Deixemo-nos de poesia...
Que é bonita e sabe bem mas da maneira como isto está só apetece é ser ordinário mesmo.
Apetece não cuidar das palavras, esquecer o polimento, as boas maneiras e usar termos pouco politicamente correctos, feios mesmo, daqueles que fazem corar uma rameira.
Vejamos:
Ministros que, em nome de um projecto qualquer (ok, ok... o desenvolvimento, a ligação com o mundo, etc. etc.), sem argumentos e sem inspiração (como eu...), simplesmente agudizam um estigma que, longe de ser benéfico, só estimula maior desagregação entre A CAPITAL.... huuuuu.... e o resto do país, nomeadamente a tal Margem Sul, coito de terroristas e delinquentes, onde ninguém se preocupa e nada faz.
É claro que historicamente haveria que equacionar algumas opções de desenvolvimento mas... Mas chega de falar do homem. Toda a gente lhe anda a bater.
Boys, jobs e a falta dos mesmos.
Pois é. A factura a pagar pela concorrência com outros países com maior competitividade é grave e penosa.
Como é que se compete com a China ou Taiwan, Tailândia e outros? Como é que se pode competir com países onde as pessoas não são trabalhadores mas escravos?
Sim eu sei que escravos há em todo o lado até na nossa bela Europa e nos USA.
Mas mesmo assim...
Festivais e canções... Eurovisão 2007. Portugal transporta na maleta de cartão uma cantiga (é assim que se diz....) com cheiro a poeira da estrada e das feiras de interior.
Não posso dizer que era a pior porque não vi aquilo tudo. Vi o bastante, no entanto, para perceber que estes tipos andam a leste (quer dizer... se andassem a Leste, teriam reparado que esses andam atentos), da música que se faz e se consome e dá alguma dignidade aos concorrentes. Ninguém percebe que aquilo não é uma feira? Ali há investimentos a sério.
Como noutras matérias, investe-se no óbvio bacoco, deselegante e ineficaz.
Nem se põe a questão da rapariga até ser engraçada e ter voz.
Dêem-lhe é uma canção, ora bolas.
Mas com ministros que dizem daquelas.... ok não se fala mais nisso.
E a Câmara de Lisboa?
É só rir...
E depois, apetece-me perguntar se alguém desse grupo de iluminados (com ou sem licenciatura...) que dirige esta flor junto ao mar plantada, já pensou de que maneira de desenvolve o país no seu melhor trunfo que é o turismo?
E o interior? Talvez um ou dois estadios.... ah pois já não há Euro nem nada...
Um amigo meu definia muito bem o que penso sobre isto: “Isto é um país a brincar:”
E haveria muito mais e melhor que dizer... mas não temos tempo... Apenas que é triste porque com estas incertezas, nos vão corroendo por dentro e criando buracos difíceis de preencher.
E depois, onde arranjamos nós boa disposição até para os afectos?
Onde fica o desejo de partilhar?
Partilhar o quê? Um conjunto de misérias existenciais? Estigmas de passados?
Pronto, tá bem, acordei com neura... E depois?
Sabem quanto custa um analista? Pois é.
Depois queixam-se que anda tudo cinzento e o caraças.
Apetece não cuidar das palavras, esquecer o polimento, as boas maneiras e usar termos pouco politicamente correctos, feios mesmo, daqueles que fazem corar uma rameira.
Vejamos:
Ministros que, em nome de um projecto qualquer (ok, ok... o desenvolvimento, a ligação com o mundo, etc. etc.), sem argumentos e sem inspiração (como eu...), simplesmente agudizam um estigma que, longe de ser benéfico, só estimula maior desagregação entre A CAPITAL.... huuuuu.... e o resto do país, nomeadamente a tal Margem Sul, coito de terroristas e delinquentes, onde ninguém se preocupa e nada faz.
É claro que historicamente haveria que equacionar algumas opções de desenvolvimento mas... Mas chega de falar do homem. Toda a gente lhe anda a bater.
Boys, jobs e a falta dos mesmos.
Pois é. A factura a pagar pela concorrência com outros países com maior competitividade é grave e penosa.
