Deus da pobreza em época de crise
“Num santuário a quatro horas de Tóquio, os peregrinos são convidados a bater numa imagem do mais pobre dos deuses.
A ideia do santuário partiu de Tessen Sakura. Lá dentro encontra-se uma imagem de madeira de um homem magro e sujo, o deus da pobreza, que leva o infortúnio e a desolação económica a todo o lado onde vai.
Os peregrinos chegam em autocarros e munidos de um bastão de madeira, batem com toda a força num pilar localizado em frente à estátua, dando de seguida três pontapés.
Entrevistado pela Reuters, Toshitami Ota afirmou que tinha conseguido libertar-se “do rancor dos últimos 50 ou 60 anos” através da cerimónia. Mas há pelo menos duas pessoas que não se podem queixar dos efeitos da presença deste pobre deus: o casal que fundou o santuário deixou para trás um longo historial de negócios falhados e agora recebe um bom rendimento dos milhares de peregrinos que têm visitado o santuário.” (in “página 1”)
Já estou a ver aí um portuguesito a fazer, não um santuário, mas uma pequena construção, onde colocaria e para o mesmo fim, uma imagem de madeira de um político por demais conhecido…
8 Comentários:
Francamente! Agora perdeste a cabeça! Estás a sugerir que façamos o mesmo a Sócrates? Camionetas de todo o país de gente furiosa munidas de um pau?
Francamente!
Querido Peter:
Se é o que estou a pensar já se vitimiza que chegue... eheheh... mas deixava de se queixar dos poderes ocultos...
Beijos
antonio - o implume
Eu a sugerir que façamos o mesmo a Sócrates?
De onde tiraste essa ideia?
Confessa...
ehehhehehehheheheh
dificil imaginar que politico será! lol
atrevo-me a acreditar que num templo português do género faltariam altares para tantos concorrentes... ao lugar.
abraços
heretico
Tens toda a razão: "faltariam altares para tantos concorrentes... ao lugar."
Invade-me um sentimento de descrença, de receio e de desgosto por aquilo em que transformaram o nosso País.
A Crise apenas agravou o descalabro existente.
hummm... cá sempre exitiu isso... batia-se na mulher, a causa de todos os infortúnios dos homens... agora bate-se nos políticos, não com paus mas com palavras.
mas no Japão nem se pode bater nas mulheres nem noutras pessoas, por isso compreende-se o sucesso do «deus da pobreza». O que é preciso é que nunca enfrentemos o verdadeiro culpado: nós! Aqui ou no Japão.
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