quarta-feira, dezembro 28

A greve da CP

Mais uma numa Companhia cujo défice já ultrapassa os 3 mil milhões €. Numa Companhia que tem 23 sindicatos, o que significa que quando a “elite” (maquinistas) não a fazem, podem fazê-la um qualquer dos outros 22 sindicatos. E há tanta gente desempregada… Porque não fazem como a Argentina em 2002? Fechem-na e com o meio milhão de desempregados que anda por aí “mendigando empregos”, vão substituindo todo o pessoal que não quer é trabalhar.
Chamam-lhe uma “greve de solidariedade” para com os 200 maquinistas que têm processos pendentes por não terem cumprido os “serviços mínimos” em greves anteriores. Quem manda na empresa é a Administração da mesma e é esta que tem de avaliar a situação e, se for caso disso, proceder disciplinarmente contra os prevaricadores, os que só têm direitos e não têm deveres. Pois, mas as greves são “sagradas” e, por isso, toda essa massa de gente que pagou os seus passes e não tem outras possibilidades para se deslocar viu-se impossibilitada de passar os dias festivos do Natal e possivelmente do Ano Novo, junto dos seus, limitando-se a encolher os ombros, porque não há ninguém que tenha “tomates” e coragem para dar um murro na mesa, dizendo BASTA!

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