Mais seis dimensões no Universo
Físicos norte-americanos da Universidade de Wisconsin-Madison detectaram vestígios de seis dimensões adicionais do Unuverso ao analisarem a sua influência na energia cósmica libertada no Big Bang e captada por satélites como o WMAP da NASA e que terão ficado intactos durante 13.000 milhões de anos.
Utilizando geometrias matemáticas simples, Gary Shiu e Bret Underwood reconstruíram um mapa de energia alternativo dos primeiros momentos do Universo, uma espécie de eco do Big Bang, no qual detectaram indícios de diminutas formas geométricas (ver imagem) demasiado pequenas para serem medidas através dos actuais métodos de observação.
Uma ideia que pode ser um método viável para se testar a TEORIA DAS CORDAS, candidata à "teoria do tudo", que os físicos há muito procuram como forma de unificar as 4 forças fundamentais (força da gravidade, força nuclear forte, força nuclear fraca e força electromagnética), mas até agora não existia uma forma para a testar experimentalmente.
Em 1984, os físicos Michael Green, então no "Queen Mary College e John Schwarz, do "California Institue of Tecnnology, encontraram a primeira indicação convincente de que a "teoria de supercordas" ( ou simplesmente "teoria das cordas") poderia fornecer essa compreensão.
Vejamos pois um pouco do que nos diz essa teoria, para o que vou utilizar o livro de Brian Greene, "O Universo Elegante" (Gradiva, OUT 2000) que foi galardoado com o "Aventis Science Prize 2000" para o melhor livro de ciência de língua inglesa:
De acordo com essa teoria, os constituintes fundamentais do universo NÃO são partículas pontuais, embora por serem suficientemente pequenas ( cada uma é feita de um único e minúsculo “loop” de corda oscilante com o comprimento de cerca de 100 biliões de biliões) , qualquer coisa como 10^20 vezes mais pequeno do que um núcleo atómico se pareceriam mesmo assim com partículas pontuais e poderiam portanto, ser consistentes com os dados experimentais.
Digamos que teriam em média o já aqui falado “comprimento de Planck” e seriam os ingredientes ultramicroscópicos de que seriam formadas as partículas e os átomos que nos constituem. Assim, as propriedades de cada uma das partículas elementares, têm origem no modo de vibração da sua “Corda” interna.
Uma vez que a massa de uma partícula determina as suas propriedades gravitacionais, poderíamos concluir que existe uma relação directa entre o “padrão de vibração de uma corda” e a resposta de uma partícula à força da gravidade.
Utilizando geometrias matemáticas simples, Gary Shiu e Bret Underwood reconstruíram um mapa de energia alternativo dos primeiros momentos do Universo, uma espécie de eco do Big Bang, no qual detectaram indícios de diminutas formas geométricas (ver imagem) demasiado pequenas para serem medidas através dos actuais métodos de observação.
Uma ideia que pode ser um método viável para se testar a TEORIA DAS CORDAS, candidata à "teoria do tudo", que os físicos há muito procuram como forma de unificar as 4 forças fundamentais (força da gravidade, força nuclear forte, força nuclear fraca e força electromagnética), mas até agora não existia uma forma para a testar experimentalmente.
Em 1984, os físicos Michael Green, então no "Queen Mary College e John Schwarz, do "California Institue of Tecnnology, encontraram a primeira indicação convincente de que a "teoria de supercordas" ( ou simplesmente "teoria das cordas") poderia fornecer essa compreensão.
Vejamos pois um pouco do que nos diz essa teoria, para o que vou utilizar o livro de Brian Greene, "O Universo Elegante" (Gradiva, OUT 2000) que foi galardoado com o "Aventis Science Prize 2000" para o melhor livro de ciência de língua inglesa:
De acordo com essa teoria, os constituintes fundamentais do universo NÃO são partículas pontuais, embora por serem suficientemente pequenas ( cada uma é feita de um único e minúsculo “loop” de corda oscilante com o comprimento de cerca de 100 biliões de biliões) , qualquer coisa como 10^20 vezes mais pequeno do que um núcleo atómico se pareceriam mesmo assim com partículas pontuais e poderiam portanto, ser consistentes com os dados experimentais.
Digamos que teriam em média o já aqui falado “comprimento de Planck” e seriam os ingredientes ultramicroscópicos de que seriam formadas as partículas e os átomos que nos constituem. Assim, as propriedades de cada uma das partículas elementares, têm origem no modo de vibração da sua “Corda” interna.
