A NASA lançou o Endeavour, de futuro incerto
A NASA lançou ontem o Endeavour com seis astronautas a bordo, 24 horas depois do inicialmente previsto. Este é o último ano de viagens com os vaivéns, após Obama ter cancelado o regresso à Lua.
Na semana passada, o Presidente entregou ao Congresso a proposta do Orçamento do Estado para 2011, que cancelava o programa da NASA destinado a colocar de novo astronautas na Lua em 2020.
Obama considerou “muito caro e sem inovação” o programa que estava a desenvolver a nave espacial Orion, a nave lunar Altair e os foguetões Ares para levar astronautas para a Lua pela primeira vez em quase meio século.
A alternativa vai ser a aplicação de uma parte das verbas destinadas a esse programa em incentivos às empresas privadas para criarem uma nova geração de foguetões e de naves para voos espaciais tripulados.
O objectivo do Presidente norte-americano é apostar em novas tecnologias para que, quando se der um novo avanço para o espaço, “os EUA estarem na vanguarda em relação aos concorrentes mais directos – China, Rússia e Índia”.
Vivemos num contexto diferente, já que o quadro ideológico da Guerra Fria: “uma concorrência desenfreada no domínio espacial com as outras potências”, não é aquele que é defendido pela administração Obama. Há antes uma aposta na colaboração, não só em recursos tecnológicos como também em recursos humanos. Há um sinal de que é preciso apostar melhor, com verbas mais bem capitalizáveis e resolver também algumas deficiências que a NASA tinha nos últimos anos, nomeadamente, em estudos relativos ao Planeta Terra e às alterações climáticas.
Lori Garver, administradora-adjunta da NASA, já tinha afirmado que a sétima vez que aterrassem na Lua “seria com parceiros internacionais e de uma forma diferente, com novas tecnologias”.
Na semana passada, o Presidente entregou ao Congresso a proposta do Orçamento do Estado para 2011, que cancelava o programa da NASA destinado a colocar de novo astronautas na Lua em 2020.
Obama considerou “muito caro e sem inovação” o programa que estava a desenvolver a nave espacial Orion, a nave lunar Altair e os foguetões Ares para levar astronautas para a Lua pela primeira vez em quase meio século.
A alternativa vai ser a aplicação de uma parte das verbas destinadas a esse programa em incentivos às empresas privadas para criarem uma nova geração de foguetões e de naves para voos espaciais tripulados.
O objectivo do Presidente norte-americano é apostar em novas tecnologias para que, quando se der um novo avanço para o espaço, “os EUA estarem na vanguarda em relação aos concorrentes mais directos – China, Rússia e Índia”.
Vivemos num contexto diferente, já que o quadro ideológico da Guerra Fria: “uma concorrência desenfreada no domínio espacial com as outras potências”, não é aquele que é defendido pela administração Obama. Há antes uma aposta na colaboração, não só em recursos tecnológicos como também em recursos humanos. Há um sinal de que é preciso apostar melhor, com verbas mais bem capitalizáveis e resolver também algumas deficiências que a NASA tinha nos últimos anos, nomeadamente, em estudos relativos ao Planeta Terra e às alterações climáticas.
Lori Garver, administradora-adjunta da NASA, já tinha afirmado que a sétima vez que aterrassem na Lua “seria com parceiros internacionais e de uma forma diferente, com novas tecnologias”.
5 Comentários:
Até na questão do ESPAÇO se aposta nas parcerias público-privadas?
Ferreira Pinto
Lá como cá.
Quando não há dinheiro, não podemos continuar com a mania das grandezas. Só para encher os bolsos a políticos, e administradores.
O País está mal? Paguem 50% a essa gente e o resto em títulos do tesouro.
E andem com a Justiça para a frente. Isto é o "cala e consente"?
As leis, são as leis...
Modifiquem-nas!
A guerra agora é a guerra da tecnologia e da inovação. É na promoção da inovação tecnológica que se tem da fazer os investimentos, não em projectos para o «encher o olho» do povão. Até porque nos EUA, o povão é já uma minoria que tende a desaparecer.
Cá, ao contrário, parece que se anda numa competição para ver quem mais engana o povão... mas talvez se enganem, talvez nem mesmo cá exista assim tanto povão...
alf
Tens toda a razão:
"Cá, ao contrário, parece que se anda numa competição para ver quem mais engana o povão..."
Mas cá é uma Democracia, não nos podemos comparar com os "exploradores capitalistas". ;)
Pois a mim parece-me estar em curso uma movimentação psico-social fascista ou fascizante, a que o povoléu aderirá com a irrazão costumeira, na expectativa de servir e servir-se de políticos demagógicos.
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