Coadopção: Marinho Pinto ARRASA lobby Gay
"O
que se está a passar em Portugal com o debate sobre a coadopção revela a anomia
cívica da nossa sociedade e, sobretudo, a degradação a que chegou o nosso
regime democrático.
Um
setor ultraminoritário da sociedade, que age como uma seita, impõe
arrogantemente as suas certezas e insulta e escarnece dos que exprimem opiniões
diferentes.
O
fanatismo heterofóbico dos seus prosélitos leva-os a apelidar de
"ignorantes", "trogloditas" ou "homens das
cavernas" todos os que ousam pôr em causa as suas certezas.
O
que se viu no programa Prós e Contras da RTP, na semana passada, foi a atuação
de um grupo bem organizado de pessoas lideradas por um fanático que, no
intervalo do programa, subiu ao palco e se dirigiu a mim para me dizer que eu
estava a usar no debate os mesmos métodos que os nazis tinham usado contra os
judeus (!!!).
Esse
delírio injurioso foi depois retomado em alguns órgãos de comunicação social,
blogues e redes sociais, por outras pessoas imbuídas do mesmo fanatismo e da
mesma desonestidade intelectual.
Já,
em tempos, uma das próceres da seita, a dra. Isabel Moreira, me
chamara PIDE, para assim "vingar" a atual ministra da Justiça das
críticas certeiras que eu lhe dirigia.
Afinal,
parece que é nazi dizer que o movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e
transexuais) atua como um lobby que influencia os centros de decisão política
devido à preponderância que muitos dos seus elementos têm no Governo, no
Parlamento, na Comunicação Social, nas empresas e nos partidos políticos.
Sublinhe-se
que os partidos de Esquerda aprovaram a lei sobre a coadopção exatamente
no momento em que o povo mais preocupado (distraído) está com a austeridade que
lhe é imposta pelo Governo e pelo presidente da República.
Foi,
portanto, assim, à sorrelfa, com a ajuda cirúrgica da Direita, que se
aprovou uma lei que ofende a consciência da esmagadora maioria da população.
O
que se viu naquele programa da RTP foram exercícios de manipulação, de
intolerância e de vitimização por parte dos defensores dessa lei e quem
manifestou opiniões contrárias foi sumariamente apelidado de
"ignorante" ou então brindado com estridentes risadas de escárnio.
Eu
próprio fui, no final do programa, veementemente apelidado de ignorante pelo
líder da seita e por algumas histéricas seguidoras que o rodeavam.
O
casal de lésbicas que ali foi exibir triunfantemente a gravidez de uma delas e
proclamar o seu orgulho por a futura criança ser órfão de pai é bem o
exemplo da heterofobia que domina a seita.
Que
direito tem uma mulher de gerar, deliberadamente, por fanatismo heterofóbico,
uma criança duplamente órfã de pai (sem pai e sem nunca poderem vir a saber
sequer a identidade dele)?
Com
que fundamento o Estado se prepara para entregar a essas pessoas crianças que,
por tragédias familiares, perderam os seus verdadeiros pais?
É
para que sejam destruídas (ou impedidas de nascer), no imaginário dessas
crianças, todas as representações que elas têm (ou possam fazer) do pai ou da
mãe que perderam?
Esse
fanatismo mostra bem o que essas pessoas são capazes de fazer em matéria de
manipulação genética com fins reprodutivos
- como, aliás, uma das lésbicas
deixou subtilmente anunciado no Prós e Contras.
Mas
isso será mais tarde.
Para
já o que importa é garantir que, em nome da felicidade onanística de alguns
adultos, se possam entregar crianças a "casais" em que o lugar e o
papel da mãe são desempenhados por um homem e os do pai por uma mulher.
Seguidamente,
para não discriminar os gays e as lésbicas, substituir-se-ão nos documentos
oficiais as palavras "mãe" e "pai" pelo termo
"progenitores", tal como já se substituíram as palavras "paternidade"
e "maternidade" pela neutra "parentalidade".
E
quando estiver concluído o processo de "engenharia social" em curso,
então passar-se-á à engenharia reprodutiva com vista a permitir que duas
mulheres possam gerar filhos sem o repugnante contributo de um homem ou então
que dois homens o possam fazer também sem a horrorosa participação de uma
mulher.
Estarão,
então, finalmente, corrigidos dois "erros grosseiros" da evolução: o
de ter dividido os seres humanos em dois géneros e o de exigir o contributo de
ambos para a fecundação e para a criação dos seus filhos."
Coadopção
Por Marinho e Pinto
Por Marinho e Pinto
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