Uma excepção
“Disse, muito antes desta crise, que não devia haver em Portugal um Governo minoritário e que não foram feitos esforços suficientes para encontrar uma solução maioritária. Foi a única voz do Governo que, na iminência do desentendimento fatal entre Governo e PSD, assumiu culpas próprias e pediu um esforço patriótico a Passos Coelho e José Sócrates. Durante o congresso/comício de entronização de Sócrates, foi uma voz solitária que não omitiu o momento de grave crise económica e política que o país atravessa e que deixou claro, antes de Sócrates o fazer, que tinha que ser o Governo a assumir as negociações com o fundo de estabilização financeira. Chama-se Luís Amado, é ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, é o único membro de Governo que tem mostrado sentido patriótico e de Estado e teve esta semana o prémio pelos serviços prestados. Sócrates baniu-o da troika que está a negociar com as entidades estrangeiras e, já agora, baniu-o também da lista de candidatos a deputados às próximas eleições. Sócrates prefere ter à sua volta quem não o contesta. Por isso, substituiu Luís Amado por Basílio Horta.” (Raquel Abecasis in “Página 1” de 18/03/11)
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