Não, obrigado
O Conselho da Shura Mujahedine, organização que reúne vários grupos iraquianos, incluindo o ramo local da al-Qaeda, num comunicado colocado na Internet, ameaça:
"O adorador da cruz (Bento XVI) e o Ocidente serão derrotados como acontece no Iraque, Afeganistão e Tchechénia. Vamos quebrar a cruz e derramar o vinho ... Alá permita que os degolemos e faça dos seus descendentes e do seu dinheiro a recompensa dos mujahedines"
Sinto-me directamente ameaçado porque pertenço à Civilização Ocidental, com todos os seus defeitos e virtudes e quero continuar a pertencer a ela e a viver à minha maneira:
- quero continuar a comer umas febras de porco com batatas fritas, acompanhadas duma, várias, imperiais no Verão, ou de um bom tinto alentejano no Inverno, assim como quero continuar a beber os meus whiskies;
- quero continuar a ir para a praia e a ver todo aquele desfile de garotas em bikini, ou monokini;
- não estou interessado em deixar crescer a barba, nem em colocar-me cinco vezes por dia de cu para o ar;
- quero continuar a passear por esta linda Lisboa e a admirar os belos seios que as mulheres generosamente expõem, quando sabem que o podem fazer, porque o que é bom é para se ver. Não quero ver esta cidade povoada de "avejões", cobertos de negro da cabeça aos pés;
- quero gosar livremente a minha vida, sem quaisquer peias, ou restrições e desde que o meu comportamento não colida com os direitos, ou com os sentimentos dos outros.
Como diz Fernando Madrinha, no seu Editorial do "Courrier internacional" de hoje:
"A arrogância desses líderes (muçulmanos) que mobilizam a rua, como que pretendendo impor a lei da mordaça ao Ocidente e ao próprio Papa*, é obviamente inaceitável"
* Embora o que ele disse, ou deixou de dizer, não me interesse minimamente, admiro a sua coragem e frontalidade, quando vejo responsáveis políticos, e religiosos, que deviam discordar da sanha assassina dos terroristas islâmicos, todos de calças na mão, sem condenarem o terrorismo praticado em nome do Profeta e permitindo assim que chegue até nós ocidentais uma interpretação errada do Corão.
6 Comentários:
Os gajos não nos gramam mesmo.
E não são apenas os grupos armados, os revolucionários, os terroristas, os fundamentalistas, etc. É a maioria da população desses países.
Acho que estamos lixados. Eles continuam a vir para a Europa paulatinamente. Não tarda nada estão em maioria, dada a quantidade de filhos que têm. Espero estar a exagerar, mas a civilização europeia corre sérios riscos de em menos de 100 anos ser minoritária e condenada ao desaparecimento.
E eu sou democrata e de esquerda... se não fosse, o que diria disto tudo?
Um abraço.
Nilson, não estás a exagerar. É como dizes:
"a civilização europeia corre sérios riscos de em menos de 100 anos ser minoritária e condenada ao desaparecimento"
Abraço
"O Ocidente vive com medo. Não podemos deixar que o medo vença e que os senhores do «Islão da Violência» nos silenciem e amordacem uma cultura de paz e de tolerância religiosa."
("O estado das coisas", Rui Rangel, juiz, in "Correio da manhã", 24 SET 06)
"o Papa disse exactamente AQUILO QUE TODOS NÓS PENSAMOS HOJE sobre o que significa fundamentalmente a corrente dominante no Islão: o direito a mandar, a aterrorizar e a matar em nome de Deus"
(Miguel Sousa Tavares, "Regresso às cruzadas", jornal "Expresso", 23 SET 06)
Temos é medo de o dizer, até porque receamos vir a ser considerados "fascistas", ou "direitistas", ou "americanistas".
E MST termina escrevendo:
"Não, o Papa não foi mal interpretado. Infelizmente para todos nós, ele foi demasiado bem interpretado pelos «ullemas» islâmicos. Era isso mesmo que eles queriam ouvir para legitimarem a sua «jihad», e agarrarem com ambas as mãos a inesperada oferta papal: em lugar de um obscuro cartonista dinamarquês, agora têm o próprio chefe da Cristandade a desafiá-los."
Ainda quero destacar, o seguinte texto, do artigo «"Paleólogo" me confesso!...» do blog "Relógio de Pêndulo", do "herético" (está nos n/links):
"Tenho por adquirido que, na celebrada conferência na Universidade alemã, o Papa não estava preocupado, especialmente, com a religião muçulmana. Ou qualquer outra religião. Pelo contrário, visava outros alvos, bem mais terrenos. Ou sejam, o racionalismo e a modernidade científica, que apesar dos argumentos justificativos de não pretender “atrasar o relógio até antes do Iluminismo”, ou “rejeitar as concepções da era moderna”, são o cerne do seu magistério."
E, já agora:
"Sou um laico de cultura muçulmana e sinto-me tão longe de uma religião como da outra. (também eu ...) .... Só faltava ver o Sumo Pontífice começar a fazer discursos ao estilo de George Bush para termos todos os ingredientes para um choque de civilizações e fazer triunfar Osama Bin Laden."
(Zakaria Mohamad, in "Courrier internacional" de 22/28 SET 06)
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