Teu sabor...
Hoje acordei nostálgico meu amor. Senti a falta do teu rosto.
Desejei que não estivesses longe, tão longe quanto permite o mundo. Mais que o mundo permite.
Acordei com a memória do teu odor, do brilho do teu olhar, do sabor dos teus lábios.
Queria adormecer de novo para te poder ter de volta, porque só em sonhos te posso ter.
Queria subir as colinas da nossa cidade, navegar no nosso rio e abraçar-te, abraçar-te tanto que te fundirias em mim.
Este desassossego, de te desejar para além dos sentidos todos... saboreio-te em cada fragmento do rosto que nunca mais vi...
(Foto: João Camilo)
16 Comentários:
Não devemos cultivar a ausência
com as palavras estéreis do entardecer.
Devemos querer e
simplesmente querer
sem intermitências
e com saber.
E assim talvez não tenhamos a ausência
mas se ela teimar acontecer
teremos sempre outro dia p´ra viver.
Não vale muito o poema mas vale a intenção.
Um abraço
07 Novembro, 2007 19:35
Publicada em Teu sabor...
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As recordações doem, oh se doem :(
Faz lembrar-me a letra daquele fado:
"mas esse lugar vazio, está tão vazio e tão frio, como esse teu coração"
Hoje deu-me para o sentimento...
Muito bom.
Gostei deste sabor, Ant!! Beijos.
Acho que há uma canção que diz "sabor a mim"...o teu texto lembrou-ma...
Poderoso nos sentimentos expressos...
Gostei...
Beijos, abraços
Marta
um canção(ou oração?)de amor.
muito bem. abraços
Há dias em que se deve deixar a alma dizer o que lhe vai dentro, sem receios... simplesmente.
Um abraço
Nada como a ausência para redobrar de intensidade as emoções presentes.
Silencio culpado, não é um poema... e de resto... que raio de coisa este comentário na sua parte final.
Um sabor que a mim me chega em aromas de saudade.
Belo, Peter!
wpBelo!
Bonito, este pequeno texto.
"ana luar"
Visitei o teu novo blog. É diferente.
O texto é do ANT, nosso companheiro de blog. O seu a seu dono.
Bom fds
Há sonhos assim. Ao acordar só queremos fechar os olhos e voltar a adormecer...
Beijos Ardentes
"Este desassossego, de te desejar para além dos sentidos todos... saboreio-te em cada fragmento do rosto que nunca mais vi..."
*******
Foram-se as paragens do tempo
Em braços te sonho
Partes nas ruas que em silencios
Me vestem doceis
Canticos nocturnos e
Perfumes amargos
Agora
Que te penso
Desisto de ti
*******
Obrigada por este momento querido Peter
Outros e mais beijos :-)
"ashera"
O seu a seu dono: o texto é do n/colaborador e amigo ANT (António).
De qualquer modo, obrigado pelos versos e pela visita.
Desejo que tenhas passado um bom Domingo.
Isto é o que dá eu escrever poucas vezes, Peter... nada de mal... tudo bem desde que chegue aos leitores :))
abraço
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