segunda-feira, fevereiro 11

Holocausto

«Se os homens de bem nada fizerem, estão a facilitar o triunfo do mal.» ( Parafraseando Edmund Burke ).

Esta frase aplica-se também aos abusos dos actuais políticos e governantes. Temos de estar atentos e abandonarmos a nossa passividade e indiferença conformista.

Exactamente como foi previsto há cerca de 60 anos:
- é uma questão de História lembrar que, quando o Supremo Comandante das Forças aliadas, General Dwight D. Eisenhower, encontrou as vítimas dos campos de concentração nazis, ordenou que fosse feito o maior número possível de fotos e fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem guiados até aqueles campos e enterrassem os mortos.

E o motivo, ele assim o explanou:
- que se tenha o máximo de documentação, que se façam filmes, que se gravem testemunhos, porque nalgum ponto ao longo da história, algum “bastardo” erguer-se-á e dirá que isto nunca aconteceu.

«Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam». (Edmund Burke).

Relembrando:
- recentemente, o Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque "ofendia" a população muçulmana, que afirma que o Holocausto nunca aconteceu...

O Arcebispo de Cantuária veio a semana passada defender que a Sharia fosse integrada no sistema penal inglês:
- vamos ter lapidações para os adúlteros, mutilações de mãos e pés para os ladrões, chibatadas, decapitações?

Mas esta gente enlouqueceu, ou está borrando-se de medo?
É um presságio assustador sobre o medo que está a atingir o mundo Ocidental e a facilidade com que cada país se está a deixar levar.
Eu sou ocidental e tenho orgulho nisso.
Acredito que vivo numa democracia e só espero que ela melhore.
Quero ver os rostos e os cabelos das nossas belas mulheres, trabalhando a meu lado numa base de igualdade e mesmo de superioridade.

Estamos há mais de 60 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
Um correio electrónico está a ser enviado como uma corrente, em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos e 1900 padres católicos que foram assassinados, massacrados, violentados, queimados , mortos de fome e humilhados , enquanto a Alemanha e a URSS olhavam noutras direcções.

Agora, mais do que nunca, com o Irão, entre outros, sustentando que o "Holocausto é um mito", torna-se imperativo fazer com que o mundo nunca esqueça.

A intenção em publicar parte deste e-mail que recebi (um obrigado ao João Nascimento) e ao qual acrescentei O MEU PONTO DE VISTA, é que ele seja lido por mais pessoas, não se tratando, de modo algum, de defender a posição de Bush.
Aliás, eu até estou “torcendo” pela vitória de BARACK OBAMA!

27 Comentários:

Às 11 fevereiro, 2008 09:27 , Blogger quintarantino disse...

O Arcebispo de Cantuária veio apenas dar expressão, mais uma vez, ao declínio que vivemos.

Não somos já capazes de enfrentar os nossos inimigos, nem os nossos receios. Mas pior que isso já nem em nossa casa somos capazes de dizer claramente que quem manda somos nós!

 
Às 11 fevereiro, 2008 10:00 , Blogger António disse...

O mundo ocidental tem-se destacado pela cobardia perante os inimigos enquanto censura, condena e não protege os amigos.
É por isso que as potencias emergentes: China, Índia, Brasil, Irão, Indonésia, estão ficando cada vez mais fortes.
E sabes o que te digo?
Que o futuro presidente dos EUA vai ser o McCain.
Estão todos à espera que seja a Clinton ou o Obama mas quando chegar a hora da verdade vai ser o velho e honesto veterano do Vietnam quem vai vencer.
E eu, que nem gosto dos Republicanos (será que o McCain é mesmo republicano?), todo contente porque vejo nele um tipo com tomates mas inteligente e não burro como o Bush.

Abraço

 
Às 11 fevereiro, 2008 11:21 , Blogger Tiago R Cardoso disse...

Totalmente de acordo, é necessário lembrar a historia e não esquecer as lições que se tiraram de lá...

 
Às 11 fevereiro, 2008 13:46 , Blogger augustoM disse...

