Um nojo
Fui educado pela minha mãe numa pequena vila do interior e, como tal, dentro da religião católica. O meu pai tinha mais com que se preocupar e eu, a pouco e pouco, à medida que avançava nos estudos, fui-me afastando, mas mantendo sempre algo de respeito pela religião em que fora educado.
Foi portanto com verdadeiro nojo que olhei para a capa, pois nem lhe peguei, da edição portuguesa da revista “Playboy”, aliás já renegada pela empresa-mãe americana.
Vêm-me falar em “corte na liberdade de expressão”. Quem?
- Os que combateram ferozmente o caricaturista que desenhou a cabeça de Maomé como se fosse uma bomba, com rastilho?
- Os que sempre se estiveram nas tintas para a greve da fome do dissidente cubano Guilherme Fariñas, que ao fim de 135 dias de greve de fome e o apoio e solidariedade da Espanha, “parece”, quase à beira da morte, ter conseguido a libertação de 52 presos políticos em Cuba?
São as “amplas liberdades”…
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