Corte sem costura
O ministro da Economia, Santos Pereira, está a pensar fechar o Metro de Lisboa às 23h00, suprimir troços a partir das 21h30 e cortar ligações suburbanas, como forma de obrigar as empresas de transportes a poupar dinheiro. Talvez fosse de começar por cortar, ou pelo menos reduzir, algumas das regalias que os colaboradores usufruem, nomeadamente uma folga extra mensal para tratar de assuntos pessoais, além de uma folga extra no dia do aniversário; seguro de saúde e no caso de baixa recebem um complemento do subsídio de doença até ao valor do ordenado, livre de impostos; viagens grátis para colaboradores, filhos, pais e irmãos; mais dias de férias que qualquer FP; prémios de assiduidade, e para os condutores dos comboios um extra por Km percorrido; refeitórios com refeições a preços bem mais baixos que em qq sítio, além de parte do infantário ser garantido pela empresa. Mas são “conquistas dos trabalhadores”, negociadas pelos sindicatos e portanto intocáveis.
Também podia reduzir os vencimentos dos administradores, aplicando-lhe uma taxa extra, cortar com os cartões de crédito e os carros topo de gama. Mas estes ainda são mais intocáveis. A mulher de Sarkozy, qd veio da maternidade, veio num carro francês de média cilindrada.
Pense sr ministro, pense nos padeiros, nos cozinheiros dos restaurantes, no pessoal que imprime e distribui os jornais, nas mulheres que fazem a limpeza dos escritórios, no pessoal que trabalha por turnos…
5 Comentários:
nao pensa em nada. a cegueira ideológica nao deixa...
abraços
Parece que o verdadeiro objectivo não é equilibrar contas mas chatear o Zé - no mínimo, se houvesse alguma intenção séria de equilibrar as contas já teriam posto um fim à interminável e estratosférica subida do buraco do BPP/BPN e renegociado os submarinos.
As medíocres elites portuguesas têm um desprezo ancestral pelo Zé e vêem na actual situação uma oportunidade para colocar o Zé no lugar que lhe compete, na sua opinião - o de escravo.
Concordo inteiramente contigo meu caro "alf".
Bom concordo. Agora não se iluda que em França e por toda a Europa e por todo o mundo Ocidental o pagode é mais ou menos o mesmo, Sarkhozy e família incluído.
Isto já não é..."cegueira ideológica nao deixa"... é estupidez!
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