A.
O pensamento planando entre raios solares e visões rasgado por antevisões promessas e deambulares de sonhos.
A audibilidade do respirar no ouvido tornando-se ternuras e anseios. – Sonhos. –
O silêncio de diafragma substituído com êxito apenas pelo respirar.
O sonhar-te na ausência de voz, corpo e presença.
A tremenda capacidade de transmissão de pensares e emoções e o consequente arrepio dorsal deixando vislumbrar desejo mãos que tocam epiderme, olhar que mergulhe noutro olhar translúcido de azul vestido.
O sentir o calor que emana do corpo ausente, adivinhando olhos enormes e labiares que percorrem cada centímetro explorando, devassando não a intimidade mas emoções.
Da noite que cai, a ausência.
Da noite que chega, o sonho.
Da noite negra e ventosa a certeza da chegada.
[Hoje estive com alienígenas. Ao contrário do que esperava não eram estranhos. Eram belos e falavam de paz]
O falar-te de novo da audibilidade do respirar no ouvido e concomitantemente das ternuras/sonhos/anseios, reforça apenas a ansiedade que tomou um homem, hoje adolescente.
Da noite que cai, a ausência.
Da noite que chega, o sonho.
Da noite negra e ventosa a certeza da chegada.
4 Comentários:
Da noite que cai, a ausência.
Da noite que chega, o sonho.
Da noite negra e ventosa a certeza da chegada.
Uma série de sensações ao longo do texto mas alaguei nesta piscina de palavras final.
Salvé!
yatashi, invejo a tua memória. :-)
:)
As palavras acariciam os gestos
respiração
que azula
um poema
rumor secreto das entrelinhas
que
deslizam
num corpo
luz
hesitante
que abandona
o imenso vazio
a
demora
na essência quente
da mãos
que agora
sentindo
a seda das palavras
já não sabes
se
são tuas...
Um beijo
yatashi, por isso continuas aqui pelo "conversas", ;-))
Obrigado, gostamos mt de te ter connosco.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial