Transgressões.
Olho-te de viés. Gosto de transversões.
E de transgressões.
Primeiro os seios ainda há pouco cobertos por um soutien ousado. Agora apenas seios.
De entre eles até à tua zona púbica tracei a régua e esquadro uma longa recta que me deixa antever não apenas belezas guardas e impudores, mas desejos acetinados de pele macia levemente dourada.
Por hora apenas me basta a contemplação.
Esse teu olhar atrevido que teima em provocar ignoro-o por enquanto. Quero ver crescer-te mamilos e desejos.
Vou imprimir-te palavras no corpo sedento de mim. Vou pintar-te com letras. Não de acaso nem de ocasião, mas letras sentidas, prenhes, exuberantes.
Dar-te-ei cores. [servir-me-ei de paleta pincéis e muitas cores]
Agora és apenas imagem. Reflectida no reverso do espelho. Ainda assim, desejo!
[Aquela ponte está-me na memória. Sei que me basta atravessá-la. Vou fazê-lo]
Ensejo, de desejo e beijo. Ou beijo de desejo ensejo.
Ficas numa espécie de marinação.
Nádegas rijas, seios entumecidos, mamilos erectos e por entre pernas fluidos escorrem-te e escorrem-me.
[A noite está quente, como são todas as noites que nos amamos]
Sim, está. Calor é volúpia, excitação, fornicação e entregas.
A ponte inverte-se, reverte-se, transgride leis de física e de lógicas.
No balouçar suave dela, nas tuas nádegas rijas, nos teus seios entumecidos, mamilos erectos e fluidos que escorrem entre pernas, far-nos-emos um do outro.
3 Comentários:
Zé, por mais vezes que repitas os teus textos, é sempre bom relê-los.
Beijo.
ana
já te disse que gosto de ler-te ?!
adorei esse turbilhão de sensações, de trangressões, de desejo ...do beijo...gostei de ler
jocas maradas
Deixo-te um beijo.
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