quarta-feira, setembro 12

A Morte - A Dor de uma Perda

Este “pps” é dos melhores, senão o melhor que me têm enviado e de uma ternura encantadora.
Resolvi publicá-lo embora não sabendo quem é o autor e ressalvando para efeitos de “copyrights”, que não me move qualquer interesse ou vantagem. Digamos, utilizando linguagem jurídica, que o fiz para “memória futura”, incluindo-o no blog, já que, guardando-o no arquivo juntamente com os outros, cairia no esquecimento.
Que me perdoem os que já o conhecem.

Os bichos são muito melhores que os homens. Reflictamos nisso para ver se conseguimos reaprender o verdadeiro sentido do amor!
Aconteceu numa praça, no Japão. Não se sabe como o pássaro morreu. Ele estava ali no asfalto, inerte, sem vida. Seria um facto corriqueiro, mas o fotógrafo fez a grande diferença.


A Solidariedade


Segundo o relato do fotógrafo, uma outra ave permanecia próxima daquele corpo sem vida e ficara ali durante horas. Chamando pelo companheiro, ela pulava de galho em galho, sem temer os que se aproximavam, inclusive sem temer o fotógrafo que se colocava bem próximo.

A Solicitação


Ela cantou num tom triste. Voou até ao corpinho inerte, poisou como querendo levantá-lo e alçou voo até um jardim próximo. O fotógrafo entendeu o que ela pedia e, assim, foi até ao meio da rua, retirou a ave morta e colocou-a no canteiro indicado.
Só então a ave solidária levantou voo e, atrás dela, todo o bando.

A Despedida.


As fotos traduzem a sequência dos factos e a beleza de sentimentos no reino animal.

Uma Questão de Amor e Carinho.



Segundo o relato de testemunhas, dezenas de aves, antes de partirem, sobrevoaram o corpinho do companheiro morto. As fotos mostram quanta verdade existiu naquele momento de dor e respeito.

Um grito de dor e lamento


Aquela ave que fez toda a cerimonia de despedida, quando o bando já ia alto, inesperadamente voltou ao corpo inerte no chão e, num grito de não aceitação da morte, tenta novamente chamar o companheiro à vida. Desesperada, mas com amor e carinho, ela despede-se do companheiro, revelando o seu sentimento de dor.

Mas agora respondam-me:

- serão os animais realmente “os irracionais”?

8 Comentários:

Às 12 setembro, 2007 21:04 , Blogger Papoila disse...

Muito muito belo este pps. Grata por esta partilha.
Beijos

 
Às 12 setembro, 2007 23:12 , Blogger Peter disse...

"papoila"

Também acho que sim e como tenho um ficheiro do blog, quando este acabar, preservei o "pps".

 
Às 13 setembro, 2007 00:42 , Blogger Ant disse...

Ah pois é...
Abraço companheiro

 
Às 13 setembro, 2007 09:22 , Blogger Paula Raposo disse...

Fizeste muito bem Peter, em colocar aqui esta sequência de imagens e palavras. Mais uma vez a tua sensibilidade a marcar-nos...beijinhos.

 
Às 13 setembro, 2007 12:49 , Blogger Belzebu disse...

Não, amigo Peter, os animais não são de todo "os irracionais" desta selva!

Sublime este pps!

Aquele abraço infernal!

 
Às 13 setembro, 2007 15:35 , Anonymous Anónimo disse...

Lendo atentamente esta história, embora com dificuldade porque a minha visão está toldada pelas lágrimas, repito, considero-a de uma rara sensibilidade. E, aliás como em quase todos os teus posts, instalou-se-me a dúvida sobre quem serão efectivamente os irracionais - os animais (que não humanos) ou os animais (humanos)? Não irei especular porque a emoção tomou conta de mim. Todavia, porém e contudo fico na dúvida se o cadáver do pobre pássaro não seria afinal dum passarinha...

 
Às 13 setembro, 2007 15:37 , Anonymous Anónimo disse...

*duma passarinha.

isto é das lágrimas, até já me falham as teclas

 
Às 13 setembro, 2007 23:07 , Blogger António disse...

Olá Peter!
Os animais às vezes são surpreendentes, pela positiva.
Mas os humanos também o são tantas e tantas vezes...

Abraço

 

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