O dolar da Crise
Se tivesses comprado, há um ano atrás, 1.000 Euros em acções da Nortel Networks, um dos gigantes das telecomunicações, hoje terias 59 Euros.
Se tivesses comprado, há um ano atrás, 1.000 Euros em acções da Lucent Technologies, outro gigante das telecomunicações, hoje terias 79 Euros.
Agora, se, há um ano atrás, tivesses comprado 1.000 Euros de Super-Bock (em cerveja, não em acções), tivesses bebido tudo e vendido as garrafas vazias, hoje terias 80 Euros.
Conclusão: No cenário económico actual, perdes menos dinheiro se ficares sentado a beber Super-Bock o dia inteiro.
Se tivesses comprado, há um ano atrás, 1.000 Euros em acções da Lucent Technologies, outro gigante das telecomunicações, hoje terias 79 Euros.
Agora, se, há um ano atrás, tivesses comprado 1.000 Euros de Super-Bock (em cerveja, não em acções), tivesses bebido tudo e vendido as garrafas vazias, hoje terias 80 Euros.
Conclusão: No cenário económico actual, perdes menos dinheiro se ficares sentado a beber Super-Bock o dia inteiro.
15 Comentários:
Boa! Vou nessa! Eu, adoro Super-Bock.
tagarelas-miamendes
Acho a imagem do "dolar" particularmente feliz, por isso a dei a conhecer e a publiquei para ficar com ela no blog.
O texto é por demais conhecido pois circula por aí na NET.
Conhecia o dólar, mas a história não!
Está com piada, sim senhor, mas se calhar retrata bem duas realidades da nossa sociedade: a cupidez e a preguiça!
A crise nos remete a uma coisa que se diz no Brasil, quando se comentam os financiamentos ao populacho: "João da Silva comprou uma asa por um tostão, pagou um milhão e deve um bilhão".
Manoel Carlos
bem visto, morreu o capitalismo...
Olá Manoel Carlos!
É um prazer vê-lo por aqui fazendo jus ao link que nos une.
O sentido de humor e crítica do "povo miúdo" está bem patente no dito brasileiro que transcreve.
P.S. - Faço votos que sua mulher vá passando melhor de saúde.
Pois eu não conhecia...
De qualquer forma, estou mal, pois não gosto de Super-Bock..
Tenho andado um pouco ausente...
Obrigada pelas visitas...
Beijos e abraços
Marta
Tiago
"Em 2006 e 2007, os jornais noticiaram, com grande alarde, que os bancos obtiveram, no Brasil, os maiores lucros de toda história. Numa semana líamos a notícia do lucro recorde de um banco para, na semana seguinte, lermos a notícia de novo lucro recorde obtido por outro banco.
Nestes anos todos, com taxas de juros artificialmente elevadas, que proporcionaram aos bancos lucros escandalosamente altos, não se teve notícia de que os bancos ajudassem ao governo, ao menos oficialmente, se governantes receberam dinheiro em "receitas não contabilizadas", nada foi divulgado, como sempre, nenhum governado soube e os governantes, como sempre, dizem que nada sabem.
Agora, depois que o prepone Lula e seus aspones declararam que a crise não atingiria o Brasil, "preventivamente", o governo resolveu dar bilhões para ajudar os bancos, por quê? E os lucros recordes, a que se destinaram? Não vale mais o provérbio de nossas avós "dia de muito, véspera de pouco"? Mais do que nunca, no Brasil dos corruPTos, o que vale é a estatização do investimento, a privatização do lucro e a estatização do prejuízo."
(Manoel Carlos - Blog "Agreste" - está nos links)
Marta
Prefiro a Sagres. Compreendo as tuas ausências ;)
Bom fds que se aproxima.
"contradições" ... capitalistas!
abraços
Peter,
Não conhecia o dólar, está muito bem apanhado.
E como é que eu fico já que nem sequer gosto de cerveja? No prejuízo completo, ahahah!!
Um abraço
Magníficas, as comparações. Acho mesmo que a última figura de investimento é a melhor de todas. Viva a "bejeca"
Obs: prefiro a Sagres
A falência do capitalismo
OS ADORADORES DO DEUS MERCADO
"Os adoradores do deus mercado, os adeptos do neoliberalismo, os entusiastas do capitalismo high tech, os analistas económicos que debitam vulgaridades nos media "de referência", todos eles estão agora confrontados com uma realidade brutal: a ruína do capitalismo, pelo menos da forma em que o conhecemos. Estes últimos sete dias representaram uma viragem na história do capitalismo mundial (nacionalização de facto dos passivos da Fannie e do Freddie, falência do Lehman, salvamento da AIG, aumento gigantesco da dívida externa dos EUA, início do reflacionamento da economia estado-unidense).
Há que ser claro: o que o Federal Reserve e o Tesouro dos EUA querem salvar não é a economia dos Estados Unidos e sim os seus banqueiros. O plano em curso é para reflacionar os activos imobiliários a fim de minorar os desastrosos balanços dos bancos. Por isso aumentarão o endividamento da população daquele país. Ou seja, resolvem um problema de dívidas insolventes com a acumulação de ainda mais dívidas. Trata-se de uma neo-escravização através da dívida. A repartição do rendimento nacional dos EUA obviamente irá piorar.
A procissão ainda vai no adro. A crise sistémica do capitalismo está longe de acabada. As sequelas e repercussões pelo mundo afora têm desdobramentos que mal se podem adivinhar. O risco de o imperialismo empreender uma fuga para a frente através da guerra é enorme. Tudo isso num pano de fundo de uma realidade física inescapável: o mundo já atingiu o Pico Petrolífero, o que tem consequências fundas."
eheheh... uma forma de ser pensar onde se pode investir presentemente o dinheiro ;))))
Carol
A mascote é amorosa. Dá para o visitante do blog se entreter pois: mia, faz rom-rom, procura com a pata afastar quem lhe mexe na cabeça ou passa à sua frente e mexe a cabeça e o rabo. É um gato completo.
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