«Population, when unchecked,
increases in a geometrical ratio.
Subsistence increases only
in an arithmetical ratio.»
A comunicação social compraz-se em aterrorizar os cidadãos com a inevitável crise alimentar, de que são sinais anunciadores a proibição de exportação de arroz pelo Sudeste Asiático, pelo Brasil e outros produtores, a par da especulação nas bolsas de mercadorias em que o preço dos cereais já disparou.
E, no entanto, desde Malthus se conhece a profunda diferença nas tendências de crescimento da população e dos recursos, nenhum governo se pode surpreender pela evolução que se constata.
A China fez no último meio século um esforço decisivo de contenção populacional. A engenharia genética é talvez incontornável para a produção cerealífera. A afectação de terras à produção aos biocombustíveis tem por certo de limitar-se ou mesmo regredir. Porventura, inevitável generalizar o recurso à energia nuclear. (A questão do lixo nuclear não poderia resolver-se expelindo-o para o espaço extra-terrestre!?)
Tudo se pode e deve equacionar. Só pouco inteligente é o pânico imobilista da comunicação social desejosa de vender emoções que elevem os preços da publicidade, obscurecendo as soluções políticas que devem adoptar-se para debelar a crise e viabilizar as nações pelo crescimento sustentado dos recursos.
9 Comentários:
E mai nada.
Abraço
Vasco
Concordo inteiramente com tudo o que apontas.
Infelizmente, um dos meios de vender papel, ou aumentar o "share", consegue-se especulando com a publicação de horres e alarmismos e é isso que os nossos "media", se esforçam diligentemente por fazer.
Abraço amigo e que tenhas uma boa semana.
Nós não nos safávamos pá.
Vasco, se queremos melhorar as audiências temos que ceder aos textos mais suaves e memnos analíticos
;))
Peter, tens de acabar com a liberdade de expressão. Isto é uma rebelião ou assim?
Aiaiaiaiai
Hehehehe
ant
Não compreendo o que queres dizer com:
"tens de acabar com a liberdade de expressão"
Por favor explica.
Não há qq rebelião. Há um procedimento que foi proposto e com o qual todos concordaram. Não há qq obrigação em publicar durante a nossa semana.
Este é o meu ponto de vista. Não sou defensor do Vasco, sou seu colaborador de blog.
Abraço amigo.
Peter, era uma chalaça, caneco.
O que eu queria dizer é que estamos a abordar temáticas pouco simpáticas.
Achas que deveríamos voltar aos assuntos light? Não engordam, são assépticos...
Estás com pouco sentido de humor? OLha que para isso basto eu...
ant
De modo algum. Estou a atravessar um período de tranquilidade e paz de espírito e isso para mim é fundamental.
Desculpa, mas cada um de nós tem uma semana inteira o blog à sua disposição e pode, por isso, abordar a temática que quiser:
"light" ou não.
Abraços
P.S. - Recebi o teu e-mail sobre o Eduardo Prado Coelho. Foi uma perda enorme para as Letras portuguesas.
Interessante, António, isso de as audiências preferirem a suavidade à analiticidade :)
Outro dia, gostei muito de ouvir o José Pacheco Pereira - que o Peter não gosta!, lol -, defender-se, justificar-se, de poder ser comentador analítico da política e tomar partido por causas específicas - no caso, o seu apoio a Manuela Ferreira Leite.
Ele disse então uma coisa que eu admirei, concordo, e é assim mesmo que se deve ser! Disse: eu posso comentar e analisar e tomar partido, porque tomo partido pelas razões da minha análise! Ora eu acho isto correctíssimo.
É claro que há paixões, emoções, laços familiares e de amizade, de que ele declarou não ser imune. Mas que não era o caso no seu apoio a MFL e à análise da situação do partido.
É refrescante agir e tomar partido por razões que se apresentam, se preferem e defendem!
E até isso pode ser emocionante com um bom jornalista ou um bom cineasta.
:)
Tens razão Vasco, não gosto do Pacheco Pereira, o que seguramente não o deve incomodar. LOL
Talvez seja por o ter ouvido numa conferência num estabelecimento de ensino, ou por pura inveja, por os dias de trabalho dele terem 36 horas. Sim, porque para as múltiplas actividades que desenvolve, mais a manutenção diária de um excelente blog, as 24h diárias não chegam.
Bem posto !
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