segunda-feira, fevereiro 22

Oportuno?

Por motivos pessoais, só tive conhecimento da imensa tragédia que se abateu sobre a Madeira no noticiário das 13h da RTP1 de domingo, mas antes ainda assisti ao final do “Contra Informação” em que o visado era o AJJardim pelos factos políticos que são do conhecimento de todos.

Qual foi a minha surpresa quando o noticiário abre com toda aquela imensa destruição que se abateu sobre a ilha, visando em especial a parte baixa do Funchal, mas também Curral das Freiras, Ribeira Brava e Câmara de Lobos.
Devido às chuvas torrenciais que se abateram sobre a ilha, as ribeiras encheram rapidamente e os obstáculos naturais e humanos impediram o escoamento das águas que se constituíram em autênticos rios de lama, pedras e detritos levando tudo o que encontravam à sua passagem: automóveis, pontes, casas e pessoas foram assim arrastados pelas fortes correntes.

Foi sensato transmitir previamente o programa em questão?
Os compromissos de programação tudo justificam?

4 Comentários:

Às 22 fevereiro, 2010 10:38 , Blogger antonio ganhão disse...

A água que correu na Madeira não foi para lavar o Alberto João, infelizmente!...

 
Às 22 fevereiro, 2010 11:26 , Blogger Quint disse...

Como não vi o "Contra-Informação", não consigo ajuízar da oportunidade da transmissão; admito, contudo, que pudesse ser adiada.

Sobre a tua reflexão de não ter publicado nada sobre os acontecimentos na Madeira, refiro apenas que não tem rigorosamente nada a ver com política.
Opção minha apenas e que se prende com o facto de ao fim-de-semana me permitir não frequentar a blogosfera; paralelamente, o que eu iria escrever (protestando solidariedade com a Madeira) já muitos o fizeram e eu nada iria acrescentar.
Fica a explicação.

 
Às 22 fevereiro, 2010 12:48 , Blogger Peter disse...

bluegift

Todos os três estão a misturar política com humanidade.

Eu não sou assim. Cada qual é como é. Se calhar ando por aqui a mais...

 
Às 22 fevereiro, 2010 19:21 , Blogger vbm disse...

Pois... de facto, pode parecer insensibilidade o 'energúmeno' preocupar-se com o alarmismo dos turistas... mas, convenhamos, as televisões portuguesas vão agora glosar ad nauseam as mesmas cenas de desgraça repetidas sem fim com palavras gastas de um jornalismo acéfalo e maricas. Justo e apropriado, é denunciar o urbanismo selvagem em leitos de cheia das ribeiras ou o estreitamento das suas margens para ganhar área de construção! O 'energúmeno' aliás mandou calar o metereologista madeirense que ousou denunciar esse crime na televisão!

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial