Tamara de Lempika, Adam and Eve
«o que peço ao jardim edénico — na invisibilidade —,
é a alegria do amor sensual; luar libidinal, será esse o termo?
«Mas como é possível não tocar quem se ama?», pergunta o meu corpo,
pois acordei, banhada numa tristeza que se converteu em lágrimas
e numa profunda nostalgia do tal luar quando nós vimos dele,
ou corremos para ele.»
maria gabriela llansol, amigo e amiga,
Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p.203
Etiquetas: literatura, v
2 Comentários:
4 dias sem comentários. REVELADOR do atavismo que ainda nos prende as palavras.
Palavras que não mordem.
Haverá neste pequeno texto alguma aberração? Não é ele límpido e claro.
Não é esta a verdadeira fora de "amar"?
Especialmente hoje em que a palavra amor já perdeu "quase" toda a dignidade.
Amar sem tocar? O quê, amor virtual?
Não, obrigada.
Que pena tanta falta de coragem.
Um abraço
:) meg, não é caso para 'escândalo', lol. Na verdade, eu gosto muito de Gabriela Llansol, embora só a compreenda a metade... é muito obscura, não é culpa minha, mas tem pensamentos divinos, quando se entendem :) Pelo teu acolhimento, sinto vontade de colocar uma outra 'súplica' dela. Vou fazê-lo. é muito bela.
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