quarta-feira, junho 4


Tamara de Lempicka

«Sim, diz-me a mulher, pousando as mãos nos meus joelhos. Desejo encontar alguém
que
me ame com bondade e que seja um homem.

Alguém que queira ressuscitar para ti?
Sim, alguém que tenha para comigo essa memória.»


maria gabriela llansol, amigo e amiga,
Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p.240

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12 Comentários:

Às 04 junho, 2008 16:47 , Blogger D'age disse...

Olá, olá.
Ainda ando por aí a bulir...
E há novidades e tudo

Apareçam
abraço

 
Às 04 junho, 2008 21:53 , Blogger Papoila disse...

Estes excertos vão levar-me a comprar o livro.
Beijo

 
Às 05 junho, 2008 11:00 , Blogger Ant disse...

papoila, fazes tu muito bem...

 
Às 05 junho, 2008 11:19 , Blogger vbm disse...

Hum... Um leitor desprevenido pode desgostar-se da llansol irremediavelmente. Não pode omitir-se que ela escreve(u) num universo de afectos próprio e é quase impossível descodificar-lhe as metáforas! Um dia ainda publicarão dicionários ideográficos da sua escrita. Aliás, o germanista João Barrente, julgo, está incumbido de analisar o (abundante) baú dos manuscritos que a Llansol deixou.

 
Às 05 junho, 2008 12:02 , Anonymous Anónimo disse...

simplesmente delicioso.

beijinhos para todos** :)

lucia

 
Às 05 junho, 2008 13:12 , Blogger augustoM disse...

Bonita escolha para esta semana.
Um abraço. Augusto

 
Às 06 junho, 2008 00:39 , Blogger Meg disse...

Provocação, hein!!!

Se fôssemos entender na totalidade, lá se ia o mistério!
E como na pintura, na escrita da Llansol há muita provocação e espaço para o delírio.
Por que não?
Não queremos livrar-nos das baias?
Ah mas quanta imaginação para matar a charada!!!
E ao contemplar a tela, perguntei-me porque é que alguém, anónimo, deu uma soma astronómica há dias por uma tela que representava uma figura disforme,convencionalmente, quase repelente.
Sabe-se lá porquê!

Um abraço

 
Às 06 junho, 2008 11:50 , Blogger vbm disse...

meg!

Não gostaste da mulher nutrida pintada por Tamara de Lempicicka!? Eu acho-a atraente e amorosa! :) é o estilo daquela pintora: o volume harmonioso dos corpos.

E tens razão sobre a Llansol: o mistério das suas emoções é um dos encantos da sua escrita. Não pode é ser-se apressado, impaciente ou superficial ao lê-la.

 
Às 06 junho, 2008 12:01 , Blogger Meg disse...

Não, não, não me fiz entender sobre a mulher nutrida.
Quando digo que nos estamos a livrar das baias, estou a dizer-te que telas como essa já fazem frente à imagem estereotipada da mulher e das grilhetas que uma certa sociedade nos impõe.
Porque depois de Rubens, meu caro,
esqueceram-se de que o corpo da mulher é feito de formas acentuadas, umas um bocadinho demais, é certo, mas não são menos mulheres por isso.

Por isso, nada contra as "gordas"!

Um abraço

 
Às 07 junho, 2008 03:10 , Blogger tulipa disse...

É nas palavras que não se dizem, apenas se sentem, que encontramos o sentido do carinho ... é nesse abraço forte que acolhe a vida pressentida em todos os sentidos ...

Bom fim de semana.

 
Às 07 junho, 2008 13:53 , Blogger vbm disse...

É muito bela, llansol.

 
Às 24 junho, 2008 23:04 , Blogger Peter disse...

Meu caro Vasco

Compreendes as razões da minha ausência.
Sempre tiveste um "fraquinho" pela Llansol que eu custo a entender.

Obrigado pela colaboração, vamos ver se consguimos aguentar o "conversas".

Abraço,
Peter

 

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