Como é que se compete com a China ou Taiwan, Tailândia e outros? Como é que se pode competir com países onde as pessoas não são trabalhadores mas escravos?
Sim eu sei que escravos há em todo o lado até na nossa bela Europa e nos USA.
Mas mesmo assim...
Festivais e canções... Eurovisão 2007. Portugal transporta na maleta de cartão uma cantiga (é assim que se diz....) com cheiro a poeira da estrada e das feiras de interior.
Não posso dizer que era a pior porque não vi aquilo tudo. Vi o bastante, no entanto, para perceber que estes tipos andam a leste (quer dizer... se andassem a Leste, teriam reparado que esses andam atentos), da música que se faz e se consome e dá alguma dignidade aos concorrentes. Ninguém percebe que aquilo não é uma feira? Ali há investimentos a sério.
Como noutras matérias, investe-se no óbvio bacoco, deselegante e ineficaz.
Nem se põe a questão da rapariga até ser engraçada e ter voz.
Dêem-lhe é uma canção, ora bolas.
Mas com ministros que dizem daquelas.... ok não se fala mais nisso.
E a Câmara de Lisboa?
É só rir...
E depois, apetece-me perguntar se alguém desse grupo de iluminados (com ou sem licenciatura...) que dirige esta flor junto ao mar plantada, já pensou de que maneira de desenvolve o país no seu melhor trunfo que é o turismo?
E o interior? Talvez um ou dois estadios.... ah pois já não há Euro nem nada...
Um amigo meu definia muito bem o que penso sobre isto: “Isto é um país a brincar:”
E haveria muito mais e melhor que dizer... mas não temos tempo... Apenas que é triste porque com estas incertezas, nos vão corroendo por dentro e criando buracos difíceis de preencher.
E depois, onde arranjamos nós boa disposição até para os afectos?
Onde fica o desejo de partilhar?
Partilhar o quê? Um conjunto de misérias existenciais? Estigmas de passados?
Pronto, tá bem, acordei com neura... E depois?
Sabem quanto custa um analista? Pois é.
Depois queixam-se que anda tudo cinzento e o caraças.
(Foto: da net...)
7 Comentários:
Meu caro ANT, considero muito bom este texto. Foi por os publicarmos que fomos nomeados como "blog com tomates". Assim continuaremos. Não embarcamos em poemas das "abelhinhas e das florzinhas" ... Decidimos dedicarmo-nos a assuntos que são do interesse de todos nós, que nos afligem e afectam o nosso dia a dia, senão e como tu dizes:
"E depois, onde arranjamos nós boa disposição até para os afectos?"
Caro Peter, digno administrador deste blogue, escrever/ler poesia é muito bom. Escrever posts de anedotas e fazer fws de mails co piada e daqueles com conselhos bonitos também. Mas, bolas, de quando em vez um socos aqui e acolá também fazem falta.
Quanto aos tomates... manter um espaço destes é obra de quem os tem. Vê lá se não os perdes independentemente das audiências que essas são efémeras.
Abraço
Cheio de razão, Ant!! Se quiseres podes visitar-me no http://merdaaosmontes.blogspot.com aberto de fresco esta tarde!
Ant:
Na verdade ando com uma vontade tremenda de dizer as tais palavras inauditas na minha boca e assentar a mão nalgumas caras que não me dariam a outra face... Este "país a brincar" com uma "espécie" de governo já cansa... Pessangas!
P.S. PARABÉNS pelo uso dos Tomates
Mas que tal Poesia com Tomates?
Porque há poesia e poesia! Como disse Álvaro de Campos, ser vadio e pedinte, não é ser vadio e pedinte...
Ser poeta, pode também não ser poeta...
Aqui está mais uma boa razão para vos ter enviado o valente par de tomates! Chega! Ninguém aguenta esta agonia silenciosa, há que chamar os bois pelos nomes e pegar o touro pelos...ditos!
A coexistência pacífica com crápulas e anormais, excedeu a validade. Agora é tempo de denúncia!!
Um abraço infernal!
Classificação adjectiva: verrinoso!
Abraço
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