Não desmentindo o holocausto, alguma coisa de errado se passou e se está a passar e a culpa não é dos países ditos islâmicos. Neste momento existe muita literatura e documentação, de proveniência não islâmica, que não nega, mas deita por terra o número de vítimas judaicas. O que se pretende desmistificar é o martírio dos judeus, que por razões que todos nós conhecemos têm servido de justificação para muitas acções, que vive à custa da usurpação de todos os mortos não judeus, incógnitos, não quantificados, esquecidos e usados. Não percebo nada do assunto, mas neste momento corre essa corrente que apresentas no teu blog, outros têm vindo a fazer de cavalo de batalha, já há muito tempo, precisamente o contrário. Para mim a dúvida fica no ar por não saber em quem acreditar e, muito menos nas intenções de Eisanhower.
Quanto ao Ocidente convem não confundir o Médio Oriente com o Oriente.
Um abraço. Augusto

 
Às 11 fevereiro, 2008 14:18 , Blogger Brisa disse...

A verdade só o é, incontestavelmente, quando acontece. Porque quando passa a pertencer ao pretérito perfeito, é tratada conforme os interesses dos poderosos. E dominar uma multidão, fazer-lhe uma lavagem cerebral é tão fácil que até dói!

 
Às 11 fevereiro, 2008 17:29 , Blogger Meg disse...

Peter,
É com toda a minha ignorância que pego nas palavras da Bluegift. Se o Tribunal de Bruxelas retirou as decorações de Natal pelos motivos que refere, onde é que já vamos?
Como retroceder?
A Europa está desde há uns bons anos a ser "invadida" por gentes de cultura islâmica, será que nós vamos adaptar (agora) as nossas leis aos que chegam?
É isto o resultado do 11 de Setembro?
Vamos continuar a agacharmo-nos?
Em nome de quê?
Cada vez percebo menos. De cedência em cedência vamos, cada vez mais, sendo empurrados contra a parede... É assustador.

Um abraço

 
Às 11 fevereiro, 2008 19:19 , Blogger Manuel Veiga disse...

abraços. gostei. tens razão na tua indignação...

 
Às 11 fevereiro, 2008 19:31 , Blogger Blondewithaphd disse...

Esta info chegou-me hoje também por mail. Não estranho, não me admiro. A História está cheia de História apagada. Agora que me indigno, isso indigno. Que repudio, isso repudio. Não era a saudosa Susan Sontag que se referia à banalização do mal? Eu alinho nessa perspectiva: banalizou-se o mal e assim vai seguindo adormecidaa civilização.

 
Às 11 fevereiro, 2008 23:29 , Blogger Peter disse...

"quintarantino"

Nas mesquitas prega-se a guerra contra os ingleses. Guerra, guerra mesmo, os ingleses já sofreram os seus efeitos. Não é uma questão ideológica, é ódio, destruição e morte que são ali pregados e que são ensinados nas madrasas. Não compreendo. Quem manda em Inglaterra? Se calhar é esse complexo que os leva a quererem mandar em nós e que até mandam ...
No que respeita ao mandar em nossa casa, depende do que entendes por "nossa casa". Já tiveste um diálogo muito interessante com a "bluegift" sobre o Tratado de Lisboa, pelo qual o nosso poder de decisão está cada vez mais reduzido.

 
Às 12 fevereiro, 2008 00:09 , Blogger Peter disse...

António

Cobardia. Lembro-me do 1º Ministro Inglês Chamberlain a desembarcar “vitorioso” depois da assinatura com Hitler do Tratado de Munique de 1938 que dava “luz verde” a este para invadir a Checoslováquia. Claro que Hitler rasgou o “papel” e em 10 de Maio de 1940 invadiu a Holanda, a Bélgica e a França. Qual Tratado, nem meio Tratado …
As economias emergentes estão cada vez mais fortes pois elas são o futuro e os EUA o passado.
Quanto ao novo presidente, cuja eleição paralisa a nação durante um ano, és capaz de ter razão. O Obama, que tem o meu voto, é capaz de ser demasiado inexperiente, mas estou convencido que acabava com a guerra no Iraque e no Afeganistão.
A Hillary, ora a Hillary, só se fosse para presidir ao Clube da Lapa.
O McCain? Mais guerra.

 
Às 12 fevereiro, 2008 00:16 , Blogger Peter disse...

Tiago

As pessoas esquecem facilmente. Mas eu que era um puto, lembro-me perfeitamente desses horrores.

O que está aqui em causa é «a existência, ou não do Holocausto» e este, está aí bem explícito, não foi só dirigido contra os judeus, os russos e os cristãos, até foram mais.

E claro que EXISTIU MESMO.

 
Às 12 fevereiro, 2008 00:37 , Blogger Peter disse...

Augusto

Os "pseudo-intelectuais" cá da terra até são capazes de se converterem ao Islamismo, mas lá oferecerem-se para bombistas-suicidas, "tá quieto ò mau". Meu caro, o Holocausto foi um facto histórico que devia manchar de vergonha todos os que o defendem. Morreram judeus, mas morreram mais russos e cristãos, como morreram deficientes físicos, ciganos e homossexuais.
É isto que está em causa.

