito mais baixo.
Não basta reclamar solidariedade do sistema.
É preciso nós sermos solidários com nós próprios,
para podermos ser com os que nos rodeiam.
Quem não sabe receber, nunca aprenderá a dar.

terça-feira, junho 25

Anedota - Min Educ

Anedota - Ministério da Educação
 
À porta do Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro, foi encontrado um recém-nascido abandonado.

O bebé foi limpo e alimentado pelos funcionários que decidiram dar conhecimento do assunto ao Ministro da Educação.
 
Depois de oito dias, é emitido o seguinte despacho, dirigido ao Secretário de Estado:

Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar:
a) - Se o 'encontrado' é produto doméstico deste Ministério;
b) - Se algum funcionário deste Ministério tem responsabilidades neste assunto.

Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho, conclui:

'O encontrado' nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:
a) - Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) - Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para fazerem alguma coisa de positivo;
c) - Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) - No arquivo deste Ministério nada consta que tivesse estado terminado em apenas 9 meses.

 

quarta-feira, junho 19

GREVES DE PROFESSORES


"Em plenos exames do 12º ano, está em curso uma greve de professores que o bom senso
não conseguiu evitar. Transmissores de princípios, valores e conhecimentos, os professores merecem o nosso carinho e admiração, pelo seu papel central na formação dos homens de amanhã.
Em tempo de incerteza, são compreensíveis os medos de muitos professores, pois tudo está
em equação: horários, escolas, lugares disponíveis…
E não há como escapar à realidade. De facto, havendo cada vez menos alunos, não pode haver mais escolas e necessariamente serão precisos menos professores. Não se trata, porém, de um fenómeno recente determinado pela crise; mas sim do resultado de uma cultura que tem reivindicado e aplaudido políticas e comportamentos que evitam ou reduzem drasticamente o número de filhos.
Desde o aborto até ao consumismo exagerado, tudo tem contribuído para um certo egoísmo
individual e social que já envelheceu dramaticamente o país.
Sendo este o triste resultado de um verdadeiro retrocesso cultural, torna-se é injusto que sejam os alunos, em plena época de exames, os verdadeiramente prejudicados. Sendo a educação trave mestra do país, analisem-se de uma forma séria as causas dos atuais problemas; promovam-se soluções realistas; projete-se o futuro com a ousadia possível. E poupem-se os nossos jovens aos indisfarçáveis efeitos colaterais. Eles têm esse direito!..."

(in "Página 1")

domingo, junho 16

Filhos do 25 de Abril


Filhos do 25 de Abril

26/04/2013 | 00:02 | Dinheiro Vivo


A geração que fez o 25 de Abril era filha do outro regime. Era filha da ditadura, da falta de liberdade, da pobre e permanente austeridade e da 4.ª classe antiga.

Tinha crescido na contenção, na disciplina, na poupança e a saber (os que à escola tinham acesso) Português e Matemática.

A minha geração era adolescente no 25 de Abril, o que sendo bom para a adolescência foi mau para a geração.

Enquanto os mais velhos conheceram dois mundos – os que hoje são avós e saem à rua para comemorar ou ficam em casa a maldizer o dia em que lhes aconteceu uma revolução –nós nascemos logo num mundo de farra e de festa, num mundo de sexo, drogas e rock & roll, num mundo de aulas sem faltas e de hooliganismo juvenil em tudo semelhante ao das claques futebolísticas mas sob cores ideológicas e partidárias. O hedonismo foi-nos decretado como filosofia ainda não tínhamos nem barba nem mamas.

A grande descoberta da minha geração foi a opinião: a opinião como princípio e fim de tudo. Não a informação, o saber, os factos, os números. Não o fazer, o construir, o trabalhar, o ajudar. A opinião foi o deus da minha geração. Veio com a liberdade, e ainda bem, mas foi entregue por decreto a adolescentes e logo misturada com laxismo, falta de disciplina, irresponsabilidade e passagens administrativas.

