sábado, fevereiro 24

Nostalgia

Na minha vida gravo com uma certa nostalgia certos momentos e palavras que dificilmente esquecerei.

Sentir a vida passo a passo e nunca deixar de lutar, nem nunca deixar que alguém, sob qualquer pretexto mais institucionalizado, nos impeça de viver cada idade, cada momento da vida.

Creio que isso me está a ajudar muito a viver o dia-a-dia e a achar estranho como é que pessoas mais novas que eu, detestam fazer anos e se lamentam, afirmando já estarem velhas. Só espero conseguir continuar a viver como até hoje e nunca me sentir mal por fazer anos (não sei se irei continuar a dizer isto...).
Sinto-me porém um pouco como a remar contra uma maré para onde os outros me querem puxar para ficar igual a eles. Não é fácil ser diferente, mas acredito que só se for diferente poderei continuar a sonhar toda a vida.

”Tudo na vida tem o seu preço, mas por vezes um simples instante vale uma vida inteira”


Uma vez disseram-me isso.

Nunca mais o esqueci.

9 Comentários:

Às 24 fevereiro, 2007 10:14 , Blogger Peter disse...

É isso "blue":

"o inferno são os outros"

 
Às 24 fevereiro, 2007 12:49 , Blogger Papoila disse...

Peter:
Remar contra a maré é uma virtude (considero assim) da geração de 60/70... Nostalgia da utopia todos vivemos mas também sabemos continuar a sonhar...
Concordo em absoluto com o que te disseram um dia...
”Tudo na vida tem o seu preço, mas por vezes um simples instante vale uma vida inteira”
Beijo

 
Às 24 fevereiro, 2007 13:26 , Blogger Maria Carvalho disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
Às 24 fevereiro, 2007 15:33 , Blogger Peter disse...

Papoila, saber continuar a sonhar é uma virtude.
Quanto ao "dito", tem muito a ver com a música do Peter's.

Beijo

 
Às 24 fevereiro, 2007 15:42 , Blogger Peter disse...

Paula, a música do Peter's é a sonata do Beethoven "Für Elise", como sabes, assim como sabes para quem ele a escreveu.

Fico satisfeito por teres gostado do post e desejo-te um fds "na maior".

Beijo

 
Às 24 fevereiro, 2007 19:58 , Blogger Caiê disse...

Eu odeio o dia dos meus anos porque foi o dia em que morreu a minha mãe.
Tirando a morte, todas as outras dores da vida são irrelevantes.
E essa coisas (rugas, flacidez,...) interessam?

 
Às 24 fevereiro, 2007 20:36 , Blogger Peter disse...

"caiê", não dou importância especial ao dia. Dá-me a impressão que são etapas a atingir e que se comemoram qd as mesmas são superadas.
Quanto a essas "coisas", são "superficialidades" que contam, mas a que não é de dar importância demasiada.

 
Às 25 fevereiro, 2007 00:58 , Blogger Caiê disse...

É complicado comentar no meu blog??!! É a primeira vez que mo dizem em quase 2 anos de bloganço!

 
Às 27 fevereiro, 2007 18:33 , Blogger António disse...

Caro Peter!
Gostei da atitude que aqui estampaste.
O tempo passa inexoravelmente para todos e não adiante nada carpir sobre o passado e o pouco que nos vai restanto.
Cada dia é um novo dia e deve ser vivido tão intensamente quanto possível.

Um abraço e longa vida

 

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