quarta-feira, novembro 7

Teu sabor...

Hoje acordei nostálgico meu amor. Senti a falta do teu rosto.
Desejei que não estivesses longe, tão longe quanto permite o mundo. Mais que o mundo permite.

Acordei com a memória do teu odor, do brilho do teu olhar, do sabor dos teus lábios.
Queria adormecer de novo para te poder ter de volta, porque só em sonhos te posso ter.

Queria subir as colinas da nossa cidade, navegar no nosso rio e abraçar-te, abraçar-te tanto que te fundirias em mim.

Este desassossego, de te desejar para além dos sentidos todos... saboreio-te em cada fragmento do rosto que nunca mais vi...


(Foto: João Camilo)

17 Comentários:

Às 07 novembro, 2007 19:39 , Blogger SILÊNCIO CULPADO disse...

Não devemos cultivar a ausência
com as palavras estéreis do entardecer.
Devemos querer e
simplesmente querer
sem intermitências
e com saber.
E assim talvez não tenhamos a ausência
mas se ela teimar acontecer
teremos sempre outro dia p´ra viver.
Não vale muito o poema mas vale a intenção.
Um abraço

07 Novembro, 2007 19:35


Publicada em Teu sabor...

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Às 07 novembro, 2007 23:54 , Blogger Carol disse...

Lindíssimo texto!
Cheio de sentimento...

 
Às 08 novembro, 2007 01:13 , Blogger Peter disse...

As recordações doem, oh se doem :(

Faz lembrar-me a letra daquele fado:

"mas esse lugar vazio, está tão vazio e tão frio, como esse teu coração"

Hoje deu-me para o sentimento...

 
Às 08 novembro, 2007 10:05 , Blogger Tiago R Cardoso disse...

Muito bom.

 
Às 08 novembro, 2007 13:47 , Blogger Paula Raposo disse...

Gostei deste sabor, Ant!! Beijos.

 
Às 08 novembro, 2007 17:48 , Blogger Marta Vinhais disse...

Acho que há uma canção que diz "sabor a mim"...o teu texto lembrou-ma...
Poderoso nos sentimentos expressos...
Gostei...
Beijos, abraços
Marta

 
Às 08 novembro, 2007 18:32 , Blogger Manuel Veiga disse...

um canção(ou oração?)de amor.
muito bem. abraços

 
Às 08 novembro, 2007 19:39 , Blogger Meg disse...

Há dias em que se deve deixar a alma dizer o que lhe vai dentro, sem receios... simplesmente.

Um abraço

 
Às 08 novembro, 2007 21:49 , Blogger SEMPRE disse...

Nada como a ausência para redobrar de intensidade as emoções presentes.

 
Às 09 novembro, 2007 10:25 , Blogger Ant disse...

Silencio culpado, não é um poema... e de resto... que raio de coisa este comentário na sua parte final.

 
Às 09 novembro, 2007 10:32 , Blogger Ana Luar disse...

Um sabor que a mim me chega em aromas de saudade.
Belo, Peter!
wpBelo!

 
Às 09 novembro, 2007 14:47 , Blogger António disse...

Bonito, este pequeno texto.

 
Às 09 novembro, 2007 19:43 , Blogger Peter disse...

"ana luar"

Visitei o teu novo blog. É diferente.
O texto é do ANT, nosso companheiro de blog. O seu a seu dono.

Bom fds

 
Às 09 novembro, 2007 23:06 , Blogger Camareira disse...

Há sonhos assim. Ao acordar só queremos fechar os olhos e voltar a adormecer...

Beijos Ardentes

 
Às 11 novembro, 2007 03:28 , Anonymous Anónimo disse...

"Este desassossego, de te desejar para além dos sentidos todos... saboreio-te em cada fragmento do rosto que nunca mais vi..."
*******
Foram-se as paragens do tempo
Em braços te sonho
Partes nas ruas que em silencios
Me vestem doceis
Canticos nocturnos e
Perfumes amargos
Agora
Que te penso
Desisto de ti
*******
Obrigada por este momento querido Peter
Outros e mais beijos :-)

 
Às 11 novembro, 2007 17:38 , Blogger Peter disse...

"ashera"

O seu a seu dono: o texto é do n/colaborador e amigo ANT (António).
De qualquer modo, obrigado pelos versos e pela visita.

Desejo que tenhas passado um bom Domingo.

 
Às 12 novembro, 2007 11:33 , Blogger Ant disse...

Isto é o que dá eu escrever poucas vezes, Peter... nada de mal... tudo bem desde que chegue aos leitores :))

abraço

 

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