Recortes de jornais 2
«Somos um país com uma elite pequena onde o mérito não vale um caracol. Conta a sorte: ter um pai rico ou ganhar na lotaria. Basta olhar para os nomes de gestores e de empresários para ver como os apelidos se repetem há décadas. Por mais inapto que seja um filho, um sobrinho de um amigo, um genro de uma prima, algum lugar se arranja para o rapaz. É por muitas razões que há pouca mobilidade social em Portugal. Uma delas: falta de exigência empresarial.
Uma elite económica onde se eternizam meia dúzia de famílias, que sacrifica a eficiência em nome do nepotismo, que faz pagar os seus gestores acima da média europeia e que concede empréstimos como quem paga mesadas é o retrato da sua própria mediocridade.»
(Daniel Oliveira, “Meninos do papá” in “Expresso” de 20 OUT 07)
8 Comentários:
Portanto estamos perante questões de sucessão monárquica.
Perfeitamente normal, pelo menos cá por este reino.
E o número de empresas que vai à falência à conta desses meninos?
Não que esteja a pensar nos 12 milhões mais famosos da semana, não...
Onde é que se assina por baixo?
Empresas "dinásticas" onde impera a cunha...
Pois, Peter, a imagem pode ser essa e é, mas o que é certo é que eles se governam com a "coisa" e ninguém lhes vai pedir responsabilidades. E assim continuamos, agora, mais do que "antes" com uns a comer lagosta e outros qualquer dia a dividir uma sardinha por três...
E nós que fazemos? Aguentamos até quando?
Um abraço
Nem mais. Subscrevo.
Obviamente que o autor se esqueceu de uma coisa importantíssima: todos os anos aparecem novas famílias para se juntar ao rol.
(e algumas vão saindo, por falência completa)
Abraço
meninos do Papá e... filhos da mãe!
abraço
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