sexta-feira, fevereiro 24

Ausência

[Tudo começa e acaba na ausência]
No povoar do ilimitado do Céu as nuvens traçando estranhos cenários.Na solidão de mais um dia a constatação de que nada vale a pena.O fim será o anunciar de outras dimensões que adivinho melhores.
No afundar de todo o imaginário, a despedida.
[Tudo começa e acaba na ausência]

8 Comentários:

Às 24 fevereiro, 2006 19:57 , Blogger joaninha disse...

Realmente a ausencia não permite nada. Nem sonhar... e os que se ausentam, nem se apercebem disso...
Este teu pequeno texto está muito triste, muito eu, mas não gosto de sentir os amigos assim e permite-me que assim te denomine, por tanto nos lermos.
"up" como costuma dizer um amigo meu. O Sol brilhará amanhã e tudo será mais leve. Um beijo

 
Às 24 fevereiro, 2006 20:07 , Blogger Wakewinha disse...

Paradoxos... Acaba a união, e começa o desespero, qui çá! Temos é de saber encarar com ânimo a fronteira delineada pela ausência...

 
Às 24 fevereiro, 2006 21:10 , Blogger Su disse...

Tudo começa e acaba na ausência... é mesmo....
jocas maradas

 
Às 25 fevereiro, 2006 11:07 , Blogger eli disse...

meus deuses, como é belo este texto!

meu beijo, amigo.

 
Às 26 fevereiro, 2006 13:27 , Blogger maria disse...

Tudo começa e acaba na ausência, sim, e na ausência tudo recomeça também... Talvez por isso, até o fim valha a pena...
Beijinho do norte,Zé(em que um frio de morte apenas esconde a vida por uns dias...)

 
Às 26 fevereiro, 2006 16:51 , Blogger Fragmentos Betty Martins disse...

Querido Zé

Os sentimentos, os estadadios de alma. É de um modo cíclico. Aquando escreveste este texto... desde então, algum tempo já passou. Hoje assim te sentes, como “um” ontem o que quer dizer que voltará a passar. Mal seria se assim não fosse.

Quem escreve

Quem escreve quer morrer, quer renascer
num ébrio barco de calma confiança.
Quem escreve quer dormir em ombros matinais
e na boca das coisas ser lágrima animal
ou o sorriso da árvore. Quem escreve
quer ser terra sobre terra, solidão
adorada, resplandecente, odor de morte
e o rumor do sol, a sede da serpente,
o sopro sobre o muro, as pedras sem caminho,
o negro meio-dia sobre os olhos

(António Ramos Rosa)


Para ti com muito carinho...

Um beijo

 
Às 26 fevereiro, 2006 22:04 , Blogger Ana disse...

está tão simples, mas dizem q muitas das vezes a beleza reside na simplicidade certo? pois bem, com um post destes, eu tnh a certeza que sim.
um beijo

 
Às 01 março, 2006 15:03 , Blogger Amita disse...

"tudo começa e acaba na ausência" ditames do tempo e uma grande verdade também. Bjos

 

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