Os fundamentalistas islâmicos são os meus inimigos, porque querem a minha morte, como já mataram nos EUA, em Inglaterra e em Espanha.
Em Portugal? Não acontece nada. Aliás nunca acontece, até acontecer.

 
Às 12 fevereiro, 2008 00:46 , Blogger Peter disse...

"brisa"

Aconteceu. Lembro-me bem. Sou um "velho caduco" que ainda anda por aqui e nessa altura teria eu 8 anos.
Quando andei lá pela FLL tb aprendi que "a História é escrita pelos vencedores".
Mas tens aí um livro de 600 págs (!) Prémio Goncourt deste ano, que te descreve os factos vistos pelo lado alemão.

 
Às 12 fevereiro, 2008 01:00 , Blogger Meg disse...

E os vagons cheios de crianças a quem as professoras davam chocolates com veneno para as poupar à morte pelo gás?
Desde que, aos 18 anos li tudo o que havia sobre o holocausto, nunca mais consegui ver ou ler seja o que for sobre esse período horrendo da História.
Devo ter sido a única pessoa que não foi capaz de ver a célebre série "O Holocausto" que passou na TV há uns anos muito largos,

A descrição e as imagens de tantos horrores traumatizaram-me para a vida.

O Holocausto não existiu????????

 
Às 12 fevereiro, 2008 01:08 , Blogger Peter disse...

"bluegift"

O que está em causa é a existência ou não do Holocausto, que existiu, como venho dizendo por aí. Claro que há que ter em conta os poderosos interesses financeiros que representam os judeus americanos e os negociantes de diamantes holandeses, que "puxam a brasa à sua sardinha".

Mas isso que dizes é que, embora egoisticamente, porque me limita a liberdade de viajar e até de voar, ou simplesmente de estar, é que me preocupa:

«O Ocidente começa a prescindir de muitas das suas conquistas sociais e da sua propria identidade devido a um pretenso respeito pela imigração muçulmana. Isso tem que ser travado.»

Os ingleses eliminaram o holocausto dos livros escolares.
O Arcebispo quer abrir a porta à Sharia.
Bruxelas cortou com as iluminações do Natal, para não ofender os muçulmanos.
O Rally Paris-Dakar, para o ano é na Argentina.

Quando é que se convencem que eles querem a nossa destruição?

 
Às 12 fevereiro, 2008 01:27 , Blogger Peter disse...

Meg

É a guerra que os fundamentalistas islâmicos pregam contra o Ocidente e que já fez as suas vítimas e não foram poucas, nos EUA, em Inglaterra e em Espanha.
Não há retrocesso. Há que enfrentá-los.
O Arcebispo de Cantuária propôs adoptar parte da Sharia à legislação jurídica inglesa.
O 11 de Setembro foi uma batalha da Guerra Santa.
Vamos continuar a agachar-nos até o c... nos aparecer.
Em nome do MEDO.

Não te assustes, cá em Portugal "está tudo sob Controlo"... lérias.

 
Às 12 fevereiro, 2008 01:32 , Blogger Peter disse...

"Meg"

"O Holocausto não existiu????????"

É o que pregam os "pseudo-intelectuais" cá do "burgo".
Os ingleses já eliminaram esse FACTO HORRENDO dos seus manuais escolares e não foi para não impressionar as criancinhas.

MEDO

 
Às 12 fevereiro, 2008 01:37 , Blogger Peter disse...

"herético"

Ora aí está um homem com eles em "su sítio".

 
Às 12 fevereiro, 2008 01:43 , Blogger Peter disse...

"blondewithapd"

è isso mesmo, ou, pelo menos, eu tb penso assim:

«banalizou-se o mal e assim vai seguindo adormecida a civilização.»

Talvez que a Guerra do Vitname, servida em directo nos lares americanos, enquanto a família jantava, tenha sido a percursora.

 
Às 12 fevereiro, 2008 03:22 , Blogger Lúcia Laborda disse...

Oie meu amigo! Aqui também o povo assiste a tudo, inérte! Não sei se por achar que de nada adiantaria, ou se por se achar incapaz de lutar contra os poderosos...
Boa semana! Beijos

 
Às 12 fevereiro, 2008 12:31 , Blogger Peter disse...

"bluegift"

Não tenhas dúvidas, para lá caminhamos.

