O PCP que temos
O PCP faz-nos o favor de participar em eleições para deputados e de, com os seus 8%, integrar a Assembleia da Republica em vez de, como é seu desígnio, procurar alcançar o Poder nas ruas. Não se importa, porque a Intersindical encarrega-se disso.
Agora mostrou aquilo que é, expressando as suas sentidas condolências ao povo da Monarquia Comunista da Coreia do Norte. Um povo, coitado, que para sobreviver depende do auxílio humanitário da ONU e que, conduzido como rebanhos, nos mimoseou durante vários dias, com aquele espectáculo ridículo de lágrimas, choros e gritos de pesar pela morte do psicopata Kim Jong – il, que sucedera ao pai e que agora deixou o Poder ao filho (manobrado pelos generais). Porque será que nos regimes comunistas que julgo serem dois em todo o Mundo, o Poder se transmite como nas dinastias, do avô, para o pai e depois para o filho aqui na CN, onde os desfiles militares são um folclore aceite sem qualquer censura pelo PCP e em Cuba, onde o morto-vivo é substituído pelo irmão?
Em contra-partida, fiel aos seus sagrados e aberrantes princípios, recusou-se a participar num voto de pesar pela morte de Vàclav Havel.
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