segunda-feira, novembro 8

Desemprego

Não vou aqui falar do desemprego, que é real, e sentido por imensos portugueses. Vou falar de quem não aceita trabalho, podendo fazê-lo, pois ganha mais com o “subsídio de desemprego”.

No dia 16 do mês passado tive um acidente de carro: chapa batida, substituição de peças da carroçaria e pintura. Coisa para uns 5 dias.
Sempre que tenho problemas destes, levo o carro ao representante e como tenho seguro contra todos os riscos, não me chateio mais. Mas desta vez não foi assim. O carro só começa a ser reparado no dia 22 deste mês, isto é, mais de um mês depois. Manifestei a minha estranheza e foi-me dito o seguinte:
A marca, bastante conhecida, põe anúncios no jornal pedindo mão-de-obra. Os poucos que lá aparecem são para porem o carimbo (?) e poderem continuar a receber o subsídio e assim continuam até correrem o risco de perder o direito a ele.

Isto são “migalhas”, como dizem os que “sacam” milhares de milhões de € e os recebem também como gratificação de empresas estatais que apresentam elevadíssimos prejuízos. Julgava que aqui não deveria haver lugar a gratificações…

2 Comentários:

Às 15 novembro, 2010 19:11 , Blogger Manuel Rocha disse...

Pois ! Mas como esta perspectiva não vai bem com certas estratégias discurssivas, prefere-se atribuir a quem governa ( rosa, laranja ou tinto, estou-me nas tintas...) o exclusivo da raiz do mal...;)

Em Portalegre ando com oito marroquinos à azeitona. Portugueses, népia ! O centro de emprego mandou-me um tractorista ( os da casa fazem o varejo precisa de um para transporte ). Quando viu o tractor com que ia trabalhar ( JD 4256 DT de 2006 !!!! ), reclamou logo:
- Atão, na é cabinado ??
No dia seguinte meteu baixa!

:)

 
Às 06 dezembro, 2010 17:19 , Blogger Paulo Henriques disse...

E quanto pagam? será que pagam o suficiente? Falar é fácil, mas se derem uma volta no IEFP-Emprego, verão que pedem pessoas altamente competentes, com multitarefa e querem pagar apenas 500 euros ou menos. Há "n" casos desses.

Se um desempregado está receber 500 euros do fundo de desemprego, é natural que não aceite, pois terá mais despesas do que lucro.

Isto é um país em que muitos falam, mas poucos tem razão.

Muitas empresas querem é trabalhadores de graça e isso não é assim!

 

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