sábado, outubro 29

Ainda o Grupo de Macau

Pela primeira vez na história recente do País temos um grupo de políticos altamente bem preparados, que obedecem a um desígnio efectivo.
Cada um deles foi meticulosamente escolhido, cada um deles foi criteriosamente preparado. Não se trata de um grupo desorganizado, sem objectivo ou sem rumo. Ao invés, os objectivos estão tratados superiormente, a inteligência de cada um deles foi efectivamente posta à prova. Em última análise podemos classificá-los como uma série de iniciados, empenhado, num projecto gigantesco que olham para Portugal como algo de divino, o qual que tem obviamente uma missão, naturalmente...divina.

Ao ultrapassarem a barreira Atlântica e integrando-se num projecto Europeu, sem porém esquecerem que apesar destes rumos, não podem esquecer o objectivo principal: retomar o nosso desígnio planetário.

É importante sublinhar que não me revejo de todo nos objectivos desta casta inteligente e culta que nos governa. Mas isso não pode obstar a que com lucidez e clarividência entenda que não estamos a lidar com pessoas vulgares que buscam o Poder pelo Poder. Este é apenas um dos meios de atingirem o verdadeiro desígnio.

Além disso o projecto que está a ser meticulosamente cumprido não se esgota em modelos económicos. Na verdade, atrevo-me a dizer que estão para além do mero e vulgar economicismo.

Os neo-escolásticos – não disseram já que se trata de uma casta de iniciados? - controlam o acto de rebelião com a diversidade, com sensibilidade, quase de forma teológico-dogmática.

No seu pensamento está presente uma unilateralidade - disfarçada aqui e ali com diversidade - no pressuposto não apenas e não tanto Histórico, mas historicista.

Os argumentos -se todos tivéssemos conhecimento deles - são inatacáveis, se entendermos a tradição como um processo de sentido restrito que desemboca ou que desagua em conteúdos já fixados.

O conceito de «Revelação» pode ser comparável ao de um erudito da Igreja que mergulha a fundo em São Boaventura em busca de uma verdade. «Revelação» é um conceito que neste grupo implica acção concreta. Na linguagem Medieval uma tal identificação teria sido impensável. O termo «Revelação» define o acto através do qual o Objectivo se mostra, não o resultado objectivado do acto e, por consequência, o conceito integra sempre o sujeito que a recebe. Se a «Revelação» não for sentida, então é porque não ocorreu revelação alguma e nesse contexto, nada foi desvendado.

Na verdade este grupo de eleitos tem uma concepção global do seu papel, pesem embora conceptualismos Asiáticos que estão a aplicar a toda a verdadeira revolução que estão a operar no tecido de uma portucalidade assumida de contornos iniciáticos.

O chamado "grupo de Macau" está para além de uma visão apenas económico-financeira, versão que recusam por a considerarem redutora.

Sem serem revolucionários, pelo menos como entendemos o adjectivo, são certamente adeptos de "reformar as reformas". Num certo sentido são liturgistas acérrimos, ecumenistas inteligentes, pessoas que apesar da minha não-concordância, têm efectivamente um projecto, um objectivo que tentam alcançar de forma muitíssimo organizada e inteligente.

4 Comentários:

Às 29 outubro, 2005 20:58 , Blogger Su disse...

gostei de ler-te e fiquei mais esclarecida, mas nem por isso mais calma....com esse grupo de eleitos, devidamente organizados e com um plano a ser cumprido

opsss eu vou acabar em terrorista mesmo, mas será q furo o plano?:)

jocas maradas meu eleito pensador

 
Às 30 outubro, 2005 09:18 , Blogger Peter disse...

su,não te preocupes ...

Bom Domingo :)

 
Às 30 outubro, 2005 16:03 , Anonymous Anónimo disse...

Gostaria de ter visto este tema mais discutido.
Porque se trata de algo verdadeiramente inovador e grandioso. Há um DESÍGNIO.

 
Às 30 outubro, 2005 19:27 , Blogger Su disse...

letras....detesto o tempo
jocas maradas

 

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