terça-feira, dezembro 30

What is life?


“Life is a fascinating thing. We can all recognise it but we cannot define it. It is the most elusive natural property known to science and no definition adequately captures its essence. Moreover, you find the chemicals that make up living things in the composition of inorganic objects also. Initially, it seems obvious that all life must reproduce itself. However, this allows some inanimate objects to slip into the classification as well. Flames can reproduce, for example, otherwise it would be impossible to light candles. By taking reproduction as a definition, we must consider candles alive also. Using the reproduction property as a characteristic of life excludes some undoubtedly living creatures. For example, mules are born when a male horse mates with a female donkey. This produces a genetically distinct creature, a mule, which happens to be sterile as a species and so incapable of reproduction. By our first definition of life, therefore, we cannot classify a mule as alive. To exclude the flame as a life-form, some definitions specify that only reproducing systems capable of genetic mutation and therefore evolution are alive. However, this definition still does not include the mule.

As a final complication, there are viruses. Unlike a microbe, when a virus is isolated, it is incapable of reproducing. To behave as if it were alive, that is, to reproduce and be capable of Darwinian evolution, it must first invade a microbe and hijack its genetic copying machinery. Scientists still cannot decide whether viruses are to be considered living or not.

In the search for a definition that includes all living things but excludes all non-living things, some scientists are beginning to search beyond traditional biological thinking. According to them, the answer may lie in the mathematics of information theory and the way living things store information in their genes. Yet, it is too early to know if this definition will work any better.”

Penso (mas quem sou eu para me pronunciar sobre o assunto?) que a VIDA é a centelha que faz a transição do pré-biótico para o biótico, tal como no universo primevo uma partícula a mais (porquê?) de matéria sobre a anti-matéria, permitiu a prevalência daquela e a mim estar aqui a escrever este comentário.

18 Comentários:

Às 30 dezembro, 2008 11:25 , Anonymous Anónimo disse...

... e a mim estar por aqui também... a ler... a escrever... a viver...

Bem Haja a Vida

Cumprimentos

Camila

 
Às 30 dezembro, 2008 12:52 , Blogger Manoel Carlos disse...

2008 foi uma ano muito difícil, desejo que 2009 seja um ano de alegrias e realizações.

O ano passado
Carlos Drummond de Andrade

O ano passado não passou,
continua incessantemente.
Em vão marco novos encontros.
Todos são encontros passados.

As ruas, sempre do ano passado,
e as pessoas, também as mesmas,
com iguais gestos e falas.
O céu tem exatamente
sabidos tons de amanhecer,
de sol pleno, de descambar
como no repetidíssimo ano passado.

Embora sepultos, os mortos do ano passado
sepultam-se todos os dias.
Escuto os medos, conto as libélulas,
mastigo o pão do ano passado.

E será sempre assim daqui por diante.
Não consigo evacuar
o ano passado.

 
Às 30 dezembro, 2008 13:19 , Anonymous Anónimo disse...

PETER antecipando as dificuldades que já vi expressares quanto ao 2009, e que de que também comungo, mesmo assim ouso um simples, prosaico e sincero
PRÓSPERO ANO NOVO ... eis os meus votos para ti e para os teus!

 
Às 30 dezembro, 2008 13:46 , Blogger Lúcia Laborda disse...

Peter querido, foi um ano realmente difícil e por não entender bem nem do inglês, nem da matéria, vou me abster de tecer comentários.
FELIZ ANO NOVO!
Que ele seja de luz em seus caminhos,
que a paz seja cada vez mais possível
e o amor e justiça renasçam nos corações
da humanidade!
Obrigada pela nossa caminhada, por me
permitir fazer parte de seus amigos.
Beijos

 
Às 30 dezembro, 2008 13:51 , Blogger vbm disse...

Muito interessante, aquela tentativa de definir o ser inanimado, distinguindo-o do inanimado. E o critério da reprodução não é suficiente, de facto; o fogo mostra-o; a geometria fractal exibe a replicação de cópias por toda a parte.

A ideia de tentar, pela matemática da informação, definir a vida pela possibilidade de comportamento próprio é capaz de ser interessante, mas auguro que jamais captará a ilimitada variedade de formas de cada evento singular das espécies animadas.

Ocorre-me esta objecção por ter observado, há dias, as chamas vivas de uma lareira acesa e é de certeza impossível reproduzir, matematica, geometricamente, a irrequietude variável e indomável das formas evanescentes do fogo, no espaço-tempo da sua origem à extinção.

 
Às 30 dezembro, 2008 16:11 , Blogger Marta Vinhais disse...

Sinceramente....não sei....
A vida acaba por ser a nossa própria interpretação dos factos, enquanto seres pensantes....
Obrigada pela visita, Peter - quanto a 2009 o melhor possível....
Beijos e abraços
Marta

 
Às 30 dezembro, 2008 16:43 , Blogger Peter disse...

Marta, minha cara amiga, estás como eu:

"We can all recognise it but we cannot define it. It is the most elusive natural property known to science and no definition adequately captures its essence."

Que ela continue a "habitar" os nossos corpos em 2009.

 
Às 30 dezembro, 2008 17:32 , Blogger alf disse...

Nós criamos definições para organizarmos as nossas ideias, construirmos os nossos modelos de realidade. Quem disse que tem de haver uma fronteira entre «vida» e «não-vida»? Será apenas uma fronteira conceptual, que nós inventamos para estar de acordo com as nossas escolhas. Queremos classificar um virus como vida ou não? Se queremos, escolhemos uma fronteira baseada na informação; se não queremos, escolhemos outra.

