A criação da Terra, segundo os Gregos
“Muito, muito antes de os deuses aparecerem, num passado obscuro, há eras incontáveis, existia apenas a disforme confusão do Caos, mergulhado na escuridão de breu. Por fim (o como ainda nunca ninguém conseguiu explicar verdadeiramente) nasceram duas crianças desse nada informe. A noite era filha do Caos, tal como Érebo, a profundidade impenetrável onde a morte habita. Em todo o Universo não existia mais nada, tudo era escuro, vazio, silencioso, infinito.
E depois foi a maravilha das maravilhas. De modo misterioso, vago, desse horroroso vazio ilimitado e inexpressivo surgiu aquilo que de melhor e de mais belo a vida tem. Um grande dramaturgo, o poeta cómico Aristófanes, faz a seguinte descrição, citada frequentemente:
... A noite de asas de breu,
no regaço do profundo e negro Érebo
depôs um ovo trazido pelo vento e, com a sucessão das
[estações,
brotou o Amor, o desejado, cintilante, com asas de oiro
Da escuridão e da morte nasceu o Amor, e com ele a ordem e a beleza, que começaram a abolir a confusão cega. O Amor deu origem à Luz e ao seu companheiro, o Dia radioso.
Seguiu-se então, a criação da Terra, mas esse fenómeno também nunca ninguém conseguiu explicar. Aconteceu muito pura e simplesmente. É tudo. Com o aparecimento do Amor e da Luz, era natural que a Terra também surgisse. O poeta Hesíodo, o primeiro grego que tentou interpretar as origens, escreveu:
A Terra, a bela, ergueu-se,
de regaço vasto, ela que é a firme base
de todas as coisas. E da bela Terra brotou
o Céu estrelado, igual a si mesmo,
para a cobrir totalmente e para ser
a morada eterna dos bem-aventurados deuses.”
(Edith Hamilton, “A Mitologia” )
E depois foi a maravilha das maravilhas. De modo misterioso, vago, desse horroroso vazio ilimitado e inexpressivo surgiu aquilo que de melhor e de mais belo a vida tem. Um grande dramaturgo, o poeta cómico Aristófanes, faz a seguinte descrição, citada frequentemente:
... A noite de asas de breu,
no regaço do profundo e negro Érebo
depôs um ovo trazido pelo vento e, com a sucessão das
[estações,
brotou o Amor, o desejado, cintilante, com asas de oiro
Da escuridão e da morte nasceu o Amor, e com ele a ordem e a beleza, que começaram a abolir a confusão cega. O Amor deu origem à Luz e ao seu companheiro, o Dia radioso.
Seguiu-se então, a criação da Terra, mas esse fenómeno também nunca ninguém conseguiu explicar. Aconteceu muito pura e simplesmente. É tudo. Com o aparecimento do Amor e da Luz, era natural que a Terra também surgisse. O poeta Hesíodo, o primeiro grego que tentou interpretar as origens, escreveu:
A Terra, a bela, ergueu-se,
de regaço vasto, ela que é a firme base
de todas as coisas. E da bela Terra brotou
o Céu estrelado, igual a si mesmo,
para a cobrir totalmente e para ser
a morada eterna dos bem-aventurados deuses.”
(Edith Hamilton, “A Mitologia” )
1 Comentários:
"Da escuridão e da morte nasceu o Amor, e com ele a ordem e a beleza, que começaram a abolir a confusão cega. O Amor deu origem à Luz "
Beujo
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