P.S. - Mandei pedir o endereço de e-mail ao Vasco. Sem isso nada feito.
Já estou Lisboa.

 
Às 12 fevereiro, 2008 13:40 , Blogger Ant disse...

O holocaustico aconteceu? Deve ter acontecido porque eu já vi filmes sobre o assunto...
Mas qual holocaustico? Qual deles?
Com o devido respeito preocupa-me mais o actual, ou actuais.
Os judeus passaram por provações imensas. Mas em nome de quem se continuam a criar verdadeiros holocaustos em cada dia, em cada esquina deste mundo que se esgota aos poucos.
A bluegift tem razão, penso eu.
A troco de permitirmos a presença de outras referências culturais, religiosas e políticas, estamos a deixar que nos roubem as nossas, na nossa casa.
Tenho discutido muito isso com alguns amigos. Se eu quiser orar a Cristo no meio de uma qualquer rua de qualquer cidade do Iraque ou da Arábia o que é que me acontece?
Se a minha mulher vestir uma mini-saia ali é presa? Açoitada?
Desculpem lá mas falta-me a paciência.
Os motivos que levam os políticos a tomar estas decisões são errados.
Está tudo errado.
O holocaustico foi há muitos anos.
Um dia destes somo nós que vivemos um novo. Porque som tolerantes....

Desculpa lá o lençol
Abraço

 
Às 12 fevereiro, 2008 13:44 , Blogger Marta Vinhais disse...

O mundo está realmente de pernas para o ar...
Haverá salvação possível???
Sinceramente não sei...
Beijos e abraços
Marta

 
Às 12 fevereiro, 2008 17:32 , Blogger Peter disse...

Desculpa lá companheiro "ANT", mas não deves ter lido a minha resposta à companheira "bluegift", por isso eu vou transcrevê-la:

"bluegift"

O que está em causa é a existência ou não do Holocausto, que existiu, como venho dizendo por aí. Claro que há que ter em conta os poderosos interesses financeiros que representam os judeus americanos e os negociantes de diamantes holandeses, que "puxam a brasa à sua sardinha".

Mas isso que dizes é que, embora egoisticamente, porque me limita a liberdade de viajar e até de voar, ou simplesmente de estar, é que me preocupa:

«O Ocidente começa a prescindir de muitas das suas conquistas sociais e da sua propria identidade devido a um pretenso respeito pela imigração muçulmana. Isso tem que ser travado.»

Os ingleses eliminaram o holocausto dos livros escolares.
O Arcebispo quer abrir a porta à Sharia.
Bruxelas cortou com as iluminações do Natal, para não ofender os muçulmanos.
O Rally Paris-Dakar, para o ano é na Argentina.

Quando é que se convencem que eles querem a nossa destruição?

12 Fevereiro, 2008 01:08

E já agora o que tu escreveste e com o qual eu concordo inteiramente:

"A bluegift tem razão, penso eu.
A troco de permitirmos a presença de outras referências culturais, religiosas e políticas, estamos a deixar que nos roubem as nossas, na nossa casa.
Tenho discutido muito isso com alguns amigos. Se eu quiser orar a Cristo no meio de uma qualquer rua de qualquer cidade do Iraque ou da Arábia o que é que me acontece?
Se a minha mulher vestir uma mini-saia ali é presa? Açoitada?
Desculpem lá mas falta-me a paciência."

E ainda:

O Prémio Goncourt deste ano, que nos faz reviver os horrores da II GM, mas vistos do lado dos "verdugos":
"As benevolentes", de Jonatham Littel, publicado pela Dom Quixote. São 600 (!) páginas, não aguento.

Como vês o meu lençol é maior que o teu.

 
Às 12 fevereiro, 2008 17:36 , Blogger Peter disse...

Marta

Isto está mau em todo o lado, mas o que é pior são as coisas que nos afectam directamente, aqui e agora.

Melhores dias virão.

 
Às 13 fevereiro, 2008 12:45 , Blogger António disse...

Meu caro amigo!
Também o Kennedy era um gajo porreiro mas foi ele quem começou a guerra no Vietnam e agravou as tensões da guerra fria.
Obviamente que se o Obama chegar a presidente não acaba com guerra nenhuma, pelo menos num curto prazo.
Não te esqueças que também é político como os outros...

Abraço

 
Às 13 fevereiro, 2008 17:05 , Blogger Peter disse...

António

Já reparaste que normalmente são os Republicanos que acabam com as guerras começadas pelos Democratas?

Abraço

 

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