quinta-feira, dezembro 1

Soares no seu melhor

Foram claramente visíveis as grandes questões existenciais de Soares na “Grande Entrevista” da RTP.

Saber ou não se está vivo, continua a ser um dos principais problemas que tem para resolver.
É certo que uma valsa de Strauss teria acalmado algumas das dúvidas do candidato a não fazer nada por mais cinco anos. Mas Sergeyevitch Prokofiev teima em lembrá-lo de que é Ucraniano o que quer dizer uma de duas coisas: ou corre o sério perigo de levar com um míssil intercontinental na cabeça – mas que ao mesmo tempo o conduziria a um outro planeta – ou acaba por levar com uma tarde inteira da música deste compositor. Nem uma, nem a outra possibilidade agradam a Soares que é mais virado para o corridinho algarvio e música de feira.

Soares conduz com prudência a vasta barriga, sendo público que fez um seguro para a dita no valor da Fundação Oriente.

Naturalmente que “o seu a seu dono”. Ninguém jamais poderá roubar a Soares a criação de figuras jurídicas duvidosas: a criação do trabalho a tempo parcial, o despedimento, se o funcionário for um estorvo, os contratos a prazo, etc.

O impressionante mesmo é o carro fúnebre que o acompanha para todo o lado: vermelho vivo, com rendas de bilros a toda a volta e um imponente motorista negro de 3 metros de altura.

Após debitar – não confundir com debicar – uma série de incongruências e se ter perdido entre frases atribuídas a Plutarco, transportando debaixo do braço “O Capital” e uma figura plástica de Marx, o candidato a Presidente, despiu a roupagem, vestiu umas bermudas e fugiu para a Ilha de Páscoa na esperança de vir a ser nomeado Rei de uma seita canibal que apenas deglute fêmeas.

Na dúvida levou o filho. “Assim sei que terei almoço umas quantas vezes. O Joãozinho é gordo!”
Comportando-se como um Cossaco bêbado, saiu da entrevista a dançar uma Polska, gritando a plenos pulmões: “estou vivo, estou morto?...” pergunta a que ninguém respondeu com medo de levar com mais duas horas de discurso insensato.

6 Comentários:

Às 01 dezembro, 2005 22:20 , Blogger Su disse...

rsrsrs

pq não levar com o tal missil na cabeça e ir ter a outro planeta?

fiquei impressionada com o carro funebre, vermelho vivo, e não com o motorista..opsss....

gostei desta ironia

jocas maradas bem vivas

 
Às 01 dezembro, 2005 23:11 , Blogger António disse...

Artigo demolidor para o Soares.
Se fosse outro já teria morrido. Mas como ele tem 7 vidas...

Obrigado pelo comentário no meu post "Cena da vida familiar".
Devo esclarecer que o caso ocorreu com uma colega no trabalho que, ao contar a história que lhe acontecera de manhã, provocou uma risada geral.
Eu limitei-me a reproduzi-la com palavras minhas.
(achas que eu era capaz de fazer uma maldade dessas? só porque não conheces a minha mulher...eh eh)

Abraço

 
Às 01 dezembro, 2005 23:23 , Blogger Fragmentos Betty Martins disse...




Primeiro Parabéns pelo texto*****

Mário Soares, deveria ir fazer uma viagem, não direi para o "espaço" mas para lá perto!

Já não tenho paciência para o ouvir.

Beijinhos

 
Às 01 dezembro, 2005 23:31 , Blogger saltapocinhas disse...

ó homem tu és pior que um autocarro, passo a vida a perder-te e tu a mudar de blog! agora que vou levar o link deste, livra-te de mudares nos próximos 100 anos!!

 
Às 01 dezembro, 2005 23:58 , Blogger Micas disse...

Soube de fonte segura que o Dr. Soares lê o Inapto!! vais ver que qd ele ler este excelente artigo vai ter um ataque e, prepara-te que vais ser acusado de terrorista!!! vê lá, vê lá, é melhor ficar alerta... ;););)

Como disse o António, demolidor e, eu acrescento excelente. Beijos

 
Às 02 dezembro, 2005 18:26 , Blogger Amita disse...

Dei umas boas gargalhadas com o texto e comentários. Gostei.

 

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