A missão do Space Shuttle “Atlantis”, última para melhoria do Hubble
O Space shuttle “Atlantis” com a sua tripulação de 7 membros foi lançado às 2:01 p.m, de 2ªF 11 de Maio, a partir do Centro Espacial Kennedy da NASA, na última missão que será feita com destino ao telescópio espacial Hubble, antes do lançamento do seu substituto. Esta última missão durará 11 dias e incluirá 5 passeios espaciais para reequipar o Hubble com os instrumentos mais avançados da ciência, que lhe permitirão aumentar 70 vezes as suas possibilidades de observação e a sua vida útil pelo menos até 2014.
A missão STS-125 é o 126º voo do Space shuttle, o 30º para os Atlantis e o 2º dos 5 planeados para 2009. O Hubble foi lançado para o espaço em 24 de Abril de 1990, na missão do Space shuttle: STS-31. A actual é definida como Missão de Serviço 4, se bem que tecnicamente seja a 5ª ao serviço do telescópio.
“O Hubble tem uma longa história de proporcionar à Ciência fotos de muito interesse e beleza. Se esta missão tiver sucesso, teremos um telescópio que continuará a maravilhar cientistas e público por muitos anos”, disse Ed Weiler, administrador associado da “NASA's Science Mission Directorate.
Entre as maiores descobertas do Hubble's estão:
- a idade do Universo (13.7 biliões de anos);
- a descoberta que virtualmente todas as maiores galáxias têm “buracos negros” no seu centro;
- a descoberta que o processo de formação planetária é relativamente comum;
- a primeira molécula orgânica na atmosfera de um planeta orbitando outra estrela;
- a evidência que a expansão do universo está em aceleração, originada por uma “força desconhecida” que constitui aproximadamente 72% da matéria-energia que o Universo contem.
7 Comentários:
É maravilhoso o que descreve.Desde a descoberta do fogo, da roda, o animal humano continua a descobrir novas rotas, e novas esperanças. Ainda estou para ir à feira do livro comprar os tais "três minutos".
De um autor desconhecido, " everything will be ok in the end, if it`s not ok...it´s not the end!"
Apesar de leiga e agnóstica, e anarca, é no universo desconhecido que me revejo. Por ser...desconhecido? Não sei. Mas talvez.
Abraço
Anónimo
Veja o vídeo que publico acima. Ficará com uma ideia mais completa sobre o acontecimento.
É mais interessante do que ver esta nossa (deles...)TV. Nem sei como ainda perdem tempo com os personagens de que passam a vida a falar e em processos que se arrastam em tribunais anos e anos a gastarem o nosso dinheiro.
Se a nossa estrela, e os planetas que a orbitam, for um episódio comum nas inumeráveis galáxias do universo é provável que vida vegetal e animal exista, abundante, neste mundo tão estranho quanto surpreendente.
Porque penso, muitas vezes, que há cem milhões de anos, esta nossa Terra, 3º 'pedregulho' à volta do Sol era povoado por verdadeiras bestas como essas aventesmas que eram os dinossauros!
Enfim, embora pelos sentidos não possamos, ao menos pela inteligência e pelo saber conseguimos viajar no tempo e no espaço.
vbm
Vê o vídeo. É muito interessante e dá-nos ideia dos novos dispositivos a instalar no Hubble.
A NASA evita falar em "dark force" e chama-lhe "força desconhecida". O "alf" também não a aceita e reportando tudo para a força da gravidade, dá-nos uma explicação plausível, que não me repugna aceitar.
Eu quero seguir o curso de física do alf. Interrompi-o há tempos, mas estava a ler aquelas ideias e relações com grande deleite intelectual. Tenho de lá voltar. Preciso de uma filosofia conforme à física e de uma física conforme à filosofia! :) Por exemplo, no teu texto da investigação do cosmos pelo Hubble, encantou-me a hipótese de ser comum os sistemas planetários a gravitar em torno dos sóis! Porquê? Pois, por esse ser o tipo de premissa de que parte toda a geometria :): não este ou aquele caso particular, mas as características gerais, comuns, de qualquer caso que se figure no espaço material! :)
Peter e vbm, obrigado pelas referências amáveis.
O sistema solar tem propriedades que obedecem a leis matemáticas simples, é muito provavelmente fruto de um processo determinístico. Se o é, como parece, então a generalidade das estrelas como o Sol terão sistemas planetários como o nosso.
Ainda não decidi se apresento ou não a minha teoria sobre a formação do sistema solar; tem consequências tão impressionantes que tenho de ter cuidado porque pode servir para gerar muita confusão, há gente sempre pronta o produzir teorias catastróficas deturpando factos (por exemplo, que a Terra vai parar de rodar, nem queiram saber a quantidade de emails que recebi por causa do meu post sobre a rotação da Terra)
:))
Publica, alf.
E, depois, esclarece e acalma!
:)
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