Extracto do diário espantoso que estou a ler:
«Muita vez me tem sucedido querer atravessar o rio,
estes dez minutos do Terreiro do Paço a Cacilhas.
E quase sempre tive como que a timidez
de tanta gente, de mim mesmo
e do meu propósito. [ ]
Quando se sente de mais,
o Tejo é Atlântico sem número,
e Cacilhas outro continente,
ou até outro universo.»
Bernardo Soares, Livro do Desassossego,
Assírio & Alvim, ed. Richard Zenith,
Lisboa 1998, #122.
Etiquetas: literatura, v
5 Comentários:
OLA' CARISSIMO AMIGO PETER********!!!
Escusado sera'vir aqui dizer-Lhe como sinto saudade_DESTE ESPACO E DO AMIGO,E DE OUTROS AMIGOS, QUE AQUI ENCTRAVA COM FREQUENCIA!
Escusado, digo, porque bem sabe que eu ando praticamente AUSENTE da INTERNET!
HOJE, ATREVI-ME A VIAJAR E PRIMEIRA ESTACAO FOI ESTA!
ENCONTRO UMA BELA FOTO E UM INCENTIVO AO *LIVRO DO DESASSOSSEGO-para espiritos desassossegados (Tal o meu!)!...
MEU AMIGO, DEIXO_LHE O TAL ABRACO DE AMIZADE!
Heloisa
Passei e gostei da sintonia da foto com o poema!
Beijos
pois... mesmo agora em que a pnte é uma passagem... há essa ideia.
à tantas talvez seja.
Abraço
"quando se sente demais"... é assim!
abraço, meu caro.
Amei o conjunto. Ficou perfeita a sintonia entre foto e poesia.
Bom fim de semana! Beijos
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