Gozar com o pagode
“Alberto João Jardim está com a corda na garganta, mas não perde a lata: deu tolerância de ponto aos funcionários públicos para o ouvirem e verem a tomar posse. Otelo Saraiva de Carvalho ameaça com novo golpe militar. Esperemos que a troika não tenha ouvido, nem um nem outro.
Otelo parece entusiasmado com os tumultos na Grécia. E ressuscitou no seu pior. Diz que não gosta de ver militares na rua, mas ameaça com uma saída dos quartéis. Desta vez, diz que até pode ser mais fácil organizar um golpe que derrube o poder político do que foi em 74. Bastam 800 homens.
Na Madeira, Alberto João Jardim não prepara a revolução, mas parece. Com a troika a exigir-lhe poupança, decidiu dar folga aos funcionários do seu Estado para o ouvirem discursar. Como se eles tivessem ouvido outra coisa nos últimos 30 anos.
Em Lisboa, Juncker, o presidente do Eurogrupo, encontrou-se com Passos Coelho, em S. Bento, à hora em que Jardim discursava. E não terão ouvido em directo a enésima insolência do político madeirense, que, ao tomar posse – mais uma vez –, festejou à dívida contraída porque agora ela não seria possível.
“Há na parte mais ocidental da Ibéria um povo muito estranho, que não se governa nem se deixa governar.”
(Ângela Silva, in “Página1” de 11/11/2011)
2 Comentários:
O grave nessas palavras é que num dos casos é o lider de um governo de uma das regiões de Portugal, do partido do governo da republica e que foi eleito graças ao silêncio cúmplice do seu partido - se assim não fosse provavelmente provavelmente não teria tido maioria absoluta teria de ter havido uma coligação com o CDS. Teria sido bem melhor para a Madeira acho eu ... Das palavras de Otelo nem vale a pena falar ...
"Política"... enfim! :(
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