O desabar dos mitos
Veio parar-me às mãos um desses jornais de distribuição gratuita, pois o diário quotidianamente comprado, já era. Nesse jornal, li uma das “cartas ao director” que passo em parte a transcrever:
“Não consegui compreender como é (foi) possível chegar-se (o entrevistado chegar) ao patamar do topo hierárquico de uma empresa e tão candidamente afirmar-se que não se sabe quase nada do que nela se passava. Depois, mais adiante, na dita prelecção, não cheguei a saber como se pode ganhar tanto dinheiro em tão pouco tempo. Enfim, se os anjos não têm costas, o referido cavalheiro é um deles. Mas, compreendi como tem sido possível chegar-se a certos postos de topo sem o mínimo de qualificações para os mesmos, dado que ter-se sido ministro ou titular de outro cargo público não é sinónimo de se ter competência para tudo o que venha à rede.”
Ass) J.A.
Mas quem pretendem enganar? Julgam que somos todos “lorpas”?
Num período da minha vida, ainda jovem e cheio de ilusões, fui colocado numa situação profissional que me levava a despachar diariamente com um indivíduo altamente colocado e com funções governativas. Foi o “desabar dos mitos”. Aquele indivíduo desconfiado, medroso e hesitante, incapaz de tomar uma decisão atempada e acertadamente e que, segundo o meu conceito de governante deveria ser uma criatura de excepção, não passava afinal dum medíocre…
5 Comentários:
Ámen! - eis uma forma lapidar de se resumir ou exprimir a nossa concordância.
Devo, contudo, asseverar (e acho que estarás em condições de poder dizer se assim é ou não) que, nalguns locais e patamares de decisão, aconselha-se e exige-se prudência. Não a que resulta da incompetência, antes a que se aconselha quando se pisa terreno minado!
É relativamente fácil meter-se umas "cascas de banana" a despacho ... aproveitando a ignorância de quem despacha!
O país é na sua essência mediocre e deslumbrado com os novos ricos.
Antes que me toque: eu também não sabia de nada, mas desconfio que a culpa era do jardineiro.
Boa tarde. Ao ler o blog do António Castilho, li a sua mensagem. Chamo-me João Carlos Brito e sou editor da artEscrita. Terei todo o prazer em falar consigo.
editora@artescrita.com
91 7639370
Cumprimentos
Olha Peter, aí tens um editor. Boa. Sr. editor este rapaz é dos bons.
Peter, tive um director assim. Demitiu-se hehehehe
Ant
Não interessa trabalhar muito, mas sim delegar tarefas e responsabilidades, esse sim é o verdadeiro chefe.
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