Perguntas e respostas sobre alterações climáticas
O que são as “alterações climáticas”?
Referem-se a todas as alterações significativas nas medições de variáveis do clima - como a temperatura, a precipitação ou o vento – em períodos de tempo prolongados.
O “aquecimento global” é apenas uma dessas alterações?
Sim, embora muitas vezes as expressões surjam (erradamente) como sinónimos. O aquecimento global corresponde a um aumento da temperatura média à superfície e na troposfera.
As alterações climáticas são causadas pela actividade humana?
As alterações climáticas podem ter origem em factores naturais (como a intensidade do Sol), processos naturais no próprio sistema climático (como a circulação de correntes oceânicas) ou actividades humanas. Estas podem afectar a composição da atmosfera (através da queima de combustíveis fósseis) ou da superfície terrestre (através de desflorestação, urbanização, etc.). Os cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas acreditam que é “muito provável” (corresponde a 90% de confiança) que as emissões de gases com efeito de estufa provocados pelas actividades humanas tenham causado a maioria do aumento observado das temperaturas médias globais desde meados do século XX.
Quais são os principais gases com efeito de estufa (GEE)?
Gases como o vapor de água, o dióxido de carbono (CO2), o ozono ou o metano (CH4) compõem apenas 1% da atmosfera, mas funcionam como um telhado de vidro de uma estufa, retendo a radiação solar reflectida e o calor no planeta. Só que esse “tapete” de gases está a ficar cada vez mais espesso, com CO2 a mais (proveniente da queima de petróleo, carvão e gás natural), metano e óxido nitroso (N2O) adicional com origem na agricultura e outros gases industriais persistentes que não existem naturalmente na atmosfera.
A Terra está a aquecer assim tanto?
Sim, a julgar pela avaliação do IPCC. Os cientistas consideram que essa é uma conclusão “inequívoca”. A concentração de CO2 e de metano ultrapassa de longe os seus níveis naturais dos últimos 650 mil anos, tendo aumentado a um nível “muito provavelmente” sem precedentes nos últimos 10 mil anos.
Que impactos poderá provocar?
A este ritmo, a temperatura média global deverá subir entre 1,8 graus e quatro graus centígrados até 2100. Se as emissões de GEE continuarem neste ritmo, é previsível um aumento de 0,2 graus por década. Um tal aumento de temperatura leva a um risco acrescido de extinção de espécies animais. Os mares e oceanos poderão ficar mais ácidos. O nível do mar poderá subir entre 0,1 metros a 0,9 metros. Poderão ocorrer secas, cheias e ondas de calor com mais frequência e intensidade. A água poderá faltar em zonas já semi-áridas.
Esses efeitos já são visíveis?
Os cientistas são muito cautelosos quando associam eventos extremos da actualidade às alterações climáticas. Para além dos efeitos descritos no relatório do IPCC de 2007, há já múltiplos sinais de alarme para a comunidade científica.
De que forma Portugal é afectado?
O impacto foi estudado no projecto SIAMM. A costa portuguesa poderá sofrer com uma possível subida do nível do mar. Até ao fim do século, pode ocorrer uma diminuição da precipitação que pode ser superior a 30% no sul do país. Poderão surgir dias muito quentes com mais frequência. Mais secas e cheias poderão ser observados.
Referem-se a todas as alterações significativas nas medições de variáveis do clima - como a temperatura, a precipitação ou o vento – em períodos de tempo prolongados.
O “aquecimento global” é apenas uma dessas alterações?
Sim, embora muitas vezes as expressões surjam (erradamente) como sinónimos. O aquecimento global corresponde a um aumento da temperatura média à superfície e na troposfera.
As alterações climáticas são causadas pela actividade humana?
As alterações climáticas podem ter origem em factores naturais (como a intensidade do Sol), processos naturais no próprio sistema climático (como a circulação de correntes oceânicas) ou actividades humanas. Estas podem afectar a composição da atmosfera (através da queima de combustíveis fósseis) ou da superfície terrestre (através de desflorestação, urbanização, etc.). Os cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas acreditam que é “muito provável” (corresponde a 90% de confiança) que as emissões de gases com efeito de estufa provocados pelas actividades humanas tenham causado a maioria do aumento observado das temperaturas médias globais desde meados do século XX.
Quais são os principais gases com efeito de estufa (GEE)?
Gases como o vapor de água, o dióxido de carbono (CO2), o ozono ou o metano (CH4) compõem apenas 1% da atmosfera, mas funcionam como um telhado de vidro de uma estufa, retendo a radiação solar reflectida e o calor no planeta. Só que esse “tapete” de gases está a ficar cada vez mais espesso, com CO2 a mais (proveniente da queima de petróleo, carvão e gás natural), metano e óxido nitroso (N2O) adicional com origem na agricultura e outros gases industriais persistentes que não existem naturalmente na atmosfera.
A Terra está a aquecer assim tanto?
Sim, a julgar pela avaliação do IPCC. Os cientistas consideram que essa é uma conclusão “inequívoca”. A concentração de CO2 e de metano ultrapassa de longe os seus níveis naturais dos últimos 650 mil anos, tendo aumentado a um nível “muito provavelmente” sem precedentes nos últimos 10 mil anos.
Que impactos poderá provocar?
