Tamara de Lempicka
«Sim, diz-me a mulher, pousando as mãos nos meus joelhos. Desejo encontar alguém
que me ame com bondade e que seja um homem.
Alguém que queira ressuscitar para ti?
Sim, alguém que tenha para comigo essa memória.»
maria gabriela llansol, amigo e amiga,
Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p.240
Etiquetas: literatura, v
12 Comentários:
Olá, olá.
Ainda ando por aí a bulir...
E há novidades e tudo
Apareçam
abraço
Estes excertos vão levar-me a comprar o livro.
Beijo
papoila, fazes tu muito bem...
Hum... Um leitor desprevenido pode desgostar-se da llansol irremediavelmente. Não pode omitir-se que ela escreve(u) num universo de afectos próprio e é quase impossível descodificar-lhe as metáforas! Um dia ainda publicarão dicionários ideográficos da sua escrita. Aliás, o germanista João Barrente, julgo, está incumbido de analisar o (abundante) baú dos manuscritos que a Llansol deixou.
simplesmente delicioso.
beijinhos para todos** :)
lucia
Bonita escolha para esta semana.
Um abraço. Augusto
Provocação, hein!!!
Se fôssemos entender na totalidade, lá se ia o mistério!
E como na pintura, na escrita da Llansol há muita provocação e espaço para o delírio.
Por que não?
Não queremos livrar-nos das baias?
Ah mas quanta imaginação para matar a charada!!!
E ao contemplar a tela, perguntei-me porque é que alguém, anónimo, deu uma soma astronómica há dias por uma tela que representava uma figura disforme,convencionalmente, quase repelente.
Sabe-se lá porquê!
Um abraço
meg!
Não gostaste da mulher nutrida pintada por Tamara de Lempicicka!? Eu acho-a atraente e amorosa! :) é o estilo daquela pintora: o volume harmonioso dos corpos.
E tens razão sobre a Llansol: o mistério das suas emoções é um dos encantos da sua escrita. Não pode é ser-se apressado, impaciente ou superficial ao lê-la.
Não, não, não me fiz entender sobre a mulher nutrida.
Quando digo que nos estamos a livrar das baias, estou a dizer-te que telas como essa já fazem frente à imagem estereotipada da mulher e das grilhetas que uma certa sociedade nos impõe.
Porque depois de Rubens, meu caro,
esqueceram-se de que o corpo da mulher é feito de formas acentuadas, umas um bocadinho demais, é certo, mas não são menos mulheres por isso.
Por isso, nada contra as "gordas"!
Um abraço
É nas palavras que não se dizem, apenas se sentem, que encontramos o sentido do carinho ... é nesse abraço forte que acolhe a vida pressentida em todos os sentidos ...
Bom fim de semana.
É muito bela, llansol.
Meu caro Vasco
Compreendes as razões da minha ausência.
Sempre tiveste um "fraquinho" pela Llansol que eu custo a entender.
Obrigado pela colaboração, vamos ver se consguimos aguentar o "conversas".
Abraço,
Peter
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