domingo, novembro 20

Nova Palavra para o Dicionário



Otário - indivíduo que defende, com fervor, mas sem argumentos, a construção do Aeroporto da Ota.

7 Comentários:

Às 20 novembro, 2005 14:46 , Blogger Peter disse...

Vão destruir a Portela e o aeroporto militar de Figo Maduro anexo.
Julgo que deixam ficar uns edifícios e pistas, para uma emergência.
Não comprendo porque motivo vão construir o prolongamento do Metro até ao aeroporto da Portela. Se calhar é para servir os futuros moradores dos terrenos a vender a peso de ouro.
Entretanto vão destruir moradias, evacuar durante anos, edifícios de vários andares e lixar a vida do pessoal que mora na zona Olivais Norte-Bairro da Encarnação, que até está bem servido de transportes públicos.

 
Às 20 novembro, 2005 17:25 , Anonymous Anónimo disse...

Eu penso que daqui até lá se calhar ainda mudam de ideias... Mas é chocante como se pretende avançar sem os estudos convenientes!!! E a malta que vive ali na Encarnação anda furiosa com essa história do metro. Ainda vai dar que falar. A mim custa-me a entender porque é que não fazem ligações entre as estaçõs existentes criando uma rede como os outros metros que conheço. É
um dos defeitos do nosso metro, onde para se ir de um local para outro, pertíssimo ( Alameda, Saldanha, por exemplo )temos de passar por 8 estações e um transbordo!

 
Às 20 novembro, 2005 22:06 , Blogger mfc disse...

Boa... acertou em cheio!

 
Às 20 novembro, 2005 22:30 , Blogger Peter disse...

ml:

O traçado previsto para o Metro, na ligação entre a Gare do Oriente e o Aeroporto (prolongamento da linha vermelha)a ir avante, originará que :

- Cerca de 2.000 pessoas sejam afectadas por esse traçado.
- Sejam desalojadas 40 famílias, durante um prazo "previsto" de 3 anos (já sabemos que será o dobro; é o costume …).
- Sejam provocadas fissuras, mais ou menos graves, em 91 edifícios.
- Sejam demolidas quatro pequenas vivendas geminadas, tendo cerca de 50 anos, mas onde os seus actuais moradores investiram bastante dinheiro na sua recuperação.
- Engarrafamentos monumentais!
- Espaços verdes destruídos!
- Estaleiros das obras a pouca distância de uma Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico!

Não compreendo que seja escolhido um traçado em que o túnel que passa junto às casas, com todos os inconvenientes acima apontados, seja escavado a céu aberto, enquanto que o que atravessa terrenos não habitados, é feito "em mina" (como se diz).
Ou talvez compreenda, nesses terrenos irão ser construídos mais "mamarrachos" de betão armado.
Depois de termos sofrido estoicamente as obras da EXPO 98, agora cai-nos este "pesadelo" em cima!

Não estamos contra a referida ligação do Metro, mas sim contra o traçado escolhido.
Uma obra de engenharia não pode ser concebida prejudicando o meio ambiente e os cidadãos moradores!

Será assim que o Governo defende os interesses dos cidadãos ?

 
Às 21 novembro, 2005 11:09 , Blogger Peter disse...

António Varela (dono da TINER, empresa de construção civil, obras públicas, imobiliário e fundos de inestimento) na revista Domingo, suplemento do Correio da Manhã, de 20 de Novembro de 2005:

"Com o aeroporto da Ota poderei vir a facturar cerca de 500 milhões de euros"

 
Às 21 novembro, 2005 11:28 , Blogger Peter disse...

bluegift, acessibilidade da Ota? A A1 está saturada, ainda a semana passada se enfeixaram lá 80 carros.
Porque não fazem o novo aeroporto do outro lado do Tejo, em Rio Frio?

Como é que todo o pessoal que trabalha na ANA e na TAP e que residem em Lisboa, vão e vêm diariamente para e da Ota?
Além disso o novo aeroporto, que vai custar um "balúrdio", terá um período de vida de apenas 15 anos.

Quanto ao Metro é feito em profundidade nos terrenos do Exercito, que a Manuela Ferreira Leite não conseguiu vender. Assim têm facilidade em vendê-los mais rapidamente.
Nas zonas habitadas, em que a grande maioria são bairros sociais, será feito a céu aberto, que é mais barato e não têm terrenos para vender.

 
Às 24 novembro, 2005 22:58 , Blogger Peter disse...

O economista Miguel Beleza considerou que a construção na Ota é "desnecessária e danosa para a economia".

O fiscalista Saldanha Sanches considera que o Estado não deve assumir riscos que poderão ter de vir a ser suportados pelos contribuintes.

Eu sou um simples "contribuinte", não tenho categoria para desdizer estas duas personalidades, mas acho que tenho pelo menos o direito de querer saber como é gasto o meu dinheiro.

 

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