Um Segaway só tem duas rodas; é uma bicicleta? Uma moto? A propósito, agora há uns modelos com carroçaria de moto mas com duas rodas à frente; são triciclos? são ainda motos?

Uma coisa é a realidade, outra os nossos modelos. E os nossos modelos nascem da percepção macroscópica feita pelos nossos sentidos, sendo depois incapazes de organizar conhecimentos a outra escala.

Uma «partícula» é uma «bolinha de matéria»? Claro que não, não podemos definir o que seja uma partícula, como não podemos definir o que seja «espaço», que sabemos hoje não ser sinónimo de «vazio».


Portanto, são interessantes estes nossos esforços de estabelecer descrições e definições, mas devemos olhar para eles sabendo que esta aparência de um universo composto de entes distintos se esbate quando esmiuçamos a observação, que esta é uma característica da nossa linguagem de palavras, do nosso pensamento baseado em conceitos, dos nossos modelos baseados em fronteiras, mas não do Universo.

Temos de recorrer a algo mais profundo do que a linguagem e o pensamento para alcançarmos alguma compreensão a este nível.

 
Às 30 dezembro, 2008 17:42 , Blogger alf disse...

Quero deixar aqui também os meus desejos de um bom 2009, que eu saudo com esperança.

Este ano de 2008 assistiu ao estoirar da economia baseada na ganancia - as bolsas tornaram-se em «donas brancas» a que as pessoas acorriam cegas pela sua ganancia e cupidez. E uma economia baseada na competição em detrimento da cooperação.

Em 2009 se iniciará uma fase mais saudavel, em que a cooperação prevalecerá sobre a competição; as coisas terão de melhorar muito para 90% da população, será sobretudo para os mais ricos e sobretudo para aqueles cuja riqueza assentava em actividades financeiras especulativas que as coisas ficarão pior. Porque a crise só tem uma saida, como o Obama disse - redistribuição da riqueza para repor os fluxos económicos.

Por isso, eu vejo com optimismo e esperança o ano de 2009. Penso que está nas nossas mãos transformar o optimismo em realidade.

 
Às 30 dezembro, 2008 19:07 , Blogger Peter disse...

alf

“Life is a fascinating thing. We can all recognise it but we cannot define it. It is the most elusive natural property known to science and no definition adequately captures its essence"

Se eu sempre li o que está transcrito acima e dito e escrito por cientistas aceites internacionalmente como tal, porque motivo hei-de acreditar num "nick" que não sei quem é?

 
Às 30 dezembro, 2008 19:11 , Blogger Peter disse...

elf

Se vê "com optimismo e esperança o ano de 2009", não está só, está de acordo com Sócrates.

 
Às 30 dezembro, 2008 19:41 , Blogger Tiago R Cardoso disse...

Muito interessante, como sempre em particular neste tipo de posts.

Um Feliz Ano Novo e um tradicional mas sentido, que conseguias tudo o que desejas.

 
Às 30 dezembro, 2008 20:01 , Blogger vbm disse...

Peter,

Não interessa quem é o nick
mas sim o que diz.

Não que se destitua, de todo,
o valor de um argumento
de autoridade

(pois, na verdade, ninguém
conseguer saber tudo de tudo,
pelo que se deve acautelar
a confiança nos que sabem),

mas, no mínimo pela lógica,
deve privilegiar-se a atenção
ao conteúdo das asserções.

E, quem quiser, até pode fazer
como Descartes, e partir do princípio
de que nada é como parece ou se diz ser!

:)

Bom Ano Novo,
Vasco
das asserções

 
Às 30 dezembro, 2008 20:39 , Blogger Peter disse...

Bom Ano Novo

 
Às 30 dezembro, 2008 21:19 , Blogger Peter disse...

elf

Escreve:
“Quem disse que tem de haver uma fronteira entre «vida» e «não-vida»? “
Então é indiferente fazer amor com uma mulher ou com um tijolo?

“Uma «partícula» é uma «bolinha de matéria»? Claro que não, não podemos definir o que seja uma partícula, como não podemos definir o que seja «espaço», que sabemos hoje não ser sinónimo de «vazio».”
“esta aparência de um universo composto de entes distintos esbate-se quando esmiuçamos a observação, que esta é uma característica da nossa linguagem de palavras, do nosso pensamento baseado em conceitos, dos nossos modelos baseados em fronteiras, mas não do Universo.”

Agradecia que não me viesse com explicações de matéria que se aprende, ou devia aprender, no Ensino Secundário.

Já agora, esses “entes distintos” não têm designação?
O meu pensamento não se baseia em conceitos, nem em modelos, nem fronteiras, mas sim no Universo.

Se descobriu uma designação abrangente para o que se entende por VIDA alcançou certamente notoriedade mundial. Aliás era só o que estava em causa.

 
Às 31 dezembro, 2008 00:47 , Blogger Joaquim Alves disse...

Meu caro Peter

Um grande abraço com os desejos de um BOM ANO de 2009.

Abraço amigo

 
Às 31 dezembro, 2008 01:27 , Anonymous Anónimo disse...

A vida é feita de expectativas e por isso te desejo que 2009 seja um bom ano

 
Às 31 dezembro, 2008 08:50 , Blogger tagarelas disse...

Um prospero Ano Novo para si e para os que lhe sao queridos.
E o desejo ingenuo de que 2009 nos traga melhores dias que o 2008!

 

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