Vida de rata

Existe, no entanto, um outro tipo de bicho que connosco convive, ou muito perto de nós, que se insinua como aqueles voadores e repelentes animaizitos.
São as ratas.
As ratas, que não precisam de ser nojentas – a minha mãe teve uma hamster a que nós chamávamos carinhosamente “a rata da minha mãe” bicha engraçada e carinhosa –, podem até ser muito agradáveis ao tacto.
Por isso, pois, as ratas podem ser simpáticas, gostam da brincadeira e de festinhas no pêlo.
Mas as ratas têm a sua própria tribo. Tal como nós, homens, ali vivem, ali interagem entre si.
De quando em vez mostram-se disponíveis para a brincadeira mas, na maioria das vezes, apenas dentro da toca.
Nem sempre as vemos. Se queremos tocar-lhes temos que entrar no buraco, arriscar uma dentada, um arranhão.
Mas vale a pena.
Quando se apercebem que não somos uma ameaça, as ratas até que se chegam. E então é um vê-las a pular de contentes com a borga.
Mas depois lá voltam elas ao buraco e, até novo enlevo, por lá ficam.
Confesso. Gosto de ratas.
Mas gosto quando elas se mostram e deixam que lhes toquemos e as afaguemos como elas tanto precisam e merecem.
Só que parece que elas nem sempre o sabem.
2 Comentários:
Caro Peter!
Confesso que a minha mente torpe não resistiu a dar um segundo sentido ao teu texto sobre as ratas.
ah ah ah
Um abraço
ratas felpudinhas? uma delícia...
abraços
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