Eu acho que minha geração é a geração do “eu acho”. É a que tem controlado o poder desde Durão Barroso. É a geração deste primeiro-ministro, deste ministro das Finanças e do anterior primeiro-ministro. E dos principais directores dos media. E do Bloco de Esquerda e do CDS. E dos empresários do parecer – que não do fazer.

É uma geração que apenas teve sonhos de desfrute ao contrário da outra que sonhou com a liberdade, o desenvolvimento e a cidadania. É uma geração sem biblioteca, nem sala de aula mas com muita RGA e café. É uma geração de amigos e conhecidos e compinchas e companheiros de copos e de praia. É a geração da adolescência sem fim. Eu sei do que falo porque faço parte desta geração.

Uma geração feita para as artes, para a escrita, para a conversa, para a música e para a viagem. É uma geração de diletantes, de amadores e amantes. Foi feita para ser nova para sempre e por isso esgotou-se quando a juventude acabou. Deu bons músicos, bons actores, bons desportistas, bons artistas. E drogaditos. Mas não deu nenhum bom político, nem nenhum grande empresário. Talvez porque o hedonismo e a diletância, coisas boas para a escrita e para as artes, não sejam os melhores valores para actividades que necessitam disciplina, trabalho, cultura e honestidade; valores, de algum modo, pouco pertinentes durante aqueles anos de festa.

Eu não confio na minha geração nem para se governar a ela própria quanto mais para governar o país. O pior é que temo pela que se segue. Uma geração que tem mais gente formada, mais gente educada mas que tem como exemplos paternos Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates, Passos Coelho, António J. Seguro, João Semedo e companhia. A geração que aí vem teve-nos como professores. Vai ser preciso um milagre. Ou então teremos que ressuscitar os velhos.

Um milagre, lá está.

( Pedro Bidarra - Publicitário, psicossociólogo e autor - Escreve à sexta-feira - Escreve de acordo com a antiga ortografia)

 

sábado, junho 15

GOVERNAR EM CONFLITO


“Foi duradoura a vaia dada a Passos Coelho nas cerimónias do 10 de Junho, em Elvas. Marcou o dia e marcou o estado de desconsolo impaciente da nação com o governo. Quando o PR se dirigiu às tropas apeadas e depois à TV, tudo já estava dito e entendido. O divórcio entre governantes e governados será litigioso. Nem outra coisa seria de esperar. Passos Coelho, por um qualquer motivo profundo, só sabe governar em conflito. (…) As ações do 1º Ministro tendem por sistema à divisão entre portugueses e instigam ao conflito entre jovens e idosos, entre trabalhadores privados e funcionários públicos, entre a Constituição e as leis mentais que o seu governo afeiçoa. Por um qualquer motivo, ele não se identifica com a sociedade portuguesa contemporânea. (…)”

( Medeiros Ferreira)

sábado, junho 8

REFORMADOS E PENSIONISTAS


REFORMADOS E PENSIONISTAS

“(…)  os partidos e as forças sindicais secundarizaram ou omitiram esta situação de flagrante iniquidade. Por um lado, porque acham que lhes fica mal defender reformados ou pensionistas desde que as suas pensões (ainda que contributivas) ultrapassem o limiar da pobreza. Por outro, porque tem a ver com pessoas que já não fazem greves, não agitam os media, não têm lobbies organizados.
Pela mesma lógica, quando se fala em redução da despesa pública há uma concentração da discussão sempre em torno da sustentabilidade do Estado social (como se tudo o resto fosse auto-sustentável. Porque, afinal, os seus beneficiários são os velhos, os desempregados, os doentes, os pobres, os inválidos, os deficientes... os que não têm voz nem fazem grandiosas manifestações. E porque aqui não há embaraços ou condicionantes como há com parcerias público-privadas, escritórios de advogados, banqueiros, grupos de pressão, estivadores. É fácil ser corajoso com quem não se pode defender. (…)”