A este ritmo, a temperatura média global deverá subir entre 1,8 graus e quatro graus centígrados até 2100. Se as emissões de GEE continuarem neste ritmo, é previsível um aumento de 0,2 graus por década. Um tal aumento de temperatura leva a um risco acrescido de extinção de espécies animais. Os mares e oceanos poderão ficar mais ácidos. O nível do mar poderá subir entre 0,1 metros a 0,9 metros. Poderão ocorrer secas, cheias e ondas de calor com mais frequência e intensidade. A água poderá faltar em zonas já semi-áridas.
Esses efeitos já são visíveis?
Os cientistas são muito cautelosos quando associam eventos extremos da actualidade às alterações climáticas. Para além dos efeitos descritos no relatório do IPCC de 2007, há já múltiplos sinais de alarme para a comunidade científica.
De que forma Portugal é afectado?
O impacto foi estudado no projecto SIAMM. A costa portuguesa poderá sofrer com uma possível subida do nível do mar. Até ao fim do século, pode ocorrer uma diminuição da precipitação que pode ser superior a 30% no sul do país. Poderão surgir dias muito quentes com mais frequência. Mais secas e cheias poderão ser observados.
(Keld Navntoft, in “Página 1” de 07/12/2009)
8 Comentários:
.
Nestes dias, na televisão, ouvi a formulação da crise ambiental em enunciados de notável expressividade!
Ei-los,
a) A população mundial dobrou desde o tempo do Kennedy — isto é, no tempo da nossa vida — de 3.2 mil milhões de pessoas para 6.5 mil milhões!
b) A humanidade sempre viveu historicamente da energia que o Sol derrama sobre a Terra ao longo da sua translação em redor da estrela; a expansão da riqueza e da produção no último século deveu-se ao consumo extra de energia solar fóssil do carvão, do petróleo e do gáz;
c) A possibilidadd teórica de aproveitamento da energia solar anual é 13 mil vezes superior à que actualmente é consumida com o reforço da energia poluidora fóssil;
d) As cimeiras dos estados para o controle do clima, em vez de enunciar intenções de melhoria de indicadores, deveriam sim comprometer-se a financiar a investigação científica e tecnológica com vista a conseguir-se produzir painéis solares e meios de armazenagem de energia mais eficientes e económicos do que os actuais; quando tais equipamentos existirem, a Índia, a China, o Brasil, todos os países os adoptarão de imediato.
Leiam o site 'mitos climaticos' procurem por 'climategate', informem-se. Nos espaços noticiosos habituais quase não aparecem referências à informação contra-corrente.
será que se comenta que a temperatura não aumenta desde 1998, que dados científicos têm sido forjados?
que grandes negócios vão empurrar muito dinheiro nosso para os bolsos de alguns?
fiquei algo desiludido por este blog reflectir a informação dominante e não procurar informar mais esclarecidamente.
podem procurar por 'ecotretas' ou por 'niche modeling', 'climategate'
vbm
Saliento a alínea d).
Os dados para a elaboração do principal relatório acerca do estado do ambiente IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas) teriam sido engendrados para moldar a opinião científica (e não só). Os autores teriam planeado um esquema que apenas permitia a publicaçção em revistas de referência de textos que admitissem a veracidade do IPCC.
Será verdade?
Como vês UFO, vou de encontro ao que escreves.
Amigo Peter,
Penso que tem havido oportunismo financeiro á volta das alterações climatérica, se pensarmos que o Algore cobra cerca de 45 mil euros por confeência para nos fazer o favor de alertar para o que está a acontecer com o planeta, fora o que ganha com a venda de DVDs Livros e Etc, é fácil entender que o catastrofismo vende, mas isso não quer dizer que podemos continuar a ter esta atitude displicente para com o ambiente e que o nosso planeta tudo aguenta, o nosso planeta está a dar sinais que e´preciso abrandar e mudar de hábitos sob pena de ser demasiado tarde.
Abraço
Joy
Joy
"o Algore cobra cerca de 45 mil euros por conferência para nos fazer o favor de alertar para o que está a acontecer com o planeta, fora o que ganha com a venda de DVDs Livros e Etc"
Não me digas!
Pois, vender «verde» é muito melhor do que trabalhar de empregada doméstica...
Eu andava um bocado baralhado com a discussão acerca se havia aqueciemento global ou não - a resposta era óbvia, bastava consultar os gráficos das temperaturas da Terra, que mostravam como a temperatura média tem estado a diminuir desde 1998.
Até pensei em fazer um post sobre isso. Fui buscar os gráficos. Surpresa!!!! Não estão onde estavam ou estão alterados!!! Ainda pensei que era partida da minha memória, estaria a procurar nos sítios errados. Fartei-me de procurar e nada. Verifiquei que o gráfico que aprentam agora para o hemisfério sul corresponde mais ou menos ao que eu vi para a temperatura média do globo; mas o do hemisfério norte está falsificado de uma maneira tal que qualquer ignorante na matéria percebe logo - vejam aqui se não percebem logo:
http://www.ncdc.noaa.gov/oa/climate/globalwarming.html
Entretanto, encontrei esta página, já com algum tempo, que mostra como os gráficos da NASA têm sido alterados:
http://www.theregister.co.uk/2008/05/02/a_tale_of_two_thermometers/
Que cambada!
alf
Tens razão: que cambada!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial