Eléctrica Portuguesa sucumbe
Decidido a acabar com a energia eléctrica que considera “um luxo desnecessário” Pina Moura aproveitou a sua passagem pelo governo para garantir o futuro.
Claro que poderemos sempre questionarmo-nos sobre a importância ou falta dela da energia eléctrica.
Se usarmos corrente alterna, esta servirá para alguma coisa? E se a escolha recair sobre a corrente continua será que uma ave de mau agoiro não poderá pousar num fio de alta tensão e provocar um curto-circuito? Se provocar poderemos ter a certeza de que todos os deputados da nação serão incinerados? Se não forem e sobreviver algum quem nos garante que os tipos não optam pelo carvão?
Estas questões são pertinentes já que Portugal tem usado mal a energia nuclear. Teremos a bomba atómica? E se temos como ir à caça com ela? Será seguro discutir com o vizinho do segundo direito e atirar-lhe com uma intercontinental? Não seria mais sensato gaseá-lo?
Se esta sobreviver poderemos dizer o mesmo do seu gato Napoleão? – Este gato irrita-me particularmente porque se recusa a desejar-me um bom dia! –
Alheios a tudo isto continuam os candidatos a Belém, mais interessados em conseguir o tacho. Um vai à caça sem armas nucleares é certo, mas disparou em tantas direcções que acabou por acertar nos pés. Outro inaugura a sua nova mansão em Boli (Queime) – embora não seja certo de que se queime efectivamente – outro ainda promete transformar Belém numa coutada do partido e Garcia Pereira sonha com um estado Maoista, tendo mesmo requisitado os restos mortais de Mao.
Claro que os arqui-inimigos espanhóis já nos cortaram a rede eléctrica alegando falta de pagamento esquecendo-se alegremente da dívida de guerra resultante de Aljubarrota!
O povo português segue impávido todo este cenário de quase catástrofe dançando ao som de Lou Reed.
12 Comentários:
Bom é um texto muito naturalista visto só falar de AVES DE RAPINA, ah é verdade tambem entra o gato o resto é povo... pois,pois
Será melhor emigrar? Estou a pensar sériamente no assunto... para África! Beijo
Olá Zé
Estamos mesmo entregues à BICHARADA!!!
Enquanto isso dançamos alegremente não só ao som de Lou Reed mas também ao do - Malhão, malhão :)
Um beijo...
Zezinho, de acordo com a máxima: “rir é o melhor remédio” o meio que escolheste é óptimo. De facto, o n/poder de intervenção é pequeno ou mesmo nulo (?)
Mas eu preocupo-me e estou convencido que nisso não estou só, embora não ganhemos nada com isso. Todos lemos jornais e vemos TV e portanto eu não pretendo explicar nada a ninguém, apenas falar:
1.A participação do “gigante” IBERDROLA no capital do “anão” EDP, possibilita à primeira ter conhecimento antecipado de todas as aplicações financeiras, negócios, ou empreendimentos, que esta última se proponha realizar. Como e muito bem disse Miguel Sousa Tavares: “metemos a raposa dentro da capoeira”.
2.Um país que é carente de energia, como é o nosso, que tem de importar todo o petróleo que consome, que tem de recorrer ao carvão, que tb não tem em quantidade mínima para satisfazer as suas necessidades e em que a produção de energia eléctrica eólica, fica mais cara (bastante) que a gerada nas barragens, se não recorrer à energia produzida por centrais atómicas, o melhor que tem a fazer é “fechar a porta”.
3.As enormes quantias que andam a ser “indecentemente gastas” por um país que já nem de tanga está, está é de fio dental (alguém disse isto por aí) numa campanha eleitoral “infindável”, por candidatos que já todos conhecemos “de ginjeira”, era capaz de ser melhor emprego nas necessidades básicas e, por isso prementes, da população na qual me incluo.
Desculpa Zé, mas não tenho vontade de rir.
Fico abismada com as notícias que ouço daí, rir? só se for de nervoso, apetece chorar ver o estado em que está o meu país...
"lazuli", vamos aos factos:
- Todos sabemos que foi no tempo do antigo ministro Pina Moura que a Iberdrola teve acesso ao capital da EDP. O mesmo é actualmente o Presidente da Iberdrola Portuguesa, o que não tem nada a ver com as suas anteriores funções. É mera coincidência.
- A Iberdrola detem actualmente 6% das acções da EDP e, julgo, abdicou (temporariamente?) de exercer o seu direito de preferência.
- Como tal, (6%) tinha direito a assento no Conselho Social da Empresa o que lhe daria acesso ao conhecimento antecipado das acções a empreender pela EDP, na expansão das suas actividades e negócios.
- Segundo declarações do Min da Economia no Telejornal das 20h de hoje, a Iberdrola abdicou, por enquanto, da referida posição, o que não significa que não a venha a exercer no futuro, pois e segundo o mesmo Ministro, "não se pode apelar à participação de capitais estrangeiros à 2ª F e estar a contestar essa participação à 3ª F".
Tá?
Beijinhos. Há muito tempo que não os enviava LOL
Peter, gostei..
Loles de beijos*
"lazuli", ainda bem que gostaste. O texto do Zé ainda vai dar "pano para mangas", por isso não "posto".
Eu sou mais comedido:
Bj*
Lúcia, mas vocês não dormem, raparigas?
Bj*
Elsa, gostei muito do teu comentário.
Era bom que todos os que nos lêm reflectissem no que dizes e que todos os portugueses arrepiassem caminho.
O problema é que o exemplo devia vir de cima e não vem, portanto o Governo não tem nada que se admirar com o comportamento de todos nós. Não se podem pedir sacrifícios se quem os pede não os faz.
Quanto aos teus blogs, por norma, só temos nos links um por cada utente, o que não impede que não os visite.
Bom fds (chuvoso)
...no meio disto ainda temos aquela questão da poupança de energia ou dos aproveitamentos de energias alternativas...coisas de que os politicos gostam de falar... mas depois quando se encontram no governo só pensam nos beneficios dos impostos sobre as energias tradicionais...
FORÇ'AÍ!
js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt e http://mprcoiso.blogs.sapo.pt
js, parece que a energia eólica fica bastante mais cara que a proveniente de barragens, ou de centrais termicas.
O pior é quando vem a seca ou não temos dinheiro para importar carvão.
Claro que a mim repugna e fico temeroso qd oiço falar em centrais nucleares, mas a Espanha tem 5 ou 6 e a água que arrefece os reatores, corre nos rios comuns aos dois países.
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