Governo congela salários até 2013!
«O Diário Económico apurou que o PEC vai prever uma política de moderação salarial para a Função Pública até 2013, com metas definidas sobre o peso da factura com pessoal no total da despesa do Estado»
Ora cá vão uns salariozitos MENSAIS (!) que vão entrar em "moderação" e não vão aumentar:
"- Mata da Costa: presidente CTT, 200.200,00 €
- Carlos Tavares: CMVM, 245.552,00 €
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96.507,00 €
- Guilhermino Rodrigues: ANA, 133.000,00 €
- Fernanda Meneses: STCP, 58.859,00 €
- José Manuel Rodrigues: Carris, 58.865,00 €
- Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66.536,00 €
- Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249.448,00 €
- Luís Pardal: Refer, 66.536,00 €
- Amado da Silva (ex-chefe de gabinete de Sócrates): Ana com, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, 224.000,00 €
- Faria de Oliveira: CGD, 371.000,00 €
- Pedro Serra: AdP, 126.686,00 €
- José Plácido Reis: Parpública, 134.197,00 €
- Cardoso dos Reis: CP, 69.110,00 €
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233.857,00 €
- Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola): ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247.938,00 €
- Guilherme Costa: RTP, 250.040,00 €
- Afonso Camões: Lusa, 89.299,00 €
- Fernando Pinto : TAP, 420.000,00 €
- Henrique Granadeiro: PT, 365.000,00 €"
Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010.
Mas será mesmo verdade? Custa-me a crer...
E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras reguladoras e observatórios... E pedem contenção e moderação!!!!
Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome lá meu caro amigo 35.000 euros para passar férias ou fazer compras de Natal''.
E pagar-lhes esta reforma... É no mínimo imoral, até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.
3 Comentários:
Como pode o país suportar estes salários?
Embora haja mais coisas a dizer, - a ausência de concorrência no exercício daquelas funções, de empresas monopolísticas, de administração frequentemente medíocre, mas devidamente ocultada aos olhos do público, justamente por falta de concorrência no acesso a tais funções -, estou absolutamente de acordo, é uma ignóbil roubalheira!
Embora o Estado receba daqueles honorários cerca de 2/5 dos totais indicados, em tempo de austeridade é um insulto - desses de puxar um revólver e disparar -, T O D O S devem pagar a crise -o povo(léu), a classe média, e exemplarmente e duramente, a alta burguesia - quer do sector público quer do privado.
É uma imoralidade qualquer hesitação nesse caminho. Não foi assim que a Suécia cresceu economica e socialmente desde a pobreza do final do século XIX ao XXI: - em crise, pagavam TODOS; em prosperidade, os mais pobres beneficiavam de melhoria relativa.
Isto anda a saque desde o 25 de Abril.
Já agora, um pensamento que acaba de me ocorrer a respeito da crise grega: qual é o ordenado médio na Grécia? Não sei, mas sei que o mínimo é mais de 700 euros por mês; ou seja, os gregos, mesmo com as restricções todas, ainda vão ficar melhor do que o que nós estamos.
Indo a wikipedia:
pib per capita grecia: 31500 US$
portugal: 20500 US$
valores estimados para 2009
Ou seja, os gregos produzem 50% mais do que os portugueses!!
Bem, o contrário é que me admiraria, pois eu já fui empresário e sei que ninguém vendia nada para a grécia sem comprar produtos gregos em troca, enquanto que cá ainda andamos com comissões de inquérito para saber porque é que o computador para as escolas foi adjudicado a uma empresa portuguesa...
Portanto, tomaramos nós a crise grega!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial