segunda-feira, fevereiro 20

Pierre-Auguste Renoir (1841-1919)


Nascido em Limoges-França e filho de gente humilde (pai alfaiate), Renoir mudou-se para Paris com a família, onde se sentiu atraído pelo Museu do Louvre, estudando aí a pintura de alguns mestres. Aos 21 anos conheceu Claude Monet e Alfred Sisley, com os quais partilhou o gosto pela pintura paisagística. A sua pintura no entanto não era apreciada nem pelo público nem pela crítica. Este grupo impressionista no qual Renoir estava incluído, viu o seu trabalho interrompido pela guerra Franco-Prussiana (1870), que os dispersou.

De volta a França, juntou-se a Monet e começou aqui uma certa unidade entre os impressionistas, embora Renoir continuasse a pintar motivos tradicionais, retratos e cenas de divertimento, tal como Le Moulin de la Galette (1876). Nos seus retratos e pinturas da sociedade, Renoir especializou-se no colocar de um toque suave de brilho e de cor nas superfícies, o primeiro objectivo do impressionismo e também sublinhou o seu gosto pela sensualidade, em "Torso de Mulher ao Sol" (1876).

Durante uma visita a Algéria e à Itália (1881-82), Renoir intensificou o seu desagrado para com as restrições do impressionismo puro e passou a representar as figuras mais próximas e a ocuparem a quase totalidade da tela. No início dos anos 90, Renoir concentrou-se exclusivamente na figura feminina.

Em 1905 instalou-se definitivamente em Cagnes-sur-Mer, perto de Nice. O clima solarengo reflecte-se na intensidade das cores dos seus últimos trabalhos.

Renoir é considerado o poeta da alegria de viver.

("Le déjeuner des canotiers", 1880/1, óleo sobre tela, "The Philips Collection", Washington)

NOTA

Elementos colhidos em livros de pintura, como é óbvio.

5 Comentários:

Às 20 fevereiro, 2006 14:03 , Blogger Marta Vinhais disse...

E eu adorei - obrigada!
Retribuo, deixando uma citação, que desenvolvi num dos meus primeiros posts no blog.
A amizade é:

"Como o perfume das flores.
Derrama o seu aroma sobre aquele que está em sua presença" - Dugpa Rimpoché

O quadro e o perfume das flores completam-se.
Obrigada, Peter.
Um xi
Marta

 
Às 20 fevereiro, 2006 14:50 , Blogger Fragmentos Betty Martins disse...

Peter
Escolha excelente!

“Sempre esta necessidade de procurar as ideias na pintura! Eu, perante uma obra prima, contento-me a apreciar...
Eu sou uma pequena gota que caíu na água e que é arrastada com a corrente. Eu entrego-me à arte conforme calha.”

(Palavras de Renoir)

(Pois é, tive um pequeno acidente: vinha a correr pelas escadas e uma das minhas gatas lembrou-se que tinha de me ganhar a corrida, passando pela minha frente, e vai daí, que me espalhei pelas escadas abaixo de 20 degraus, resultado: Um pé partido e várias escoriações e entorses e muitas dores. Agora só é preciso um pouco de paciência)

Obrigada:)

Beijinhos

 
Às 20 fevereiro, 2006 22:18 , Blogger Peter disse...

"marta", sempre que possível, procuro ir ao encontro do que me pedem, tanto mais qd se trata dum assunto que me interessa, como é o caso.

Boa semana

 
Às 20 fevereiro, 2006 22:21 , Blogger Peter disse...

"betty", às vezes acidentes graves acontecem na própria casa. Eu que o diga.
Pessoalmente gosto mais de Van Gogh.

Melhoras.

 
Às 21 fevereiro, 2006 12:01 , Blogger Marta Vinhais disse...

Boa semana para ti também, Peter.
Mais uma vez obrigada.
Ontem, estive a ver o Manet e o Gaugin.
Quanto ao resto, como digo no meu blog, "é deixar as coisas como estão e gozar os nossos momentos".
Este é o meu momento "impressionista".
Marta

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial