terça-feira, outubro 4

Não há dinheiro, não há palhaços


“De hoje a uma semana, saberemos já os resultados eleitorais das eleições regionais da Madeira. Provavelmente, nada de substancial irá mudar, politicamente, na região, porque o eleitorado em Portugal nunca penaliza quem apresenta obra,independentemente dos métodos utilizados para o conseguir.
Sobre isto não vale a pena ninguém admirar-se ou escandalizar-se, porque os exemplos proliferam pelo país, com situações bastante mais graves do que a da Madeira. Basta pensarmos em Oeiras ou em Felgueiras.
O que a História demonstra é que o português é muito egoísta na hora do voto. Pensa, sobretudo, em si e nos seus benefícios pessoais e não valoriza mais nada.
Acontece que o tempo dos egoísmos acabou e, votem como votarem, os madeirenses podem começar a preparar-se, porque a festa acabou e ainda bem.Nenhum português compreende porque hão-de os madeirenses pagar cigarros mais baratos do que os continentais.
Agora, a realidade impõe-se, com Alberto João ou sem ele: não há dinheiro, não há palhaços.”

(Raquel Abecassis. In “página1”, jornal on-line de 03/10/2011)

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