RUBAIYAT
Rubaiyat 26
”O vasto mundo: um grão de poeira no espaço.
Toda a ciência dos homens: palavras.
Os povos, os animais e flores dos sete climas: sombras.
O resultado da tua perpétua meditação: nada.”
”O vasto mundo: um grão de poeira no espaço.
Toda a ciência dos homens: palavras.
Os povos, os animais e flores dos sete climas: sombras.
O resultado da tua perpétua meditação: nada.”
Rubaiyat 141
“Contenta-te em saber que tudo é mistério:
a criação do mundo e a tua, o destino do mundo e o
teu.
Sorri desses mistérios como de um perigo que
desprezasses.
Não creias que saberás alguma coisa quando
franqueares a porta da Morte.
Paz aos homens no negro silêncio do Além.”
RUBAIYAT 164
“Pobre homem, nunca saberás nada.
Não explicarás nunca um só dos mistérios que nos
rodeiam.
Já que as religiões te prometem o Paraíso
toma o cuidado de criar um para ti, sobre a Terra,
porque o outro talvez não exista.”
(Omar Khayyam)
NOTAS
“Rubaiyat é o plural da palavra persa “ruba’i” e é um poema sintético que faz parte da renovação da poesia persa, operada nos sécs XII e XIII.
Omar Khayyan era um homem de grande cultura e sabedoria, que viveu entre 1048 e 1123.
Etiquetas: Livro de cabeceira
17 Comentários:
e ficou famoso após as traduçoes feitas por Edward Fitzgerald em 1839.
:)
boa escolha, sem dúvida!
beijo, lucia
adoro omar khayyam! li-o aos dezassete anos, depois de ter a alma incendiada por nietzsche! creio que com khayyam ganhei a sabedoria perene. Calou fundo no meu coração o seu verso imortal:
Fecha o teu Corão.
Pensa livremente,
E encara livremente o Céu e a Terra.
Lucia
Começo a andar farto do Sócrates (o 1º ministro, claro ...) e já não posso ver a fotografia da Ministra da Educação e muito menos ouvi-la.
Ontem o Marcello deu-lhe a classificação de "medíocre"...
Como está o tempo por aí? Esta semana, cá por mim, pode estar mau.
vbm
Muito bom, não conhecia e vale a pena repeti-lo:
Fecha o teu Corão.
Pensa livremente,
E encara livremente o Céu e a Terra.
Sem ser condicionado nem pela Política, nem pela Religião ...
"bluegift"
Boa música no blog. À falta de textos com interesse, os n/visitantes ouvem música.
O Paul Potts (tem um nome que soa a trágicas recordações ...) não faz esquecer o Pavarotti.
Peter,
Ouvi o Marcello e a nota que deu à MLR foi sofrível, e não medíocre, 10 valores. Positiva, portanto.
E disse mais o seguinte, muito falacioso: - que desta vez, o 1º ministro vai fingir que não cede, mas que flexibilizará a reforma do ensino tanto quanto for preciso.
Ora, isto é falacioso, porque a própria ministra o declarou na entrevista de rtp1: - a orientação geral está definida e cada escola executá-la-á do modo mais adequado!
Giro, teres conhecido omar khayyam através de mim, na net! É que, eu lembro-me de, ao entrar nos fóruns - e o meu primeiro post foi em agosto de 1999 :) -, ter sentido uma enorme falta de vivência literária, ter mesmo dito que omar khayyam era a única 'literatura' de que tinha algo digitalizado!
Confesso, Peter, que no meu caso, a frequência dos fóruns, a par de uma maior disponibilidade de tempo, foi um estímulo precioso para ler muitos autores pela primeira vez, vários que só conhecia de nome e outros que nem conhecia!
Por exemplo, de Dostoiévski só tinha lido um ou outro conto pequeno, como o Noites Brancas, mas o entusiasmo da Leonor Tui por esse escritor russo encheu-me de desejo de o conhecer e, sem dúvida, é um mundo exaltante o das suas personagens. Gosto muito mais dele do que Tolstoi - que só este havia lido!
vbm
Tens razão, a nota dada pelo Marcello à MLR foi de facto 10, li agora no jornal. Assim como li que a Min, nos fins da década de 80 era redactora da revista "A Ideia", de "cultura e pensamento anarquista".
Não tem nada de estranho, as pessoas mudam e só mudando e comparando é que se pode escolher.
Começo a ficar farto diso tudo. Como escrevi aí num comentário:
"preocupo-me em sobreviver no meu País, onde aspectos essenciais, não estão a ser devidamente acautelados:
- Saúde.
- Direito.
- Ensino.
- Segurança.
- Emprego.
- Custo de vida.
Utizo os transportes públicos e oiço as queixas das pessoas que viajam comigo, do Povo que vota e que mais se aflige com esses problemas, não o de pessoas que têm outras possibilidades sociais e económicas para poderem contornar os problemas com que, afinal, todos os que aqui vivem se debatem.
vbm
A frequência dos fóruns levou-me a gastar muito dinheiro em livros e ao mesmo tempo a tomar contacto com autores para mim desconhecidos.
Claro que não os consegui ler todos, mas ia extraindo deles elementos para utilizar nos fóruns.
P.S. - O coment anterior tem "gralhas" e no final deverá ler-se:
"para poderem contornar os problemas com os quais todos os que aqui vivem se debatem."
E já lá vão 8 ou 9 anos ...
Já valeu a pena ter cá vindo.
Por aqui citam-se autores de eleição.
Desconhecia este poeta. Belíssimo! Obrigada por partilharem. Beijinho grande!
brisa,
Lê o Samarcanda de Amin Maalouf!
Vais ficar encantada.
vasco
vbm
De Amin Maalouf, li "As Cruzadas vistas pelos árabes", que termina com este texto de uma flagrante actualidade:
"(...) é óbvio que o Oriente árabe continua a ver no Ocidente um inimigo natural. Contra este, qualquer acto hostil, seja ele político, militar ou petrolífero, não é mais que legítima desforra. E não podemos duvidar que a fractura entre esses dois mundos data das cruzadas, ainda hoje encaradas pelos Árabes como uma violação."
"quintarantino"
Não só se citam, como se lêem. Neste momento:
- "Crónicas dos átomos e das galáxias" do Hubert Reeves;
- "1808" do brasileiro Laurentino Gomes.
Como é que hei-de entrar nesta conversa séria, depois de ter visitado (atrasada)no post do Banderas, desculpa, no post das dores de cabeça... e a culpa é do Banderas, desculpa, da Blue, que se fartou de falarem nas dores de cabeça do Banderas, ou será que as dores de cabeça passam só de olhar para o Banderas...
Ai, Menanie, não queria estar no teu lugar! Ou queria?
Eu volto quando isto me passar, Bluegift!!
Um abraço
Minha cara Meg
"Isto" é uma das virtudes/defeitos deste blog: passamos do sério ao risível com a maior das facilidades.
O que é preciso é manter a conversa entre todos, mesmo que por vezes ela seja "louca".
É isso mesmo Peter! Se não tivermos de louco um pouco, como sobreviveríamos.
Há momentos para tudo.
Obrigada a toda a equipa por me terem adoptado neste espaço onde penso já conhecer um "cadinho" de cada um de vós.
E agora que estou a acabar de ouvir os monárquicos, aqui vos deixo.
Demain on verra!
Um abraço
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