A destruição de um país
Ontem fui a Arraiolos, num regresso às origens. Uma terra que esteve parada no tempo, desenvolveu-se espetacularmente após o 25 de Abril e as pessoas andavam felizes e contentes pois os filhos podiam passar a estudar na vila, sem terem necessidade de os mandar para Évora (e poucos podiam fazê-lo) a confeção dos tapetes deixou de ser um monopólio, a Câmara concedeu facilidades para a construção de casas e todo um bairro novo foi nascendo …
Hoje os habitantes desta bonita vila, sede de concelho, estão destroçados: o tribunal vai fechar e consta que o mesmo sucederá às Finanças e aos Correios. Os chineses já fizeram a sua aparição, abertos 24h por dia e 365 dias por ano, as lojas que compram ouro usado (sanguessugas) já fizeram tambem a sua aparição. Quem tem dinheiro para comprar tapetes? Anteriormente vendiam muito para as embaixadas, estrangeiros ou lisboetas. A Pousada, belíssima e com magníficos panoramas, está às moscas.
É uma tristeza. É assim que pretendem fixar as populações do interior?
1 Comentários:
tramado isto.... hoje Arraiolos, amanhã Lisboa, uma aldeia à escala europeia...
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