Coitados dos bancos
Finalmente a crise está para terminar. Por todo o nosso mundo (e arredores?) os governos, as políticas e os economistas, saúdam a injeccção de verbas que sutentem as falências dessas instituições beneméritas que são os bancos.
Finalmente é feita justiça.
Podemos voltar a sorrir. A miséria está afastada definitivamente, porque as nossas poupanças...(?)... estão salvas e o investimento é de novo possível.
Parece ironia?
Ná...
A verdade é que, quantos de nós teríamos a nossa casita, o nosso carrito, as nossas viagenzitas, se não fossem os empréstimos bancários?
E depois, que culpa têm esses benfeitores que as pessoas abusem da sorte e comprem mais do que podem sustentar?
No limite, é, basicamente, como decidir ter filhos. Se não os podes sustentar não os tenhas.
A verdade é que, um destes dias, dizem os mais cépticos, vamos ser surpreendidos com um daqueles conflitos que arrasam meio mundo e que permitem que tudo se renove.
É esperar.
É que essas vozes, descontentes por certo, a tentar convencer-nos que a crise está para durar.
Ele há gente... incrédulos, é o que é.
(Foto: Bart)
6 Comentários:
Ant
O problema é que se os bancos vâo à falência adeus Economia. As PME creio que são cerca de 1800 em Portugal, são a base da nossa Economia e elas não funcionam sem os empréstimos bancários. As nossas necessidades e divertimentos obtidos através do crédito bancário são mínimas. Culpa antes todas essas organizações de crédito fácil que pululam como cogumelos.
P.S. - Sou um "pé-rapado"...
LOL, és tu e eu...
estava à espera que alguém dissesse isso....
Abraço
Não dizem...
Pois...
Eu não sei bem se a crise está a passar ou se foi apenas adiada.
Porque o sistema financeiro internacional parece-me uma D. Branca monstruosa...
Abraço.
Errado. A crise não está debeleda; é apenas o início do fim da era tenebrosa do capitalismo.
Abraços "Peter"
debelada*
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