Uma vez que a massa de uma partícula determina as suas propriedades gravitacionais, poderíamos concluir que existe uma relação directa entre o “padrão de vibração de uma corda” e a resposta de uma partícula à força da gravidade.
Etiquetas: Universo Fantástico
11 Comentários:
Mais uma vez, interessante, gostei.
Obrigado Tiago.
Que tenhas uma boa semana.
É intrigante como uma refinada teoria matemática busca alicerce de conformidade com o universo físico.
Pelo princípio observado da entropia, havemos de imaginar um 'começo' do espaço-tempo altamente ordenado: essa a 'fórmula' do universo que deveria replicá-lo no consequencialismo dos seus efeitos historizados...
O que só sucederá quando a 'fórmula' for o próprio universo! (Leibniz)
:)
vbm
Cada um tem a sua opinião, o que é natural.
Baseias a tua nos cursos superiores que tens.
Eu baseio a mínha nos livros de divulgação científica de Físicos consagrados mundialmente, professores catedráricos de Universidades inglesas e americanas.
Podiamos falar sobre "entropia". Tenho uma série de textos guardados sobre o assunto que chegou a ser abordado, com algum desenvolvimento, nos antigos fóruns do SAPO.
Uma teoria nunca é uma "porta fechada", mas um ponto de partida para o seu desenvolvimento, ou mesmo para se partir para outra, se, da anterior, houver algo aproveitável.
A questão é: uma verdadeira explicação deve ter o poder demiúrgico de replicar, provocar, a coisa explicada; e, conseguindo-o, ela é a própria coisa explicada!
vbm
Estou à espera que sejas tu a publicares um artigo com essas características, baseando-te nos teus conhecimentos adquiridos na Lic/Mestrado em Filosofis, ou na Lic/Mestrado em Economia.
Afinal foi para isso que te convidei a integrares o blog, mas, até à data, nada vi.
Carol
Eu estou sempre a aprender, "aprender até morrer", não é?
Boa semana para ti.
Peter,
Bem gostava eu de assim fazer,
mas não tenho competência
para tanto.
É apenas uma impressão...
Bem sei que a ortodoxia da ciência
é respeitar os dados da experiência
e substituir as explicações
pelas mais ajustadas
aos dados.
Contudo, o nosso modo de inserção
digamos, no universo, é o da
interacção com o meio.
Assim, verdadeira explicação
é a que opera resultados
explicados pelas razões
da sua necessidade.
Deste modo, quando tivéssemos
uma explicação do universo,
haveríamos de replicar
a sua evolução;
e isso só poderia reverter
no facto dessa fórmula demiúrgica
ser o próprio universo, pois nada
há que lhe seja exterior...
Ora, o queres tu que eu escreva sobre isto?
Não posso escrever nada.
São circularidades
não só do pensar
mas do próprio
mundo!
:)
Olá Peter:
Um assunto fascinante!
Minusculas cordas que vibram e interagem... o Universi, uma verdadeira teia...
Beijo
vbm
Bem gostaria que aquilo que escreveste no comentário o tivesses publicado num artigo, pois por isso é que fazes parte da equipa criadora do blog.
Colaborar não é sinónimo de bajular, mas também não o é de "bota-abaixo".
Papoila
Stephen Hawking o primeiro cientista que ocupa a cadeira deixada vaga por Newton e que lhe foi oferecida por mérito próprio, refere-se à "Teoria das cordas" no seu último livro publicado em Portugal pela Gradiva em Julho de 2002, "O Universo numa casca de noz", nas págs 51-54, 56 e 140 (para quem quiser ler).
As partículas maiores, feitas de "quarks", seriam uma espécie de pequenos pedaços de "corda". estando um "quark" em cada ponta da mesma.
Por vezes as "cordas" são vistas apenas como simples comprimento; outras vezes as suas pontas estão juntas e formam uma pequena laçada ("loop").
De qualquer modo os "quarks" são inseparáveis, pois constituem partes da "corda" que vibra de modo distinto, segundo a natureza dos 3 "quarks" ("top" e "bottom", "up" e "down", "strange" e "charm") que constituem cada um dos pequenos pedaços ou laçadas de cordas e, consequentemente, determina as características comportamentais da partícula criada pela sua combinação.
Em vez de considerarem as partículas como pontos únicos, os físicos de partículas vêem-nas agora como "cordas", cujas vibrações contrbuiriam para o aspecto das forças detectadas nos átomos.
A força da Ciência reside no facto de nada poder ser considerado verdadeiro sem confirmação experimental.
Há muitas pessoas que se esquecem disso.
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