(António Bagão Felix in “Público)

quarta-feira, junho 5

2 ANOS PARA ESQUECER


Faz hoje 2 anos que foi eleita a desilusão que nos governa, que tem medo da rua e não sai sem escolta reforçada. Medo, ou desprezo? Ambos, insistindo numa “estúpida política de empobrecimento e miséria, com a arrogância de quem não tem um pingo de respeito pela dignidade humana, pelo valor do trabalho, pela justiça social.”*
Existem 13.176 casais no desemprego, mais 67,3% que em 2012. “O Governo tem medo do País que está a criar: um povo sem esperança a quem todos os dias rouba um pouco de dignidade.”*

(* “Correio direto”, Manuel Catarino, redator chefe, in Correio da manhã de 05/06/2013)

terça-feira, junho 4

HUMOR BRITÂNICO

Espere com calma
 

Tratar bem os animais

domingo, junho 2

NÓS NÃO


  Hoje qualquer criança

Quando resolve nascer

Tem à sua disposição

Tudo o que possa parecer

Necessário p´ra ocasião

Mas nós não!


Na hora de procriar

Qualquer mãe informada

Diz quando quer engravidar

Tem médico, ginecologista

Psicólogo pediatra

Todo um mundo que lhe trata

De tudo p´ra data prevista

P´ra preparar a função.

Mas a nossa mãe não!


Se a criança quer nascer

Tem hospital maternidade

Tudo próximo logo à mão

E com médico enfermeira

Ele parteiro ela parteira

E tem de ser assim senão

Alguma coisa pode enguiçar.

Mas nós não!


E não tem que ir a pé

Mesmo p´ra curta distância

Porque tem carro ou ambulância

Ou barco ou avião

Lá ir a pé é que não.

Mas nós não!


Era mesmo a pé, por que não?

Logo desde o princípio

Sabe-se se tudo corre bem

Tudo verificado desde início

Ao milímetro como convém

Mas assim neste processo

Não há surpresas p´ra ninguém

Mas nós não!


Nós nunca sabíamos nada

Até tinha mais piada.

Nós quando quisemos nascer

Avisámos a nossa mãe

Porque nesse tempo ninguém

Nos sabia bem dizer

Quando é que podia ser.

A iniciativa era nossa

Quando a mãe percebia

Procurava quem sabia

E dizia o que sentia.

Toda a gente se mobilizava

Quando a notícia soava

Iam buscar a alcoviteira

Que fazia de parteira

E ela é que nos puxava

P´ra vermos a luz do dia

E era ela que dizia

Se era um lindo menino

Ou uma linda menina

E se a gente não gritava

Era ela que nos batia.

Ficávamos logo à partida

Preparados para a vida.

Estas são as razões

Porque ainda estamos vivos

Habituados a aguentar

Sempre ocupados e ativos

Prontos para continuar

Enquanto a vida durar.


25.05.2013

Vítor C. Gonçalves

Lido no encontro dos professores do Curso de 1954 da Escola do Magistério de Évora






 

Argumentos sem sentido


“Uma das coisas mais extravagantes desta crise portuguesa é certamente a panóplia de argumentos sem sentido que são invocados para defender pretensas verdades.
Uma dessas pretensas verdades é a de que seguir uma política de austeridade menos intensa iria provocar mais dívida e um maior incumprimento das metas acordadas com a União Europeia. Seria mais dívida a somar à dívida como enfaticamente (como sempre as asneiras são enfáticas) se afirma.
Não é verdade. Uma austeridade menos intensa e menos fundamentalista permitiria que o PIB não descesse, ou seja, que terminasse a recessão, que é o principal fator a causar o incumprimento dos objetivos orçamentais.
Com efeito, uma recessão faz descer as receitas públicas, tanto de impostos como de contribuições para a segurança social, e faz aumentar as despesas, em particular as de apoio aos desempregados, cujo número sobe em flecha.
(…)
Por isso, é um argumento absurdo aquele que foi referido e que resulta, não de um raciocínio minimamente sólido, mas de uma dogmatismo teimoso apoiado numa mais que duvidosa análise económica.”

João Ferreira do Amaral
Economista