Um blogue em destaque
Li com interesse o artigo “Reformas ou Revoluções (II)” de Sábado, 22 de Novembro de 2008 publicado no blogue Bolinas:
"Ao que parece, o governo em funções desejou ser visto pela opinião pública como tendo colocado o combate aos grupos de interesse corporativos no topo das suas prioridades."
(…)
“Quando Margaret Thatcher chegou ao poder no Reino Unido, também ela sonhava com a possibilidade de estabelecer uma relação directa entre o poder político e o eleitorado, curto-circuitando o papel dos grupos de interesses na formulação das políticas públicas. (…)”
http://manuelrrocha.blogspot.com/
Permito-me acrescentar a frase do mesmo dia:
“Neste momento a oposição ao primeiro-ministro é feita pelos Gato Fedorento.”
(João Gil, entrevistado por José Fialho Gouveia, in semanário “SOL”)
6 Comentários:
pois é por que o poder socialista comprou toda a gente com mordias e avenças
sagher
Passei pelo teu blogue. Poesia pequenina, mas sentida, é a "crise"?
Por coincidência, acabo de ler um artigo no SOL:
"Para Sócrates, o poder político é um poder absoluto e alicerçado na subjugação ou controlo de todos os outros poderes ..." ( Mário Ramires, "A democracia segue dentro de momentos ...")
Li com atenção os vossos comentários e o blog divulgado...Uma coisa é certa...independentemente do sinal partidário...o sentido dos nossos políticos é sempre de via única em sentido obrigatório...foi com salazar, foi com Cavaco e agora com Sócrates...a tentação do poder único e férreo corre-nos nas veias...
A tal ponto que até a alta autoridade para a comunicação social já os avisou que também t~em que gozar com a oposição...
Bento
O texto em questão define a linha de rumo do governo Sócrates:
"Ao que parece, o governo em funções desejou ser visto pela opinião pública como tendo colocado o combate aos grupos de interesse corporativos no topo das suas prioridades."
Mário Soares escreveu em artigo publicado esta semana no DN:
"Não é possível. em democracia, fazer uma reforma do ensino contra os professores, como fazer uma reforma da saúde contra os médicos ou uma reforma da justiça contra os majistrados" (um puxão de orelhas?)
O SOL acrescenta: "e já agora uma reforma das Forças Armadas contra os militares."
Mário Soares não as esqueceu, detesta-as. Nunca perdoou ter sido destituído de primeiro ministro, por Eanes, um militar. Foi mais uma ocasião das humilhar.
Claro, António, "o sol quando nasce é para todos".
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial