GOVERNAR EM CONFLITO
“Foi duradoura a vaia dada a Passos Coelho nas
cerimónias do 10 de Junho, em Elvas. Marcou o dia e marcou o estado de
desconsolo impaciente da nação com o governo. Quando o PR se dirigiu às tropas
apeadas e depois à TV, tudo já estava dito e entendido. O divórcio entre
governantes e governados será litigioso. Nem outra coisa seria de esperar.
Passos Coelho, por um qualquer motivo profundo, só sabe governar em conflito.
(…) As ações do 1º Ministro tendem por sistema à divisão entre portugueses e
instigam ao conflito entre jovens e idosos, entre trabalhadores privados e
funcionários públicos, entre a Constituição e as leis mentais que o seu governo
afeiçoa. Por um qualquer motivo, ele não se identifica com a sociedade
portuguesa contemporânea. (…)”
( Medeiros Ferreira)
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