quinta-feira, fevereiro 20

VOTO NULO

VOTO NULO



Aos dignatários do Governo. Mandante e mandados, fiéis seguidores dos ditames da troika:

- Agradeço ao governo pelo que tem feito pelos reformados, pois eles não precisam de aumento (e podem muito bem viver sem 13º e 14º mês), não pagam luz, gás, rendas, remédios, etc., como todas as outras categorias. Tudo lhes é dado gratuitamente, ao contrário de presidência, governo, parlamentares, juízes, assessores, etc., que têm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm.

- Reformado, só trabalhou por 30, 35, 40 ou mais anos, descontando durante esses anos todos para uma Segurança Social que hoje o acha culpado de todos os males.

- Reformado vive como teimoso, pois agora já não precisam mais dele, agora que já não trabalha; é um vagabundo e só serve para receber o valor da reforma. Além disso, a única greve que os reformados podem fazer é a de não mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com as suas doenças.

É ISTO QUE NÓS MERECEMOS DE QUEM NOS DEVIA RESPEITAR?

Não! Finalmente, é preciso fazer qualquer coisa! Recordemos que se quaisquer destes políticos lá estão e têm estado, é em resultado do nosso voto. Lembremos o que ao longo de 38 anos tem acontecido sucessivamente ao nosso País. Se para moralizar este sistema tivermos que anular o voto como protesto por todos estes oportunismos, pois que o façamos.

Não resultam a abstenção ou o voto em branco. DESDE QUE COMPAREÇA NA MESA DE VOTO, FAÇA O QUE FIZER, A SUA PPRESENÇA CONTA COMO UM VOTO. Por isso, só 50% + 1 de votos nulos obrigam à repetição das eleições com outras listas eleitorais. Imaginemos o impacto que uma votação assim (diferente) teria em Portugal e a imagem que daríamos à Europa e ao Mundo.

Acabemos-lhes com os privilégios.Temos que ser nós a repor isto no seu devido lugar.

É ESSA A NOSSA FORÇA!

No fim, tudo está na nossa mão. Temos é que atuar com o(s) meio(s) que temos para nos defendermos. Portugal precisa acordar e começar a pensar seriamente nas próximas eleições, já que os idosos continuam a ser os votantes em maior número no país. Afinal, será que as redes sociais e os correios electrónicos só servem para brincarmos às amizades??

Pensemos nisso!...

E PREPAREM-SE PARA VOTAR... EM ....VOTO NULO! LEMBREM-SE:

NÓS, OS DA PESTE GRISALHA, SOMOS MAIS DE 3 MILHÕES

sábado, fevereiro 1

31 de Janeiro


Sargentos apelam à fiscalização sucessiva do Orçamento

"Depois, vemos que estes cortes que mais uma vez o Governo impôs vêm afetar sobretudo as classes mais baixas das hierarquias, nomeadamente praças e sargentos. Mais uma vez a matriz ideológica do Governo vem retirar a quem menos tem", criticou. Explicando que o dia 31 de Janeiro, comemorativo da primeira tentativa de implantação da República em Portugal, é também comemorado como o Dia Nacional do Sargento, Lima Pereira identificou "paralelismos por demais evidentes" com a atualidade. "Há 123 anos, por força do ultimato imposto pela coroa britânica, a nação estava de joelhos perante potências estrangeiras, o país estava numa situação de pré-bancarrota por incapacidade dos governos que se iam alternando entre os partidos regenerador e progressista. Para além disso, a situação do povo era de miséria, a insatisfação era total, impunha-se uma mudança profunda", recordou. "O discurso do não há alternativas, de que não vale a pena votar, o facto de haver mais de 50% de abstenção é um sinal claro de que essa consciência ainda não está tomada. Sucessivos responsáveis políticos têm conduzido o povo português a este estado de alguma letargia e de algum desacreditar. Isso não é inocente", sublinhou António Lima Coelho, em declarações à Lusa à margem das comemorações do 31 de Janeiro de 1891 no Porto. Para o responsável, quando "o povo português se consciencializar de que está nas suas mãos a mudança de que o país precisa, pode bem ter a certeza que os militares, e os sargentos em particular, estarão ao seu lado a defender os valores democráticos, da liberdade e os valores e princípios inscritos na Constituição".

"É importante que haja uma revolução e essa revolução tem de começar pela revolução das mentalidades", sublinhou, apontando a necessidade de defesa de "uma pátria soberana e independente". Para Lima Coelho, "é muito grave" que "deputados da Nação", nomeadamente os dos "partidos que apoiam o Governo", digam que é preciso recuperar a soberania. les próprios admitem que puseram em causa a soberania, isto não é uma atitude ligeira. Temos de despertar para isso", afirmou. O presidente da ANS avisou que as armas "letais" dos militares não podem ser usadas "levianamente nem com um espírito de aventureirismo", mas defendeu não poder "baixar os braços" nem "desistir de procurar as medidas que podem levar à mudança". "Isso é com a força dos cidadãos, com a sua consciência. Por isso temos de fazer e tudo o que tivermos de fazer para o despertar de um povo que está um pouco letárgico", frisou.

A situação profissional dos sargentos também preocupa a associação que, juntamente com a Associação de Praças e a Associação de Oficiais das Forças Armadas, agendou para o dia 13 de fevereiro, no Largo de Camões, em Lisboa, uma iniciativa pública para "decidir o que fazer mais adiante". "Nos discursos oficiais, os responsáveis militares e políticos gostam muito de dizer que os sargentos são a espinha dorsal das Forças Armadas. Com o tratamento que nos vão dando, é uma espinha dorsal cheia de escolioses e problemas", sustentou. O problema, referiu, é que "os sargentos sempre foram votados a uma situação de esquecimento" e existe "quase que uma xenofobia classista" relativamente à classe, não sendo clara a sua definição de carreira ou reconhecida a sua capacidade académica.