Um pequeno e primoroso conto de Miguel Troga
que se lê, deliciado, com um sorriso nos lábios:
«Aqui, a minha imaginação detém-se um pouco.
O meu D. Quixote perdeu o Sancho e é português.
De natural impetuoso, não tem a loucura mística
do da Triste Figura, nem é casto.
Por isso eu hesito [ ]
Bem sei que não há façanha nossa
sem a marca fatídica do sexo,
e que, se a condição é essa,
é bonito que seja assim.»
:)
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Etiquetas: literatura, v
8 Comentários:
Olá, Peter!
Boa sugestão para uma seguinte leitura.
Obrigada pela visita
Abraço
Leonor
A visita foi minha, mas o texto e a sugestão de leitura é do Vasco (vbm).
Abraço
Torga é sempre Torga, é sempre a força da escrita! Aquele telurismo...
Essa é uma diferente visão do D. Quixote. Mas tão maravilhosa quanto. E real.
Boa semana! Beijos
Leste a estória, olhos de mel? :)
Na verdade, aquela era uma teimosia fadista, a do Senhor Ventura! Que se passeou do Alentejo à China, ida-volta-ida! Ao princípio, sorridente e optimista, por fim, duro, realista, fatal.
Hoje vou comprar o livro, embora ande a ler: "O assassino de Salazar", de Joel Costa, um "self-made-man", homem das 7 profissões mais díspares.
é uma coisa simples,
mas de escrita primorosa.
"Não me resigno à ideia de ter vindo à luz neste tempo e numa terra durante séculos inquieta de descobrir e saber, e depois tragicamente adormecida para tudo o que não seja olhar-se e resignar-se."
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